quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Review Top of The Pops, 05/10, Sunset


      Uma festa dedicada aos anos 90, em homenagem ao aniversário da Bada e com shows da Chá das Cinco, Tamarindo e Vizzerdrix. Foi na sexta feira passada e tava muito foda! Fiquei até às cinco da manhã dentro da Sunset e gastei muito mais do que devia. Foda-se... valeu a pena!


A transformação - nos shows da Vizzer é Evil Jeager
      A festa se encerrou com um momento histórico, no qual Rodrigo Jaeger subiu nas caixas que ficam do lado do público e fez um mosh. Sim, o cara daquele tamanho se jogou no público. E, o mais incrível – DEU CERTO! Mas, vamos a como chegou até isso.

      O primeiro show foi da Chá das Cinco, mas como o clima tava legal e demorou pra começar, acabei me empolgando no trago ali na frente da Sunset e perdi quase toda apresentação deles. O pessoal que estava lá dentro comentou que foi bom, com as músicas próprias deles e alguns covers de Nirvana muito bem tocados.

      O segundo show foi da Tamarindo, que também demorou para começar. Já era tarde quando o vocalista e guitarrista da banda – Diego, ex Exploder e eterno Jeremy – começou a falar. E ele falou... Deu os parabéns a sua baixista que estava de aniversário, afinou diversas vezes a guitarra, falou, deu parabéns para a Bada outra vez, falou um pouco mais e, finalmente, começou o show. Não que tenha sido um momento chato, era quase um Stand Up. Ele falava e as pessoas davam risada. Deu uma boa animada no público e deixou tudo preparado para o som.


Me espichando o máximo para conseguir tirar foto por cima do Lucas
75% da Jeremy na festa
      A Tamarindo tocou diversos sons dos anos 90. Covers de Smashing Pumpkins, Radiohead, Queens Of The Stone Age e Mark Lanegan. Também algumas músicas próprias, que eu gostaria de poder avaliar melhor, mas acho que pelo nível de álcool do show, vou esperar outra oportunidade. Mas, já adiando que é algo diferente do que já vimos aqui por Santa Cruz, o que é muito bom. Um som grunge de verdade, bem anos 90. Eu curti.

      O show foi mais comprido dos outros que havia visto, e não contou com clássicas que gostava de ver, como Better Man e Rockin in the Free World. Mas, foi bom. Alguns destaques: Solo de Sweet child O' Mine sendo tocado durante uma música do Queens of The Stone Age e o som Creep do Radiohead, que é muito bom. 

      Ver o Diego tocando e cantando sob efeito de bastante álcool outra vez me deu bastante saudades da Jeremy. Tomara que um dia possa ver aqueles loucos tocando junto outra vez.

      Mas, o grande momento ainda estava por vir. A Vizzerdrix subiu ao palco já próximo das três da madrugada. O público ainda era
grande e parecia aguardar por aquele show. O começo veio já surpreendente – Once, do Pearl Jam! Coisa rara de se ver. E, foi foda! Jeager cantando muito. Chester demais na guitarra.

Foto by Gui Carpes
      Na sequencia veio mais Pearl Jam com Jeremy. Depois outras clássicas que agitavam bastante, como Cochise, Man In The Box - que teve uma participação especial que pode ser vista lá no começo do post - e Do The Evolution. Mas, nem se comparava ao que estava por vir. E, para a surpresa de muitos, começou Walk, do Pantera. Aí o público foi a loucura. Mesmo com pouca gente, rolaram algumas rodas punk. Sem tempo para respirar, já mandaram na sequencia Cemetery Gates! Show impossível de se descansar.

      Ainda teve System Of A Down com Aerials e Toxicity. Neste momento já estava sem voz, cansado e bêbado. Mas, seguiu! Voltou para o grunge com Why Go (aquela que começou o fantástico show de Porto Alegre) e Be Yourself, e encerrou, da maneira já clássica, com Killing In The Name Of! Todos pulando e cantando junto. A atuação da banda foi fantástica. Todas as músicas tocadas com perfeição e entusiasmo. Um show que vale a pena se assistir.


O grunge de Santa Cruz - Keep on rockin' in the free world!
      Mas, pediram por mais! E eles voltaram. Alive, do Pearl Jam que havia ficado de fora e, encerrando um show grunge da maneira mais clássica possível, Rockin in the Free World - aquela mesma que eu havia sentido falta antes. Nas duas tivemos a participação do Diego, que ainda estava na festa após o show da Tamarindo.

      E é aí que voltamos ao momento do começo do post. O ex Jeremy ficou cantando a música enquanto Jeager subiu nas estruturas e se jogou no público. Sorte que tinham pessoas grandes para segurar ele. O mosh deu certo e foi histórico. A noite foi. Era cinco da madrugada e a casa tava cheia ainda. O show poderia ter continuado que ninguém iria embora.

      Parabéns as bandas e a organização. Foi uma grande noite! Um ponto fraco foi só a tentativa de tocar Hunger Strike no final. Não deu certo. Tomara que um dia dê!


Obs: Qualquer confusão que eu tenha feito nas músicas e na ordem, é culpa do meu pouco conhecimento dos anos 90 e da cerveja. Minha praia é anos 60 e 70, mas me viro com o resto quando é preciso.

4 comentários:

  1. Igo, a gente não tocou Nirvana, rs. Mas o solo de Sweet Child O'Mine durante Feel
    good hit of the summer é mesmo o ponto alto do show. HAHAHAHAHAHA

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  2. HAHAHA Se agente toca Nirvana, a Bada sai da banda, hehe

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  3. Ah, muito bem. Bom saber que não tocaram Nirvana! hahaha... Mas, alguém tocou. Foi a Vizzer, então? Lembro de pessoas me tirando por causa disso.

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  4. Definitivamente eu não teria problema em tocar Nirvana, hehe, curto demais. Mas a Bada não curte, então não tocaríamos. Mas quem tocou DESTRUIDORAMENTE bem foi a Chá! Tocaram About a Girl, e foi muito foda! Não curtia um show de banda daqui a muito tempo que nem curti esse da Chá.

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