segunda-feira, 29 de julho de 2013

Dia Mundial do Rock no Setor 3 Parque da Ocktober Fest


      Não é novidade para ninguém que dia 13/07 foi comemorado o Dia Mundial do Rock. Como forma de celebrar a data criada por Bob Geldof, várias casas e praças da região organizaram festas de devoção ao estilo que nós, rockers, tanto gostamos. Uma delas foi no famoso "setor 3", um espaço que foi fechado em frente ao parque da Oktober, com a ajuda do secretario de cultura, o "vassora", que deu essa mão pra gurizada da Justo Meio poder realizar o lançamento do seu disco "O Rock não morreu", acompanhados de algumas bandas aqui da cena. Mesmo com ameaça de chuva, o evento foi um sucesso, contando com um grande publico, mesclando os antigos e a nova geração do rock na cidade.

      A primeira banda a se apresentar, foi a Charlotte, que conta com o Jean na guitarra (Justo Meio) e com a Francine no baixo (Empty), Icaro (guitarra), Ander (bateria) e Jean Dias no vocal, que por sinal mandou muito bem todas as musicas. A Charlote faz uma mescla do rock nacional, apostando nos covers de Matanza, que levantou a galera, com Maldito Hippie Sujo e E Bom é Quando Faz Mal, além de Titãs com Polícia e Geração Coca Cola do Legião Urbana. Para encerrar o show tocaram Deer Dance do SOAD. Na minha opinião, mais uma banda que promete muito nessa nova safra de bandas de rock da cidade.
                                                         

      A segunda banda a tocar foi a Avalanche, mandando seu hard rock malandro, e com um set de musicas reduzidos, a banda formada por Top Gun(vocal), Kurt(Baixo), Wesley(guitarra) e Gnomo(bateria), mandou alguns covers já conhecidos da galera e algumas surpresas. Entre as conhecidas estava a "farofa" com riff matador, Look What the Cat do Poison, Piece of me do Skid Row e Ela roubou meu caminhão do Matanza, Modern Day do Kiss e Highway to hell do Ac/Dc não ficaram de fora do repertório. Mas a cereja do bolo, foi sem duvida a participação de Clebinho Rock N Roll, no hino Rock n roll all night, com direito a air guitar, correr para o publico e girar no chão igual Angus Young. Nada mais apropriado do que isso para fechar o set do dia mundial do rock.

      A terceira banda a se apresentar, foram os anfitriões da festa, banda Justo Meio, lançando seu disco O Rock não morreu. Tocando o disco na íntegra, iniciaram o set com a musica "A morte", eu destacaria as divertidas "Perna de grilo" e "Deus é o dinheiro" com uma atenção especial a otima canção "Made in Deus" provável hit do disco, além do rock que da nome ao disco e, claro, a já conhecida da galera "Cão da rua". O Power trio formado por Finha nos vocais e guitarra, Jean no baixo e Jardel na batera, estão de parabéns e mostraram que ainda tem muita lenha pra queimar.


      Em seguida tivemos a apresentação da banda Empty, posso dizer que esta é a banda revelação. Já chegaram mandando Shoot to Thrill do Ac/Dc, Rock N Roll do Led, o set ainda contou com Born to be Wild, Moneytalks e You Shook me All Nigh Long, pra esquentar a noite da rockerada. Mas, eis que surge ele, sim, Clebinho Rock N Roll, novamente assume os vocais, desta vez para mandar as tijoladas, War Pigs e Iron Man do Black Sabbath, um belo show.


      Para encerrar, tivemos a apresentação da banda Seqüella, divulgando as musicas do seu próximo trabalho, a banda abriu o set com "Essa noite vai chover", "sozinho", "Tarde da noite", e uma dos primórdios da banda, "Fabricado na cozinha", seguida por "Eu quero é ser politico", a banda Seqüella, encerrou o festival do dia mundial do rock com a sensação de missão comprida.


      E que venham mais festivais deste formato, com o público comparecendo cada vez mais e apoiando as bandas da nossa cena rocker!

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Rockeira dos vales - Jhessica Struecker

Nome: Jhessica Struecker

Idade: 21

Status de relacionamento: Namorando

Cidade: Santa Cruz do Sul

Banda da região: Stiflers

Banda que não esta mais na ativa mas que gostaria de ver novamente: Pantera

Banda preferida: AC/DC

Melhor pub, casa de show: Icon e Sunset (nos dias em que não se escuta pagofunk)

Algo que foi marcante na sua vida rockeira: Bah! Acho que o primeiro CD de rock, a primeira camisa da banda preferida, o primeiro show... me trazem boas lembranças. Nada grandioso ainda.

Show que gostaria de assistir: Pink Floyd , pois eram shows bem elaborados com as mais modernas experiências visuais, Metallica e Blink 182 (SIM! BLINK! HAHAHA)


terça-feira, 23 de julho de 2013

Top 10 do Top - Os 10 discos mais marcantes na vida de Douglas Top Gun

O dia mundial do Rock já passou, mas escolhi aqui os 10 albuns mais marcantes nesta minha vida de rockeiro, para quem interessar possa, então, boa diversão.

Top Vocal/Guitarra banda Avalanche

1-Deep Purple: Machine Head
O que dizer de um disco que lançou clássicos eternos do Rock como "Highway Star", "Smoke On The Water", "Never Before", "Maybe I'm a Leo", " Pictures of Home", "Lazy" e "Space Truckin’"? Purple é demais 






2-Mötley Crüe: Dr. Feelgood
Após a “morte por overdose” de Nikki Sixx, a banda se trancou numa clínica de reabilitação e lançou o que é considerado um dos melhores álbuns da história do hard rock. O Mötley resolveu chamar Bob Rock para produzir esse disco, e o resultado não poderia ser outro: Kickstar My Heart e tantos outros sons fudidos. Pode-se dizer que emplacaram os 10 sons do disco



3-Def Leppard: Pyromania
É clássico atrás de clássico, definiria assim o Pyromania, Too Late For Love é uma canção viciante, sem contar com a timbreira de guitarras nesse disco, um clássico obrigatório 







4-Guns N Roses: Appetite for Destruction
Axl Rose era um vocalista carismático e de voz potente, que fazendo dupla com um guitarrista de feelling e criador de solos que grudam no ouvido, conquistaram uma legião de fãs no mundo todo. O Guns do Appetite era um rolo compressor e esse disco é foda, como o Slash mesmo conta em seu livro, muitos tentaram reproduzir o som do Appetite disco em estudio, com os mesmos equipamentos e o mesmo técnico de som, e mesmo assim não foram bem sucedidos. Esse disco é pura magia



5-Black Sabbath: Heaven and hell
Obra de arte. Se eu quisesse parar por aqui, poderia, mas ao mesmo tempo é um sacrilégio escrever só isso. O disco era tudo ou nada pro Sabbath. Após a demissão do Ozzy, tinha tudo pra dar errado, mas olha só o que os caras aprontaram? Me emociono até hoje ouvindo o Heaven and Hell.





6-Ramones: Ramones
Esse disco tem um significado muito especial pra mim. Quando resolvi aprender a tocar guitarra, tive a má sorte de escolher um professor digamos, meio "picareta", o cara me pedia o dinheiro das aulas adiantado e passava quase o tempo todo tomando café. Passado alguns meses nessa mesma merda, eu estava para desistir quando achei este vinil, e para minha sorte um colega de colégio (grande abraço pra você Renan) me emprestou uma revistinha de tablaturas, pronto, Blitzrieg Bop, o primeiro som de muitos Ramones que eu tirei na guitarra.


7-The Cult: Sonic Temple
O som deste disco mesclava perfeitamente melodia e agressividade que faltava pra banda fazendo a ligação do rock gótico dos discos anteriores ao Hard Rock bem mais pesado. Tenho ele em vinil até hoje






8-Motorhead: Ace of spades
Este disco eu encontrei no "balaião" de ofertas da multisom por 10 pilinha. O que dizer sobre o Motor? Uma banda que está acima do bem e do mal e este disco foi o precursor do thrash metal. A faixa título é o hino da banda 






9-Kiss: Revenge 
Melhor formação do Kiss. Lembro da tour de divulgação do disco, quando o Kiss veio pro Brasil e tocou no programa livre do SBT, bons tempos.







10-Metallica: Kill Em All
Eu gostava do Slayer, Iron Maiden, Megadeth, até ouvir esse disco. Metallica na sua melhor forma, sem frescura e sem firula. Gastei a fita de tanto ouvir no meu walckman





Por onde anda - Tiago Wachholz


Nome: Tiago Wachholz
O Poderoso Tiago

Quais bandas fez parte:
Poison Apples
Wild Rose/Ace Jester
Bigorna Blues 
Radio Source

Por Qual motivo abandonou:

      Na verdade, nunca abandonei, exceto em uma ocasião em que eu era muito "verde" e não sabia cantar nada e fui "saído" da banda, mas depois de um tempo refletindo, eu entendi as razões dos caras na época e estamos de boa novamente.

Ace Jaster
      No entanto, tirando aquela vez, muitas vezes alguns integrantes iam e vinham, outros não voltavam, ou até mesmo, acharam outras bandas em que se desenvolveram melhor, como é o exemplo do Machadada na DOZEDURO.

      Por isso, acredito que eu não abandonava, só não achava alguma banda com segmento linear onde todos integrantes queriam tocar a mesma coisa.

Pensa em voltar algum dia:

      CLARO! Todo o tempo. Fico olhando as indumentárias que usava nos shows, dobradas dentro do armário, e quase choro, HEHEHE.

      Brincadeiras a parte, nunca penso em parar, sendo que juntamente com mais uns caras, estamos tentando refazer uma banda e voltar a ativa pra fazer um agito legal pela região.

No que esta se dedicando:

      Atualmente, como eu disse ali em cima, estamos tentando voltar a tocar um hardão com paudurice, porque, mesmo gostando de heavy metal e outros estilos, as origens falam mais alto.

      Além disso, nos tempos de folga eu toco saxofone na Orquestra Municipal de Venâncio Aires.

Atualmente sente saudades:

      Sinto saudades de tempos simples, em que a gurizada lotava uma topic pra tocar em muquifos sem se importar se ia ou não chegar em casa no outro dia de manhã.

      Vestir roupas estilo glam e hard rock feitas pela tia e acabar com metade delas em cima do palco, sem se incomodar com o fato de estar tocando em um lugar feito pra pagodeiros.

      Arregaçar o volume, tomar um banho de cerveja e ficar indiferente com o fato de não ter retorno nenhum e depois as pessoas dizerem: Que show do caralho, vocês foram demais!

      Quem toca nesse meio "underground" aqui nos Vales sabe do que eu tô falando.


O que mudou na cena:

      Desde a época em que eu comecei a tocar até os dias de hoje, não mudou muita coisa.

      Sinto uma leve enfraquecida no movimento Rock n' Roll, mas nada muito relevante, pois o fato de ter uma banda e sair por aí para se apresentar é bem cíclico.

       Você começa a tocar por aí, alguns começam a desistir, mas sempre chegam pessoas novas querendo formar bandas e apoiar o movimento.

       A única coisa que realmente vejo pouco são as bandas de hard rock que, tirando a Avalanche e poucas outras, são raras. Alguns anos atrás eram muitas.


Que ano começou a tocar:

      Comecei a tocar em 2006, escondido dos meus pais, quem conviveu comigo sabe o que eu passei, hehehe. Até que em 2007 os guris da Wild Rose/Ace Jester me acharam e começamos a fazer um hardão animal. Desde lá, nunca mais pensei em parar.

Qual a maior roubada que se meteu:

      Uma noite a Ace Jester foi fazer um show tributo ao Guns n' Roses no Strike. Seriamos a última banda do festival, sendo que começamos a tocar por volta das duas horas da madruga.

      Durante a apresentação tinha um segurança que ficava passando pelo palco me encarando e fazendo sinal que com o relógio que já estava tarde.

       Então, no meio de "Pretty Tied Up", quando o segurança voltou a repetir os gestos eu comecei a xingar ele e quase acabamos nos atracando em cima do palco enquanto os guris não pararam de tocar.

       Depois do show ele ficou me esperando na saída com um cassetete na mão e para revidar puxei meu pedestal de metal. Por sorte uma galera interviu e não chegamos a entrar em vias de fato.

      Não gostaria de repetir isso.





quarta-feira, 17 de julho de 2013

Rockeira dos vales - Natália Machado

Nome: Natália Machado
Idade: 18
Status de Relacionamento: Solteira
Cidade: Santa Cruz do Sul
Banda da região: Vou optar por uma banda que não seja de nenhum amigo, porque se não complica haha. Então escolho a Justo Meio por motivos de: os shows que eu fui lembro de ter cantado muito e curtido muito os covers nacionais.

Banda que não está mais na ativa mas que gostaria de ver novamente: Bah, gostaria muito de ver os caras da banda Os Cascavelletes se juntarem que nem em 2007, mas com a sua formação clássica. Fazer mais um especial de aniversário de algum CD ou até mesmo se juntarem e para um novo álbum bem de canto, podendo depois voltar as suas bandas e seus projetos solos atuais, que por sinal não deixam nada a desejar. Os caras são fodas.

Banda Preferida: Red Hot Chili Peppers.

Melhor pub, casa de show: Gosto tanto da Sunset quanto da Legend.

Algo que foi marcante na sua vida rockeira: A unica coisa que me passa a cabeça para responder é o show da Cachorro Grande. Lembro que tudo nesse dia deu certo, ganhei vip, compartilhei momentos especiais com amigos, acabamos no camarim bebendo com o Boizinho  ecom direito a abraço apertado e soco no braço do Beto Bruno, nos divertimos muito.

Show que gostaria de assistir: The Strokes.

O que esta faltando na cena rock da região: Atitude, a galera parar de reclamar que não tem lugar pra tocar, pra curtir e beber e dar um jeito. Organizar festivais, se mexer! Parar de competir entre bandas e se unir.

terça-feira, 16 de julho de 2013

Rock N Roll Racing V

Mais uma prova de integração entre os rockers da região
      No dia 7 de julho aconteceu a quinta edição do Rock n Roll Racing, a competição automobilística que vem mobilizando os roqueiros da região a fazer um som um pouco diferente do habitual: o ronco dos motores.

Adrenalina a prova de frio e tempestades 
      Nesta ultima edição quem roubou a cena foi a chuva, que deixou a corrida ainda mais insana que o que estamos acostumados a presenciar, e também fez com que o índice de karts rodando fosse consideravelmente maior. Claro que isto não influenciou em nada na grandeza do evento, que contou com 20 competidores.

A chuva não impediu "os pegas" e ultrapassagens perigosas
      O campeão da ultima edição, Gnomo, baterista da banda Avalanche acabou perdendo seu posto, ficando em terceiro lugar. O grande campeão desta vez foi o Jackson, que deixou o segundo lugar para Mateus.

contra mão, não vale!
      Os destaques da edição ficaram por conta das meninas, que conseguiram uma boa colocação, no meio da tabela, e também por um fato inédito: a vitória de Willian “Pãr”, que acabou em quinto lugar, sobre Rodrigo Jaeger, que acabou ficando de fora do pódio, em um duelo pessoal que já vem desde a segunda edição da corrida.

Foto do pódio, meramente ilustrativa, pois o campeão foi o Jackson, empresário, piloto e dono da Pizza You
      A chuva e o frio foram tantos que desta vez nem a clássica foto do pódio acabou rolando, pois logo após a corrida veio o segundo desafio do dia: chegar até em casa encharcados.

      Em suma, mais uma bela festa, que nos deixa mais uma vez no aguardo do próximo Rock n Roll Racing!

Pelos poderes de Gayscol!
Colaboração: Vinícius Macedo Silva

sábado, 13 de julho de 2013

Agenda fim de semana do Rock!

O Dia do Rock vai ser do caralho por aqui! Já foi feita a introdução no POST anterior. Confiram na sequência, a agenda completa desse fim de semana.

Sábado, 13/07

Legend Rock Week — A Legend Music Bar organizou uma programação especial para a semana do rock. Todos os dias de festa da casa são voltados ao estilo musica homenageado neste sábado. Na quinta-feira, foi a “home edition”, dando espaço para bandas da cidade. Tocaram Vizzer, Avalanche e Tampa. Na sexta-feira, o destaque foi para o rock nacional, em um tributo ao Legião Urbana. E, neste sábado, a festa será com o melhor do rock and roll, homenagendo o maior guitarrista de todos os tempos: Jimi Hendrix.

A banda The Tex-Mex Trio vem de Porto Alegre para promover este grande tributo. Como abertura, os santa-cruzenses da Cosmic Door farão um show repleto de clássicos, como The Doors, The Who e Pink Floyd.

Lançamento CD Justo Meio — A banda Justo Meio realiza um evento especial no pórtico de entrada do Parque da Oktoberfest. A partir das 16 horas deste sábado, a banda comemora seus quatro anos de história e lançando seu primeiro CD. O festival conta também com participação das bandas Avalanche, Sequella, Empty e Charlotte. O local é público, portanto não será cobrado ingresso. É só chegar e curtir o rock and roll. Se chuver, fudeu.

Sunset Pub — Para comemorar o Dia Mundial do Rock, a Sunset trouxe de Balneário Camboriú a banda Nem Bin Laden Acredita, mais conhecida como NBLA. Seu som é definido como irreverente e que atinge vários estilos dentro do rock. A festa é para ser divertida e conta com várias promoções que podem ser conferidas no evento criado no Facebook. A banda de abertura será a própria Justo Meio, que seguirá as comemorações do seu aniversário e lançamento do primeiro CD.

Heróis do Tempo — O tradicional evento de Santa Cruz terá edição especial comemorando o Dia do Rock. Com show da banda Lobos da Estepe, a Beerside deve ter uma verdadeira noite de rock and roll. Terá decoração especial, telão com clipes da época e a conhecida animação que as festas do Heróis do Tempo sempre trazem. Os ingressos antecipados serão vendidos apenas na loja Dita Bendita, na Rua Borges de Medeiros, 594.

Domingo, 14/07

Circuito de Bandas Independentes — Neste domingo, o rock and roll segue em alta, desta vez na pista de skate de Santa Cruz, no Encontro estadual de BMX. A partir das 13 horas, shows das bandas Rebelados, Justo Meio (outra vez), Sequella, Nação Doente, Potato Chips, Graxaty HC e Three X, de Santa Maria, vão agitar o público. Chovendo, será na próxima semana.

Concerto de Rock — Fechando o fim de semana rock and roll, a Orquestra da Unisc promove um espetáculo voltado ao estilo. O evento começa às 19h30 deste domingo, no Auditório Central da Unisc, e conta com grandes nomes do rock santa-cruzense, como Renato Sperb (vocal e guitarra), Elisauer Greiner Lopes (vocal), Killy Freitas (guitarra), Astor Rocha (bateria) e Sílvio Roberto Marmitt (contrabaixo), além dos instrumentistas da Orquestra. O repertório contará com canções de Elvis Presley, Led Zeppelin, The Beatles, Pink Floyd, Rolling Stones, U2, Legião Urbana e Raul Seixas.
Segundo o regente da orquestra,  Leandro Schaefer, foram mais de 400 horas de trabalho para ter o show deste domingo pronto. Ingressos costam R$ 10,00. Estudantes, idosos e funcionários da universidade pagam meia entrada.

(Texos - este e o anterior - publicados originalmente no caderno Magazine do jornal Gazeta do Sul, no dia 13 de julho)

O Rock e seu dia em Santa Cruz!



      O rock vive e, neste sábado, é mais uma vez exaltado por todos. Mas, para quem é um adepto deste gênero musical, não existe um dia que não seja o dia do rock. Pois sem dúvidas, neste caso, a música ultrapassou as barreiras do som, e se tornou um estilo de levar a vida. Mesmo assim, neste 13 de julho, não faltam motivos para comemorar. E também não vão faltar oportunidades.

      A agenda em Santa Cruz do Sul está lotada de festas rock and roll. E assim deve ser também por todo o mundo. O estilo que surgiu há mais de 60 anos, e que já foi dado como morto muitas vezes, mostra que ainda é forte. Bandas novas surgem todos os dias. E, aquelas clássicas de décadas atrás, continuam forte e movimentando multidões. Pois o rock não é só uma música para se ouvir no rádio, o rock se vive.

      Camisetas pretas, cabelos compridos, tatuagens, tênis all star, calças rasgadas ou até nada disso. O estilo depende de cada um, de qual vertente do rock a pessoa se identificou. De Beatles, lá nos anos 60, ao Metallica, dos anos 80. Dos vocais gritados e solos de guitarra do Led Zeppelin, ao som simples e inovador do Strokes. Ou, quem sabe, do obscuro e pesado estilo criado pelo Black Sabbath até o ritmo dançante e eletrônico do Michael Jackson. O rock abrange todos e cada pessoa que gosta do estilo tem uma fase preferida, aquela música especial e a banda que dá sentido a vida.

      Nos dias de hoje, o rock segue universal, e aqui em Santa Cruz bandas ainda surgem e investem no sonho de ganhar a vida com o rock and roll. Para uma delas, o dia do rock é mais do que especial. Foi em um 13 de julho que o guitarrista e vocalista Rafael Koehler teve a ideia de iniciar sua nova banda, Justo Meio. “Para que curte, sabe a importância do Dia Mundial do Rock. Não foi combinado, mas foi em uma festa em um dia desses que tivemos a ideia de montar uma banda”, conta o músico que é conhecido como Finha.

      A Justo Meio comemora neste sábado quatro anos de vida. E não poderia estar em momento melhor. A banda está lançando seu primeiro CD. “Serão oito músicas, incluindo o single Cão da Rua, que foi gravado no estúdio Boca de Sons. O resto foi feito no meu home studio e masterizado pelo estúdio Banho Maria”, explica. O CD não terá versão física. Por enquanto, apenas foi disponibilizado um link no blog da banda, para quem quiser baixar gratuitamente.

      Mas, terá lançamento oficial. Neste sábado, a partir das 16 horas, a Justo Meio fará o seu Woodstock no pórtico de entrada do Parque da Oktoberfest. “Sempre sonhamos em lançar nosso álbum ali. É um lugar especial para nós, onde paramos muitas vezes antes dos nossos shows. Será uma tarde em clima de paz e rock and roll, que também servirá de aquecimento para a noite do dia do rock”, destaca o guitarrista.

Dia do Rock


      A data que ficou marcada como Dia Mundial do Rock é 13 de julho, graças a um festival ocorrido em 1985, chamado Live Aid. Organizado pelo músico e ator Bob Geldof, vocalista da banda Boomtown Rats, contou com nomes de peso da música internacional e teve um fim social. Toda a renda arrecadada seria destinada para combater a fome na Africa.

      O festival ocorreu de forma simultânea em Londres, no Wembley Stadium  e no JFK Stadium, na Filadélfia. Contou com nomes como Paul McCartney, The Who, Elton John, Black Sabbath, U2, Dire Straits, David Bowie, Santana, Madona, Eric Clapton, Led Zeppelin, Bob Dylan, Rolling Stones, Queen e muitos outros. Foi considerado o maior festival de música desde o Woodstock, de 1969.

      O Live Aid conseguiu em 16 horas de show acumular cerca de 100 milhões de dólares, totalmente destinados ao povo miserável da África. A partir dai, o Rock passou a se voltar mais para causas sociais, como é feito até hoje em festivais por todo o mundo.

No próximo post, a agenda completa de festas neste dia do rock em Santa Cruz

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Nove horas de puro rock em Igrejinha!


      A semana do rock começou da melhor forma possível para os quase três mil rockeiros que prestigiaram o festival de aniversário do Bar Tio Remi, no último sábado. Oito bandas promoveram quase nove horas de música boa no Parque da Oktoberfest, em Igrejinha, que estava lotado! E não foi apenas pela qualidade musical que a festa se destacou. A organização, a segurança e o respeito com o público também são fatos que explicam como esse rock bar consegue se manter por oito anos ativo e crescendo.

      O clima de chuva e a desconhecida cidade de Igrejinha assustaram aqueles que vieram de longe, como foi o caso da excursão que saiu de Santa Cruz do Sul com 25 pessoas. Os ingressos, já comprados há meses, precisariam ser retirados na hora. Falta de organização comprometeria todo o festival neste caso. Porém, a chuva não veio, o acesso ao Parque da Oktoberfest foi fácil e a retirada dos ingressos não levou nem cinco minutos. Tudo certo para curtir a noite repleta de rock and roll. Porém, a Polar custando cinco pila a latinha doeu no bolso...

      A primeira banda a subir no palco não era uma das mais esperadas. Tocata y Fuga não tem ainda uma grande relevância no cenários musical do Estado. Mesmo assim, em uma noite com gigantes do rock gaúcho, eles conseguiram deixar sua marca. Apostaram em uma fórmula simples: os clássicos. Mandaram sons que iam de Led Zeppelin até Metallica. E, quando o público estava conquistado, investiram também em suas músicas próprias, que, com influência vinda dos anos 70, agradou.

      Na sequência, o show foi da Graforréia Xilarmônica. Pontualmente, os irreverentes músicos subiram ao palco e fizeram o seu melhor. Grande parte das músicas deles não são muito conhecidas, mas existe um grande respeito pelas composições e letras diferenciadas que eles trazem. E, claro, o grande clássico Amigo Punk, colocado sem destaque algum dentro do set list, fez pela primeira vez o ginásio ecoar. Naquele momento deu pra sentir a força que o público teria no festival. E isso se viu mais ainda nos shows que deram sequência ao da Graforréia.

      Representando um rock mais atual, a terceira banda da noite foi Vera Loca. Nesse momento, o ginásio do parque já estava praticamente lotado. O público cantava e participava do show, encantando até os músicos no palco. Para responder a boa recepção dos rockeiros, a banda investiu em músicas para animar. E, para isso, nada melhor que AC/DC. Mesmo assim, a famosa Borracho y Loco, a balada Palácio dos Enfeites e o novo single Graffiti mostraram a força das composições próprias desta que já é uma grande banda do rock gaúcho.

      Voltando para os anos 80, subiu ao palco a Tenente Cascavel, revivendo clássicos absolutos do rock nacional daquela década. A banda que une TNT e Cascavelletes fez um show repleto de sucessos, acompanhada pelo enorme público do começo ao fim. Identidade Zero, Lobos da Estepe, Sob um Céu de Blues e Cachorro Louco foram destaques. Nessa hora, passado da meia noite, a animação era altíssima mas o cansasso já aparecia também. A sequencia matadora de shows deu uma parada com RS115, uma banda desconhecida que tocou apenas composições próprias.

      Nesse momento, deu pra descansar e tomar um ar na parte externa do ginásio. Porém, quem também deu as caras com a chegada do domingo, foi a chuva. E, quando uma das atrações mais esperadas da noite subiu ao palco, estava todo mundo dentro do local aguardando. Cachorro Grande fez um baita show, investindo no seu instrumental de muita qualidade, na potência do vocal de Beto Bruno e nos seus grandes sucessos.


      Roda Gigante, Que Loucura e Dia Perfeito deram espaço para o guitarrista Marcelo Gross aparecer. O vocal se destacou em Hey Amigo e Lunático. E, a balada Sinceramente, foi o momento do público fazer um coral inesquecível para acompanhar a banda. Cachorro Grande fez um show a altura do nível que eles se encontram. Seus sucessos e sua performance ao vivo dão razão para quem os considera a maior banda do Rio Grande do Sul.

      Já se encaminhando para o fim, as paulistas da Nervosa vieram para surpreender. Três gurias tiveram a difícil responsabilidade de tocar entre dois gigantes — Cachorro Grande e Tequila Baby. Porém, o elemento surpresa jogou a favor delas. As metaleiras se destacaram pela beleza, no primeiro momento, e depois pela agressividade do seu som. Difícil imaginar mulheres com aquela aparência fazendo um thrash metal tão pesado. O vocal gritado e o som sujo agradou o público que respondeu com muita agitação e rodas punk.


      Para fechar — e neste caso, vale usar o clichê — com chave de ouro, Tequila Baby! A maior banda punk do Estado e uma das mais famosas do Brasil, veio para provar que o festival não daria chance para o cansasso do público. Nesse momento, a chuva era forte e o vento a trazia para dentro do ginásio. Molhava público e banda, mas nada que diminuísse a animação. Do começo ao fim, rockeiros cantavam junto com o rouco vocal de Duda Calvin, que respondia com clássica depois de clássica. Velhas Fotos, 51, Ralph, Negue e, encerrando, Sangue, Ouro e Pólvora, foram as que marcaram a passagem do Tequila pelo festival.

      O bar Tio Remi promoveu uma festa inesquecível para o público que lotou o local. Na volta para Santa Cruz, uma única certeza — ano que vem, no aniversário de nove anos, todos querem voltar!

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Festival com o melhor do Rock Gaúcho!



      Amanhã um grande festival exaltará o rock gaúcho em Igrejinha. Esse denominação regional que, ao longo dos anos se tornou até um estilo musical diferenciado, segue com força e em constante renovação. A prova disso estará no palco do Parque da Oktoberfest — infelizmente não de Santa Cruz — na cidade que fica na região metropolitana de Porto Alegre. A festa comemora os oito anos do rock bar Tio Remi, clássico da região.

      Vamos a escalação: representando os primórdios do rock gaúcho, o supergrupo Tenente Cascavel, que resgata clássicos oitentistas das bandas TNT e Cascavelletes, Graforréia Xilarmônica, surgida no final dos anos 80 e Tequila Baby, o grande nome do punk, formada em 1994. Já chegando nos anos 2000, Cachorro Grande, uma das maiores do atual rock do Estado, e Vera Loca. Ainda não tão conhecidas, as bandas RS115 e Tocata y Fuga vão apresentar seus trabalhos em meio a tantos clássicos. Representante estrangeira neste festival gaúcho, é a banda Nervosa, de São Paulo, que, formada apenas por garotas, investe forte no thrash metal.

      Para uma cidade que tem aproximadamente 30 mil habitantes como Igrejinha, um festival deste tamanho é de causar inveja a lugares como, por exemplo, Santa Cruz do Sul. Mas, conforme o Diretor Técnico e Artístico do bar Tio Remi, Aguiovani Oliveira, o segredo é fazer o que o público quer, sem cobrar preços abusivos. “Se querem a banda Matanza, trazemos Matanza. Se querem Tequila Baby, é o que damos a eles. Sempre cobrando um preço justo e dando espaço para o crescimento das bandas da região”, explicou Oliveira.

      Conforme o diretor, esse é o segundo grande festival de aniversário do bar e a ideia é crescer. “Seguimos exaltando o clássico do rock gaúcho e dando espaço para bandas daqui. Porém, não descarto a possibilidade de trazer grupos de fora do Estado, como é o caso da Nervosa neste ano”, conta Oliveira. Ele ressata que bandas como a paulista e as duas gaúchas que não são tão conhecidas, expõem um estilo do bar de abrir espaço para novidades. “Queremos dar a oportunidade do rock gaúcho e nacional seguir vivo e crescendo. Por isso damos a oportunidade de bandas não tão conhecidas tocarem, muitas vezes, com seus ídolos.”


Tocata y Fuga — 20 horas — http://www.tocatayfuga.com.br/
A primeira banda a subir no palco é gaúcha, formada em 2005, mas não tão conhecida pelo público em geral. Tocata y Fuga é composta por Gustavo Malagigi no vocal, Tiago Oliveira na guitarra, Leonardo Kohlrausch no baixo e Andrei Dietrich na bateria. O show é para agitar o público que estiver desde o começo no local. Deve contar com um misto de rock setentista com o heavy metal dos anos 80, indo de Led Zeppelin e Deep Purple até Metallica e Iron Maiden. A banda também investe em músicas próprias, com influências de Black Sabbath e Jethro Tull, que certamente serão apresentadas no festival.

Graforréia Xilarmônica — 21 horas — https://www.facebook.com/GXoficial
Segundo show do festival traz já uma das clássicas bandas do Estado. Formada por Frank Jorge, ex Cascavelletes, em 1987, a Graforréia Xilarmônica tem uma canção que é considerada hino gaúcho: Amigo Punk! Além disso, o show conta com diversos outros clássicos e a irreverência característica da banda, conhecida pelo seu som bem humorado, divertido e despreocupado, com alguns toques de música nativista.


Vera Loca — 22 horas — http://www.veraloca.com
Outra banda gaúcha, essa da geração mais recente, é a terceira atração do festival. Vera Loca, formada em 2001, já tem quatro álbuns lançados e um sucesso crescente nas rádios do Estado. Com seu hit Borracho y Loco, versão de  um clássico do rock argentino gravado originalmente pela banda Los Enanitos Verdes, o grupo se tornou conhecido por todo o País. Recentemente, gravaram um DVD ao vivo no bar Opinião, em Porto Alegre, onde lançaram um novo single: Graffiti, outra verão, desta vez da banda Inmigrantes.

Tenente Cascavel — 23h30 — https://myspace.com/tenentecascavel
O quarto show, no auge da festa, é da banda que reune dois dos maiores nomes do rock gaúcho: TNT e Cascavelletes. As duas clássicas do rock nacional dos anos 80, se reuniram na Tenente Cascavel. Formada por Tchê Gomes e Márcio Petracco, ex TNT, e Luciano Albo, ex Cascavelletes, junto com o baterista Paulo Arcari, eles revivem hits que todo mundo canta junto, como Não Sei, Cachorro Louco, Sob Um Céu de Blues e Jéssica Rose. Além disso, exitem também composições próprias que seguem o estilo criado pelos próprios há quase 30 anos.

RS115 — 00h30 — http://www.rs115.com/
Banda formada em 2004 e que, desde 2009, vem investindo apenas em música autoral. O show destes gaúchos deve apresentar músicas do seu primeiro EP, lançado no começo deste ano. A banda, na formação atual, segue uma linha rock and roll e pop rock, mas com uma sonoridade de anos 80. Ela traz o peso das bandas tradicionais da época e suas peculiaridades. O EP, chamado de O Bom e Velho Rock And Roll, pode ser ouvido na íntegra no site dos caras.

Cachorro Grande — 1h30 — http://www.cachorrogrande.com.br/
Uma das maiores bandas do rock gaúchos dos últimos tempos, a Cachorro Grande lançou neste ano seu primeiro DVD. Gravado no Rio de Janeiro, o show conta com clássicas dos seis discos da banda, que faz apresentações por todo o país e tem hits como Lunático, Você Não Sabe o Que Perdeu, Sinceramente e Dia Perfeito. Os integrantes são Beto Bruno, Marcelo Gross, Rodolfo Krieger, Pedro Pelotas e Gabriel Azambuja, e o disco de inéditas mais recente se chama Baixo Augusta, com o single Difícil de Segurar.

Nervosa — 3 horas — http://www.nervosa.com.br/
A única banda que vem de fora do Rio Grande do Sul, também se destaca por ser a que tocará o som mais pesado da noite. Com seu thrash metal, o trio Nervosa, é formado apenas por garotas. Com influência de Slayer, Sepultura e Exodus, essas meninas viajam por todo o País, surpreendendo e agitando. Ainda sem nenhum material lançado, a banda deve ter seu primeiro álbum ainda neste ano. No momento, as três metaleiras dividem seu tempo entre shows e gravações em um estúdio paulista.

Tequila Baby — 4 horas — http://www.tequilababy.com.br
Encerrando o festival, já dentro da madrugada de domingo, outro gigante do rock gaúcho. O punk da Tequila Baby promete fazer o público se agitar ainda no final do festival. Formada em Porto Alegre, em 1994, a banda tem em sua frente o vocal gritado de Duda Calvin, que irá entoar clássicos como Velhas Fotos, Melhor do Que Você Pensa e Sexo Algemas e Cinta-Liga. Ano passado, a banda lançou o álbum Por Onde Você Andava?, mantendo o punk rock vivo no Rio Grande do Sul.

Rock N Roll Racing V Internacional - Parte IV


      Chegamos finalmente aos ultimos 5 competidores do Rock N Roll Racing V Internacional, que acontece neste domingo dia 07/07, no Cartódromo do Parque do Chimarrão em Venâncio Aires.

Jonas Gonçalves:
Vindo direto de uma noite de muito rock em Igrejinha , volto à minha cidade para disputar o evento automobilístico mais foda da região! Conto com o apoio da torcida venâncio-airense e com as batidas dos outros participantes para ganhar posições!









Jackson Gerhardt:
Sou o Jackson, empresário e adoro pizza. Sou sinistrão, galera!








Thaís Zatt:
Oi todo mundo! Primeira vez participando do Rock N' Roll Racing. Espero ao menos chegar à frente dos companheiros noobs! Quem sabe alcançar o pódio...









Mauricio da Silva:
Adoro correr










Douglas "Top Gun" Martins:
Participei de todas as edições do Rock N Roll Racing, em algumas dei sorte e em outras não, mas o que importa é a integração da galera que curte rock, da amizade e das risadas. Rock N Roll Racing é especial porque envolve minhas paixões, a primeira é o rock n roll e a segunda é a velocidade, então, tenho certeza que domingo, vai ser FODA!