quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Rei dos Gigs - Grupo 11

      Ele está de volta! Após uma semana e meia parado,o queridinho, menosprezado, odiado, amado, e copiado, o Rei dos Gigs está na área novamente, tentando honrar a memória das bandas que já se foram, divulgar as bandas que estão na atividade e consolidar o blog como um local de informação, debate e divulgação do rock local.
   
      Estamos dando início aos grupos extras, que nasceram da iniciativa dos próprios leitores, que foram nos lembrando de várias bandas que mereciam uma vaguinha por aqui. Só deixamos claro que acabou o leite da tetinha... novas bandas só para um próximo Rei dos Gigs, algo que não ocorrerá tão cedo, pois temos outros projetos muito legais saindo do forno, dos quais vocês serão informados em breve.
   
      "E lá vamos nós..."

      Máfia dos Caça-Níqueis:

     A Máfia dos Caça Níqueis nunca sairá da lembrança de muitos por um triste motivo: foi a última banda a tocar no saudos, idolatrado e finado Vitrolão!


     A Máfia tocava rock gaúcho, como Cascavelletes, TNT, Cachorro Grande, Engenheiros do Hawaii, Identidade, Cartolas, e com horosas excessões, tocava também Camisa de Vênus e Raul Seixas, além de próprias.

      A Máfia dos Caça-Níqueis era: Carlos Staviski - Voz e Guitarra; Giovane Brandt (Kurt) - Baixo; Diego da Silveira - Bateria; e Manoel Carvalho - Guitarra;





    Rosa em Chamas:

     Mais uma das bandas clássicas que nos foi lembrada por leitores e amigos, a Rosa em Chamas surgiu em 2001, mas teve sua fase áurea entre 2003 e 2005, quando o vocalista da banda, o Mikaelo, reanimou o projeto e deu sequência aos trabalhos que já vinham levantando o público anteriormente. A banda começou tocando covers, de heavy metal e grunge, clássicos, basicamente, mas depois de algum tempo resolveu mudar seu estilo, partindo para o pop rock, e foi nesse estilo que iniciou a compor seu material próprio.


     O repertório era bem amplo, contava com Ultraje a Rigor, U2, Reação em Cadeia, Blink 182, Green Day, Tequila Baby, Spin Doctors, Raimundos e mais alguns. A banda tinha composições próprias, e planos de gravar seu disco, mas o fim dessa história, não pude descobrir/lembrar. Se alguém souber, prenda o grito.

     Rosa em Chamas era: Mikaelu – Vocal; Diogo Bohm – Bateria; Daniel Bernat – guitarra solo; Everton Assmann – Baixo;



    Proibida 77:

     Banda de Sobradinho, com fortes influências do Punk Rock, e como eles mesmo dizem em seu palco mp3, adeptas da teoria do “faça você mesmo”. É por isso mesmo, que possuem músicas próprias, em boa quantidade, na plataforma que citei. Foi outra banda que passou pelo Vitrolão, e tocou em muitos outros palcos da região.

    Proibida 77 é: Cássio – Baixo, Voz; Ferna – Guitarra; Cleiton – Bateria;





     Arkansas Storms:


     Os rio-pardenses da Arkansas iniciaram a banda em 2010, com a proposta básica de tocar Hard Rock, porém eles também vem tocando em seus shows algumas músicas que não são do estilo, mas que levantam a galera, como Have You Ever Seen the Rain do Creedence Clearwater Revival, Another Brick In The Wall do Pink Floyd, Ana Júlia do Los Hermanos, entre outros. Talvez por isso se classifiquem como banda de Hard e Classic Rock em alguns dos seus vídeos.

     A formação atual da Arkansas é: Carol Delmenstre - Vocal; Andre Weber - Guitarra Solo; Vitor Saraiva - guitarra base; Charles Vieira - baixo e Jones Winck - bateria.

    Os vídeos e fotos aqui mostrados são com a formação anterior.





 

    Tom Turbina:


    Formada em meados de 2007, a Tom Turbina, de Venâncio Aires, tinha influência de clássicos do rock n' roll, como Rolling Stones, Led Zeppelin, The Who, Deep Purple e The Doors. Tocando covers destes clássicos, e investindo em material próprio, tocaram em diversos festivais da região, inclusive no Festival de Bandas da Unisc, que foi o primeiro festival de maior importância de muita gente por estas bandas.

    A Tom Turbina é: Júlio Schereen - Bateria; Maicon Wollmann - Baixo; Luiz Jantsch - Guitarra; Rafael Leonhardt - Teclado; e Marlon Rocha - Vocal;


http://www.orkut.com/Main#Community?cmm=17987160&hl=pt-BR







     Rock N' Live:


     No ano de 2008 formou-se a Rock N' Live, uma banda de Sobradinho, que tem influências bem abrangentes, indo do Blues e passando pelo Hard Rock e Heavy Metal. A banda tem um repertório recheado de grandes clássicos, incluindo o grande Grand Funk Railroad. A banda já fez alguns shows por Santa Cruz, e o seu baterista, Allan, toca na banda Legend, residente da Legend Music Bar.

A Rock N' Live é: Adriano - Vocais; Cove - Guitarra; Xula - Baixo; e Alan - Bateria;


Um KGB Rocks Festival
Fontes das fotos e informações citadas da Rock N' Live:
 http://pirarural.blogspot.com
 Giovane Brandt (Kurt)












     Hocus Pocus:


     A Hocus Pocus é uma banda de Heavy Metal, cuja data de fundação não pude apurar de forma confiável, mas de onde se destaca a presença constante nos palcos da região entre 2007 e 2009. A Hocus Pocus fez em várias ocasiões a figura de Black Sabbath Cover da noite, e foi assim que assisti a banda algumas vezes nesse período que citei. A banda também investiu em composições próprias, e tem alguns vídeo no youtube e deixo aqui o vídeo de Poder da Criação.



A Hocus Pocus, quando da gravação do vídeo acima, era: Daniel Barros - Bateria; Amiel Scheid - Guitarra;   e Jean Fernandas - Baixo; O vocal deste power trio não identifiquei.


     Orgasmachine:


     Banda rio pardense, que tinha um repertório com covers de respeito, daqueles que agitam o público sem muita distinção de estilo. Entre eles, podemos citar Matanza (nunca faz mal tocar um Matanza) e Velhas Virgens. Não é difícil de lembrar/concluir que os shows da banda eram animados e escrachados, pois essa sempre foi a intenção das bandas que eles tocavam em seus shows.

     Não conseguimos maiores informações para compartilhar com vocês, se alguém souber de algo mais sobre a banda, pode usar os comentários, ou enviar um e-mail para valesindependentes@gmail.com.



terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Fighters Rock Parte 1

     O último sábado foi marcado em Venâncio Aires pela realização do primeiro Fighters Rock. Como foi dito na matéria de sexta-feira, o evento ocorreu na Morada Velha, no Parque do Chimarrão. Apesar do Igo achar "feio", eu achei o galpão bem legal, e a temperatura lá dentro foi alta, literalmente.

Joker Dogs
     Como já foi dito aqui anteriormente, o festival é a materialização da idéia do Raul Geller, e quem tem boas idéias merece reconhecimento. Parabenizamos o Raul pela iniciativa, organização e planos futuros, sim, os planos para o futuro são muito bons, audaciosos, mas muito bons. Enfim, quem não tenta, não consegue, e o blog está aqui para ajudar a divulgar essas iniciativas.

Caut!on
     A primeira banda da noite foi a Joker Dogs, que já teve seu nome citado e seus shows comentados algumas vezes aqui no blog. Confesso que chegamos no local na parte final do show da Joker Dogs, por isso não posso fazer grandes comentários à respeito, apenas dizer que ouvimos covers de grandes clássicos, e sua nova versão de Memories, música própria, que foi distribuida junto com o EP da banda, ainda no início do show. A nova versão de Memories já está disponível aqui no player do blog.

     A segunda banda da noite foi a santa-cruzense Caution, também outra frequente por aqui, que tocou seu repertório já conhecido, com algumas adições/retornos, dos quais destaco Attitude dos Misfits e principalmente Anarchy In The UK. Volto a destacar a presença de palco da gurizada, é uma banda que tem muitas bundas a chutar por aí, usando uma gíria de gringo pra dizer que eles muito gás pra gastar por aí, e gostaria de ver mais umas composições deles, pra fazer companhia à Susie, a boneca inflável. Seria muito legal (dando uma incentivada básica).

 

Sastras


      A terceira banda à subir ao palco foi a Sastras, de Butiá. A Sastras é uma banda que vem há um bom tempo investindo em seu material próprio e matando no peito a árdua tarefa de apresentar um repertório muitas vezes desconhecido do público, que vê o seu show pela primeira vez, e que pode estranhar e não entrar no "pique" da banda. A tarefa se torna ainda mais árdua, e digo isso mesmo sendo um fã do estilo, quando se leva em consideração o fato de ser uma banda de metal melódico, que há anos não conta com nenhum representante em Venâncio Aires e nas cidades vizinhas.

       Provavelmente já acostumados em mostrar seu trabalho pela primeira vez para um público, a banda usou  de sua habilidade no palco para prender a atenção de todos, e fez um belo show de metal. Alguns covers foram tocados, mas muito poucos, um deles foi Cemetery Gates do Pantera, mas o foco realmente foi para o trabalho autoral da Sastras, que aliado à excelência em todas as posições da banda, deixou muitos de queixo caído, e outros estranhando ao ouvir um metal melódico em português pela primeira vez.

       Como o baterista tinha o seu próprio equipamento, e fez questão de usá-lo, houve uma demora além dos 15 minutos na troca de bandas, que deixou alguns impacientes, mas não vejo alguma solução possível naquele momento, e o show da Sastras não seria o mesmo sem a bateria própria da banda. São alguns imprevistos necessários para se exercer o metal. Hahahah

      Pra quem quer conhecer o trabalho da Sastras: http://www.myspace.com/sastras





   A Avalanche foi a quarta banda, e executou boa parte de seu repertório, com os já recentes acréscimos de Matanza no fim do set list, que ocasionaram algumas das maiores rodas punk da noite. Me arrisco a dizer o seguinte: o público estava muito louco até o show da Avalanche, mas ele foi totalmente insano durante e após o show dos caras. Isso tem uma motivo bem claro, que foi o anuncio feito pelo vocalista da banda e colega daqui do blog, o Douglas Martins Top Gun Rocker, de que eles estariam gravando algumas imagens para fazer um clipe e que eles queriam ver alguns "stage divers", ou "mosh", pra por no vídeo. Pronto, fez-se então uma anarquia ainda não vista na noite.




 

















    O repertório, como já disse, foram os clássicos já de costume executados pela banda, com as recentes adições de Matanza e Johnnie Be Good, e com as músicas próprias da banda: No Rastro da Bala e Amanhã. Esta última, volto a dizer, tem um refrão muito legal.

    Por hoje ficamos por aqui, porque o tempo tá curto pra mim e temos muuuito mais pra contar do Fighters Rock! A parte 2 vem aí mais rápido que cavalo de carteiro.





    Mais fotos das bandas citadas:

Caut!on











sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Novo festival independente em Venâncio Aires - Fighters Rock


      Imagino que grande parte dos leitores aqui do blog, como também os que escrevem nele, já tiveram a vontade de organizar um festival de bandas. Alguns fizeram e acredito que poucos estão até hoje nessa, mas certamente a grande maioria ficou só na vontade. Achou que isso era impossível, que não teria como promover algo assim, mesmo tendo boas ideias. Falo por experiencia própria, já cheguei a planejar um, mas acabei deixando pra trás.

      Bem, na tarde de hoje conversei com Raul Geller, morador de Venâncio Aires, e que com seus 20 anos está organizando o Fighters Rock, e tá fazendo isso sozinho! Na conversa que tivemos, perguntei sobre de onde veio a ideia, como ele selecionou as bandas que vão fazer parte e o que ele pretende pro futuro, já que o Fighters já é uma realidade e tudo indica que vai dar muito certo. Pelo que falam por ai, pode até ser o maior festival que já teve na cidade do chimarrão!

      Venâncio que é uma cidade que sofre com a falta de local e pessoas engajadas em promover o rock, temos dois festivais que acontecem por lá, que é o Rats e o Hellementos. Além disso, todos devem lembrar do Vênus, que promoveu sempre grandes festas com ótimo público (e um baita trago, pelo menos pra mim). Mas, mesmo com esses eventos, ainda é pouco para tudo que a cidade e os músicos de lá e da região precisam. Não existe lá uma Sunset, uma Legend ou um Rock na Colina, que todo fim de semana colocam bandas pra tocar, esses festivais independentes têm duas ou três edições por ano e isso é muito pouco pra uma cidade como Venâncio.

      Além desse problema de poucos festivais, eles normalmente mantem um mesmo estilo, mais para o trash. Sempre com bandas pesadas e sem muito espaço para outros tipos de música. Foi vendo tudo isso, que o Raul decidiu tentar algo novo! A ideia inicial surgiu no seu aniversário do ano passado, em novembro, quando ele e duas amigas falavam o que gostavam e o que não gostavam nas festas da região. Com várias sugestões de como fazer algo melhor, ele decidiu colocar isso em prática de verdade, sem saber tudo que isso poderia trazer, tanto de dificuldades quanto de exposição.

      Acabou decidindo por fazer isso sozinho, com toda a experiencia de muitos festivais, vendo tudo que dava errado, ele foi pensando em fazer algo de qualidade. Começou fazendo uma página no facebook e uma comunidade no orkut pra encontrar bandas que estivesse interessadas em tocar. Selecionou algumas daquelas e de outras correu atrás. Juntou nove bandas, que se diferenciavam em estilos e em cidades, e elas são:

Line of Head – banda de metalcore de Montenegro
Vallium – banda de grunge de Passo Fundo
Joker Dogs - É Venâncio-airense e une rock and roll com country
Sastras – Toca metal, de Butiá
Linfoma – Dá preferencia ao rock nacional, é de Caxias do Sul
Melancias Indigestas – Banda de punk rock/hardcore de Venancio
Avalanche – Que toca Hard Rock Santa Cruz
Caution – Hardpunk de Santa Cruz
In Plane – Próprias, um rock mais pesado de Taquari

      Achou apoio e fez bastante divulgação. O local escolhido para o Fighters ocorrer foi o Parque do Chimarrão, lá aonde tem a Fenachim. Vai ser na Morada Velha, uma casa feita de madeira, que dá um estilo bem gaúcho, e tem grande espaço para o público. E vai precisar! Só no evento do facebook já tem 250 pessoas confirmadas, e deve ir muito mais!

      Quando perguntei ao Raul se ele esperava todo esse público, ele me respondeu: “Eu não pensava no público, eu só queria fazer um festival do meu jeito, sabe? Eu gosto muito de qualidade nas coisas que faço. O Fighters creio eu que é o primeiro festival 100% legalizado aqui”. E é isso que está atraindo tanta gente, qualidade e confiança. As pessoas vão lotar o Parque do Chimarrão pois sabem que lá vão ver bandas boas, com um som de qualidade e bebendo cerveja bem gelada (assim em espero).

      Para o futuro, Raul pretende aumentar! O festival está só na sua primeira edição e já parece algo confirmado na região, então para a próxima ele pretende trazer pelo menos uma banda grande, de relevância nacional. Até já entrou em contato com a produtora que organiza shows. Nos resta esperar e torcer para que dê certo!


      Voltando ao começo, então, quando falei nos sonhos de realizar um festival próprio, ele me disse: “Me falavam que não ia dar certo quando comecei com essa 'doideira', sabe? Pouca gente achava que eu ia tão longe, ainda mais sozinho. Mas, to feliz com tudo que consegui, e com todo apoio que ganhei dos amigos e da família. Isso me deu muita força pra continuar com esse projeto, e até fazer outros. Eu amo o rock, e vejo pouco por aqui. Me sinto agora no dever de trazer ele.” E é de pessoas assim mesmo que o interior precisa.

      Mas, não é fácil, como ele mesmo falou: “Logo de cara, quando pensei em fazer. Achei que era bem 'sussa', só arrumar as bebidas e bandas e já tá feito. Só que não é bem assim, é muito trabalho. Cada coisa que tu acha que tem que fazer, multiplica por cinco. E dobra depois! E cada uma das coisas que tem que fazer dai refletem em mais coisinhas a serem feitas. É MUITO TRABALHO. Corri todos os dias e sempre com a cabeça cheia. Quem tiver afim de fazer um festival tem que saber que exige muito trabalho, e principalmente responsabilidade. Mas, correndo atrás consegue sim.”

      Então, se tu ai já sonhou em fazer um festival, tira a bunda da cadeira e se esforça para fazer dar certo. O rock precisa disso, as bandas precisam e o público precisa. Sem pessoas que se dediquem, não tem como funcionar. Ai está um belo exemplo, uma ideia que surgiu em uma conversa, pode se tornar o maior festival já feito na cidade de Venâncio Aires.

      Pra quem quiser conferir toda a qualidade prometida pelo Raul, e que já dá para ver que vai ser assim mesmo, é só ir amanhã (25) no Parque do Chimarrão, e começa cedo! As 20h a primeira banda já sobre ao palco, e o rock deve rolar solto até o começo da manhã de domingo, os ingressos na hora vão estar 15 reais e antecipados é só 10 pila. Não deixem de conferir, pois garanto que vai valer a pena, é o rock and roll na sua essência.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

No Covil da Devilcrusher


    Olá!

     Na última segunda-feira, tivemos a oportunidade de conversar e assistir ao ensaio da banda Devilcrusher, único representante local da edição citadina do Grito Rock. Como ainda não estamos ricos por causa do blog, usei minha câmera fotográfica para gravar o bate-papo com a banda, o qual ficou muito legal, e abordou, entre outros assuntos, a necessidade das bandas independentes, e aí me refiro às daqui da da região mesmo, de manterem uma agenda de trabalho mais profissional.

     Ter um portfólio preparado, trabalhar continuamente na composição e gravação de seu material, ser sério e coerente no gerenciamento de suas apresentações, ter um marketing bem estruturado, e claro, um repertório próprio bem estruturado, é obrigação de quem quer ser levado a sério e obter retorno com sua música.

      Além disso, a ida até o esconderijo secreto da banda rendeu boas risadas, alguns vazamentos de informação e o vídeo que compartilho com vocês, que pela minha falta de tempo, paciência, conhecimento e software para tal, vai cru mesmo, sem edições. Como ninguém contou nenhum segredo de estado, não há grandes problemas.

     Mais informações sobre a Devilcrusher você encontra em:
     http://devilcrusher.com.br/
     http://devilcrusher.tnb.art.br/





    Ilustrando os assuntos citados no vídeo, trago para vocês a imagem que citamos na conversa, que comparava o público de uma banda independente com uma banda cover:



      É uma situação que que creio eu esteja mudando por aqui, mas ainda estamos longe de ter uma cena totalmente própria, com bandas locais que reúnam público e agradem à muitos. E muito disso se deve à falta de seriedade que rege o comportamento dentro e fora do palco de muitos pretendentes à músicos. Temos poucos exemplos bons a citar nesses quesitos. E pelo que vi no facebook, o Stefan, vocal/guitarra da Devilcrusher, concorda, pelo comentário que fez sobre a figura acima:
 
     "Aqui em Santa Cruz a coisa me parece estar mudando! Mas não adianta dar uma de Falaschi e reclamar do público, se as bandas não entregam um "show" de verdade" - GILLMEISTER, Stefan - 2012.

     Concordo plenamente, e também acho que deve-se incluir aí na palavra "show", não só a ação no palco, mas todo o processo de composição, gravação, divulgação, montagem de propostas de show e o que mais circunda uma apresentação. Mas eu também não desmereço quem toca apenas covers em seu repertório, pois acho que essa fase faz parte de um ciclo natural de aprendizado dos músicos e amadurecimento da banda, porém repito, é uma FASE, e fases passam.

Fotos do último show da Devilcrusher:







Fotos da entrevista:
Covil da Devilcrusher

:)

Pablo, Daniel, Mateus e Stefan
   

     Como foi dito acima, e no vídeo, a banda toca nesta sexta na edição local do Grito Rock '12, um festival que prima pelas bandas independentes que se enquadram em tudo que foi citado aqui, e sintam-se todos convidados pela Devilcrusher para assistir e apoiar a única banda local da noite.


Agenda Fim de Semana 24 e 25/02

      O próximo fim de semana será agitado na região, pois teremos muitas opções para quem quer ouvir um Rock N' Roll. Pessoalmente, acho uma baita pena a coincidência de datas que se criou, pois não tenho como estar em dois lugares ao mesmo tempo e infelizmente shows que eu gostaria muito de assistir terão o mesmo horário. Como não me cabe decidir o dia nem o horário, já que não sou dono nem produtor de nenhuma das casas de show que citarei aqui, o jeito é me desdobrar ou abrir mão de alguma coisa.


      Sexta-feira:

      Em homenagem ao falecido e suicida Kurt Cobain, a Sunset resolveu trazer de Rio Pardo a banda Phator RH, que com seu repertório composto só por Nirvana, fará uma homenagem ao simbolo máximo do som de Seattle.
      Também tocam no mesmo dia as bandas Sick Nation e Stiflers, que não tem nada a ver com Nirvana (principalmente a segunda), mas completam o line up da noite e dão um refresco pra quem não for fã de Nirvana (eu). O metal clássico, dos anos 70, será bem representado pela Stiflers, e mesclado com algumas outras participações especiais que trarão Alice in Chains e Pearl Jam. Essa é uma das festas que, pela iniciativa da própria Sunset, convida bandas classificadas no concurso Rei dos Gigs para tocar, e assim, visa ajudar o público a se decidir.




       Também na sexta, na Legend Music Bar, e já marcado há bastante tempo, temos a edição santa-cruzense do Grito Rock, um festival de bandas independentes, realizado em diversos locais de toda a América Latina de forma integrada, do qual já comentamos por aqui antes. É uma noite apenas com bandas de material autoral, e me permito dizer, de muita qualidade. A Mar de Marte é uma banda instrumental de Erechim, que faz um som muito peculiar e de estilo próprio, um ótimo power trio. A banda Medialunas é um dos bons, e estes são raros, virais da internet, digo isso pela forma com que seu videoclipe tomou as proporções que lhe rendeu espaço até na MTV, por muito tida como um "não-mais-apoiador".
       Temos então um representante local, a banda Devilcrusher, que vem a três anos levando sua proposta de música de forma profissional, primando pela qualidade e seriedade na forma de compor, divulgar, e vender o seu espetáculo. A presença da banda em um festival dessa proporção é fruto desse trabalho sério ao fazer a sua música. Amanhã teremos por aqui uma matéria especial com a banda, fiquem atentos!

http://gritorocksantacruz.tumblr.com/





     Sábado:


     O sábado traz a primeira Noite das Antigas, da Sunset. Que traz a proposta de tocar apenas músicas dos anos 60 e 70. A banda que faz os trabalhos neste dia será a Justo Meio, estreando os sábados de rock n' roll da casa.





     Em Venâncio Aires teremos um festival "à moda antiga", ou seja, uma noite com várias bandas, que começa cedo e não tem hora pra acabar. Se eu comentar tudo que vai rolar por lá, esse seria o post mais extenso de toda a internet, talvez. Me atenho a dizer que estão saindo excursões no sábado aqui da cidade, e se você quiser ir para lá também, entre em contato com as bandas Caution e Avalanche, e faça isso rápido, pois ambas estão com ônibus quase lotados.


      

      A Legend também possuirá programação voltada ao público rock no sábado. A banda Legend toca no palco da casa homônima.





        Também no sábado, no Colina Pub em Rio Pardo, a Lobos da Estepe faz um show "comemorando" (acho que ninguém tá a fim de acabar com as férias né?) a volta às aulas da gurizada.


terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Refúgio Rock II

O sábado também era dito “de carnaval”, o que fez necessária a realização de mais um Refúgio Rock, e assim mais uma vez permitir que houvesse uma opção no meio da anarquia do mau gosto que impera por aí nessa época do ano. A noite desta vez estava à cargo das bandas Caut!ion, Avalanche e Justo Meio, que não tiveram muito trabalho para animar o público presente, que mais uma vez se fez em bom número.


A Caut!ion abriu a noite com seu punk rock, abrindo com “I’m a Rat” e tocando vários clássicos e suas música próprias. O que mais chamou a atenção na banda, além da pouca idade de alguns integrantes, foi a presença de palco que a banda tem. Eles sabem se portar no palco como gente grande, e com qualidade técnica.








A única ressalva que eu faria à banda seria sobre permitir a invasão descabida de muita gente no palco, pois o que faz uma banda independente ser lembrada por produtores e casas de show, no fim das contas, é o retorno que os mesmos tem com tal banda, e aí, além do público que ela atrai, também contam os gastos que ela gera, e correr o risco de danificar algum equipamento não é interessante nessa balança. Dou aqui o exemplo da Porunspilla que tem um som pesado, headbangers enlouquecidos, na banda e no público, mas que não causou nenhum “risco” ao equipamento. Resumindo: o palco é da banda, só da banda e de quem ela convida pra tocar/cantar. Musicalmente, foi um ótimo show, e eu que não havia ainda assistido à Caut!ion, gostei da banda.

Samuel da Joker Dogs fazendo uma participação especial

A segunda banda da noite foi a Avalanche, da qual sou suspeito de comentar, pois sou amigo de todos os integrantes da banda, e ainda por cima, fã de Hard Rock. O que posso dizer é que foi um show diferente, com uma performance “diferente” do batera (imitou o Seco da Caution e foi tocar de cueca...<o>). A banda tocou clássicos do Hard (Lick It Up, Look What the Cat Dragged In, Used to Love Her, Rock N’ Roll All Nite…), alguns Matanza, o que repito, nunca faz mal pra ninguém, e foi tocado também na sexta, além de Bad to the Bone e Johnnie Be Good. O destaque, na minha opinião, foi a música Amanhã, própria da banda, que tem uma letra muito legal e um baita refrão.

 





































A Justo Meio encerrou a noite, tocando seu repertório infalível com Raul Seixas, Barão Vermelho, Engenheiros da Hawaii, The Doors e muitos outros clássicos do rock nacional e internacional que agradam à todos, e leva o público a permanecer até o fim, e empolgado, nos seus longos shows. A propósito, a banda foi convidada à participar de um projeto da Sunset, onde promoverá a “Noite das Antigas”, aos sábados, tocando apenas sons dos anos 60 e 70. É uma idéia que combina muito com a banda, pelo repertório já baseado e influenciado pela música desta época, e principalmente, por eles terem repertório extenso, que facilmente aguenta uma noite "só" da banda.



 














Resumindo, foi assim a noite do sábado de carnaval para quem foi até a Sunset conferir as bandas que já se classificaram no Rei dos Gigs. Foram duas noites de casa cheia, principalmente a primeira, que graças à vocês que votaram, visitam o blog e assim como nós, odeia o carnaval, foram um sucesso. O Vales Independentes lhes agradece:

       Muito obrigado à todos que foram até lá curtir e apoiar o evento!  



  












     






















Por Marcio Alexandre Nicknig.