quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

1º Rock N' Roll Racing + Podcast Vales Independentes #4

As fotos desta postagem são do flicker do Gelson Pereira, feitas pela Francielle Schuster

    Viciante, é só o que consigo dizer pra descrever o esporte praticado pela primeira vez pela maioria dos 20 aspirantes a  Jacques Villeuneve, Kimi Räikkönen, Emerson Fittipaldi, Mario Andretti, Niki Lauda, Senna (alguns mais pra Bruno que pra Airton), e claro, Rubens Barrichello, reunidos no Kartódromo de Venâncio Aires, no último dia 20. Não digo que havia aspirantes à Schumacher, porque ninguém se ainda tem planos de se aposentar e fazer um retorno fiasquento. Mas sem mais tangenciamentos de tema, venho contar um pouco como foi um dos domingos mais divertidos que já vivi.

Rock n' roll racing - 20.01.2013 - Venâncio Aires_001
"Let's the carnage begin!"
Rock n' roll racing - 20.01.2013 - Venâncio Aires_002
Um pouco de balaca, só um pouco...
    Há muito tempo, talvez um par de meses, o colega Top Gun vinha mantendo negociações com patrocinadores e coagindo hábeis pilotos para a realização desse evento. Fato consumado no último dia 20, de forma esplêndida. Eram 4 horas da tarde de domingo, e os 20 corajosos já estavam recebendo o briefing da equipe da Pablo Racing. Normas de segurança da pista, explicação sobre o significado das bandeiras, recomendações gerais de segurança e de como agir se o kart bater/apagar/rodar/perder o freio, e um fato que criou segundos de tensão: é proibido entrar na pista caso tenhas ingerido bebida alcoólica  A equipe conta com BAFÔMETRO, mas que só entraria em uso na corrida seguinte. Alívio entre alguns pilotos (\o/).

      Karts escolhidos por todos, aleatoriamente, tínhamos 5 minutos para reconhecimento de pista, depois mais 5 para tomada de tempo, de onde foi determinada a ordem no grid de largada. Não tenho registrada a ordem de largada, mas puxando pela memória me lembro que Vini e Geferson Kern ficaram em 1º e 2º, nesta ordem, e eu larguei em 4º, Top Gun em 7º. A partir daqui, comento um pouco do que vi de dentro do meu kart, uma visão geral, e bem mais divertida, você ouvirá ao dar o play no link abaixo, onde temos a narração oficial do 1º Rock N' Roll Racing, por Modadaksa InConcert.

     Largada dada, a briga começou logo na primeira curva, onde os 3 primeiros entraram muito próximos, já se tocando, e assim foi por metade da primeira volta, onde em um toque os 3 perderam velocidade, e quem se deu bem fui eu, que passei os 3 de uma vez só, e liderei a corrida por um tempo, mas fui alcançado pelo Vini, não resisti muitas voltas e fui ultrapassado, ainda na perseguição, bati, e os detalhes deixo com a narração.... 

Rock n' roll racing - 20.01.2013 - Venâncio Aires_017

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Rock n' roll racing - 20.01.2013 - Venâncio Aires_089

     Destaque absoluto foi a diversão, correr de kart é muito melhor do que imaginava, e mal tínhamos saído de lá, após 20 minutos de corrida (que somando briefing, treino, tomada de tempo, podium e choros pós-corrida, somaram mais de duas horas, que passaram voando). Tivemos alguns destaques na corrida, pela técnica, pela ousadia, ou pelo excesso de cautela do Igo Kampf... Mas a grande verdade é que foi uma das tarde mais divertidas que já tive, e com certeza se repetirá.


      Segue aí o Podcast gravado durante a corrida com narração do nosso tradicional âncora e duas comentaristas de altíssimo nível. Após o termino, temos entrevistas com todos os corredores e bobagens diversas.


quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

As 20 Questões - Maikel "Japa" Linhares


      Sim, eu voltei, e as 20 QUESTÕES também! E para essa reestreia, nada melhor que uma lenda do rock de Santa Cruz: Respondendo as 20 questões, Japa!

  1-  A quantas anda a banda Toma?

      Um pouco sumida, mas ainda vive. A anos a gente fala sobre o nosso primeiro CD, mas agora é correto afirmar que ele está a uns 5% de ficar pronto. Só faltam algumas mixes que rolam sempre que o Noni (vocal) e o Alison conseguem um tempinho pra isso. Shows a gente cansou de correr atrás, novas bandas surgiram com o pique que a gente tinha antigamente e nossas tarefas fora da banda acabaram consumindo mais as nossas energias. Mas normalmente, quando chamam, a gente toca. E o Jeh, junto com o Faio, já estão trabalhando em composições novas pra, quem sabe, um futuro segundo CD. Sim, nem lançamos o primeiro ainda e já estamos pensando no segundo. haha

Banda Toma: Faio, Jé, Noni, Japa
  2- A pergunta que não quer calar, você é ou não o primeiro emo de Santa Cruz?

      Haha, sabia que viria essa. Mas não vou ser hipócrita, acho que sou sim. Eu curtia e escutava emocore antes dele virar moda no Brasil. Cheguei a ir em shows de punk rock e hardcore com camisetas de bandas emo e nunca tive problema. Só tive ideia de que era emo quando fui num show da Nitrominds (Hardcore de São Paulo) em Estrela e lá uma mina me perguntou na boa “Tu é emo, né?”... respondi que sim.


  3-  Em relação a onda emocore, que surgiu na metade dos anos 2000, como você vê o estilo hoje em dia, foi só uma onda passageira ou ainda esta presente na cena rock?

      Foi uma onda passageira na escala do tsunami que chegou e avacalhou toda a cena. É fato que ela abriu espaço pra muitas bandas em todos os lugares, inclusive a TOMA!. Mas adolescentes curiosos acharam nessa cena o escape que precisavam pra provar novas experiências e assim a música, incluindo o visual, começou a ser atribuído ao homossexualismo. Desvirtuaram tudo e o emocore ficou taxado com preconceito. Se tu curte a música, foda-se o que os outros pensam. Chegou uma época que a moda nem era mais ser emo, e sim odiar os emos. Eu não tenho preconceito nenhum em dizer que já fui um. E acho que hoje não existe mais isso por que essa cena pegou muita gurizada na adolescência, que normalmente é bitolada nos gostos musicais... o cara cresce, conhece bandas de estilos diferentes a aprende a apreciar.

  4-  A musica “faz tanto tempo”, tem uma levada hard rock, isto aponta um novo direcionamento musical da banda?

      A banda amadureceu em todos esses sete anos e meio de existência. No começo tocávamos só o que a gente gostava, hoje já tentamos unir os nossos gostos com o que o público gostaria de ouvir. Se o Jeh curte um metal, não tem porque não tocar algo mais pesado, ou algo mais pop pelo Noni, ou mais The Offspring  pelo Faio. Nosso CD tem baladinha, tem punk rock, tem peso e tem pop.

  5- O que você esta achando da cena atual, tem alguma banda da cidade que te chame a atenção?

      Só por existir, a cena já ta ótima. E tenho certeza que ela nunca morrerá. Todo final de semana tem algum evento de rock, seja sempre na mesma casa ou em alguma outra. E se não for aqui, pertinho pela região o cara encontra. Gostei muito da Ópio (acho que era esse o nome hahaha). Fui num show e meteram um Rage Against the Machine nervoso. E gostei muito das próprias, dos riffs e da presença de palco.

Japa e o mestre, supremo e absoluto, Inri Cristo
  6- Qual o melhor e o pior momento que você já passou no rock?

      O melhor foi dividir o palco com bandas que a gente sempre curtiu, como Fresno, Abril e Emoponto. O melhor ainda é encontrar com esses caras anos depois e eles se lembrarem de tudo. E viajar por aí... saudade disso. Dá uma correria do caralho, mas no final é sempre divertido. E o pior é as indiadas que o cara entra, haha. Som precário, já toquei ouvindo só a bateria, não ouvia nem o vocal. Já tocamos em cima dum caminhão... E uma vez tocamos em Venâncio Aires, no meio do show acabou a luz... ficamos uns 20 minutos parados no palco e quando a luz voltou, um maluco gritou “desliga a luz de novo!”.

Toma & Fresno, duas bandas regadas a Leite com pera e ovo maltino
  7- Já sofreu algum preconceito por gostar de emocore?

      Já, nunca agressivo... Mas muita gente da cena me virava a cara na rua ou fazia questão de me ignorar. E isso refletia na banda, chamavam a gente de viado... mas onde a TOMA! tocava tava sempre cheio de mulher e aí todo mundo ia pra lá. E até já houve boicote em nossos shows, uma vez saíram espalhando que a gente desregulou todo o som pra próxima banda num festival, sendo que nem nos volumes a gente mexeu.

Duas lendas do rock: Japa tomando sua vitamina de leite com pera e Victor"sorriso adolescente"Moraes, o ex- stalley, ex- rockeiro, ex- headbanger- ex- emo, ex- clubber, ex- etc...
  8- Chegou a distribuir muitos autógrafos na época de ouro da Toma?

      Não deve ter passado de 10... mas tirei muitas fotos. hahaha

  9- Avalie os seguintes baixistas  de 0 a 10, sendo 0 um catador de milho e 10 um rei dos graves;

      Steve Harris: 9 (não dou 10 porque o Diego ex-TOMA! só ouvia a porra do Iron Maiden quando eu ia jogar vídeo game na casa dele e peguei nojo da banda)
      Duff: 7
      Pelanza: Confesso que nunca prestei atenção nas musicas da Restart, mas dou 7 só porque ele pegou a Ellen Jabour
      Tavares: 8, o cara é guitarrista desde o berço... mas segurou super bem o tempo que esteve nas quatro cordas da Fresno.
      Canisso: 9 (Raimundos, porra!)

  10- Existe alguma banda da cena mundial que deveria se aposentar?

      Banda não, mas o Axl Rose podia morrer já.

  11- Como todo bom emo, você chegou a cortar os pulsos ou beijar rapazes?

      HAHAHAHA. Óbvio que não pras duas perguntas. A galera que fazia isso era fraca da cabeça e precisava chocar a sociedade de alguma forma. Eu só curtia o som e me vestia igual porque achava maneiro. Uso calça skinny até hoje, só que alguns números maiores porque engordei e meu saco ficou maior também. E defendi o emocore porque sou contra a qualquer preconceito, sendo que o musical é um dos mais babacas.

" eu nunca beijei rapazes"
  12- Conta a lenda, que a Toma já chegou a se apresentar em uma pizzaria, isto confere?

      Verdade, e tá no topo da nossa lista de melhores shows. Foi no famoso troca-troca de shows, trouxemos uma banda de Agudo pra tocar aqui e eles levaram a gente pra tocar em Agudo. Chegamos lá e o lugar era uma pizzaria, tinha alguma galerinha pra assistir o show, mas tinha mais gente que tava lá por que queriam apenas comer pizza. Casa lotada e começamos a tocar. Quando vimos tava todo mundo animado curtindo o show. No final fomos aplaudidos de pé por toda a pizzaria lotada e muita gente pedia bis de músicas próprias que nunca tinham ouvido antes. Foi demais, inesquecível.

  13- Se você pudesse convidar para um festival, 5 bandas,  quais seriam?

- Raimundos (com Rodolfo, porque o Digão é estrela demais... um bosta como pessoa)
- CPM 22
- Green Day
- Blink 182
- Dashboard Confessional

  14- Japa você é um grande fã de super heróis e quadrinhos, se pudesse ser um personagem, qual gostaria de ser?

      Deadpool, conhecido como “Mercenário Tagarela”. É um babaca que só fala merda e ainda possui o segundo mais potente fator de cura da Marvel. Me identifico com ele. hahaha

Emo ativo faz a barba com Katana 
  15- Você também é um grande fã dos filmes de Tarantino, você gostaria de fazer a trilha sonora de qual filme?

      Tarantino é genial e não mudaria nada que ele fez. Mas seria louco uma versão de Alta Fidelidade (High Fidelity) do John Cusack, só com bandas nacionais nos Top 10 dele.

  16-   Você já pensou em deixar de lado toda essa historia de ter banda?

      Já. Ás vezes tu espera dias pra tocar, esperando ser um puta show e aí não ocorre como esperado por inúmeros fatores. E o cara cresce e cada vez agrega mais responsabilidades como emprego e faculdade que tomam muito o tempo do cara. Sem falar que sou um bosta no baixo, hahaha. Eu sei e todo mundo sabe disso, mas ninguém fala nada. Hahaha.

      Mas aí de repente o cara nem espera nada de um show e ele acaba entrando na lista dos melhores, essa surpresa é ótima. Estávamos a mais de um ano sem tocar, e quando voltamos foi maravilhoso. Apareceu muita gente das antigas e gente nova dizendo que o show tava animal e que a gente não devia ter ficado tanto tempo parado. Teve até gente que eu nem conhecia direito que chegou e disse “Cara, Livros é de vocês? Que massa, tenho essa música no PC a uns cinco anos e nem sabia quem tocava. Muito foda!” Isso tudo motiva e não deixa o cara parar.

Fã com a camiseta da banda Toma
  17- Qual musica gostaria que tocassem em seu funeral?

      Música eu não sei... mas gostaria que alguém falasse “Olha! Ele está se mexendo!!!”

  18- Chegou a existir alguma rincha entre a Toma e outra banda emocore?

      Chegou. No começo a TOMA! e a Cherlock tocavam juntos, mas eu não curtia isso. No colégio eu e o Diego Tafarel não nos dávamos muito bem. Ele, que no tempo ainda tocava na Mente Livre eu acho, não ia com a minha cara e falava mal da TOMA! por aí, hahaha. Mas depois a gente sentou, conversou e acertamos tudo. Hoje tá tudo tranquilo e normal, até já tocamos junto em uma banda paralela.

Neste verão, tome um delicioso e refrescante banho de chuveirinho com o Japa

  19- Qual disco gostaria de ter gravado?

      O primeiro, homônimo, da CPM 22 ou o Loved da Hateen (Baita CD, baita banda no tempo que era inglês).

  20- O que podemos esperar do Japa e da Toma neste 2013?

      Vou emagrecer e a TOMA!, enfim, lançará o seu primeiro CD prometido a anos. Se não lançar, tatuo o logo da banda na minha bunda (a promessa fica eternizada aqui).

"aqui tem sacolé pra todos os gostos"

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Reflexão sobre festas da região pós tragédia na Kiss


      No último fim de semana, este horrível fato ocorreu tão perto de todos nós. Mais de 230 jovens como eu e vocês morreram dentro da boate Kiss, em uma típica festa de sábado a noite. Os motivos do acidente ainda causarão polêmica nas próximas semanas ou até meses. Porém, o que parece claro é que se trata de uma irresponsabilidade tanto da casa quanto da banda. Falta de segurança para milhares de jovens que estavam apenas querendo se divertir. Foi uma sucessão de erros. Mas, inevitável que nos faça pensar: Poderia acontecer conosco? Poderia ser aqui mesmo, em uma das festas da região?

      Pelo que ouvi de amigos que já participaram de festas lá na Kiss, sim. Poderia! Existem festas aqui em Santa Cruz muito semelhantes aquela que causou centenas de mortes em Santa Maria. Não adianta agora começar um caça as bruxas, dizendo que em eventos anteriores todos poderiam ter morrido. Mas, é bom cobrar das casas a segurança necessária para que nossas festas sejam apenas de diversão e nunca de terror.

      Mas, claro... Inevitável nossa preocupação. Como frequentadores e, principalmente, organizadores de evento, queremos ter a certeza de que estamos seguros. Por isso, gostaríamos que cada casa da região fizesse o mesmo que a Legend fez ontem. Segue a nota oficial da casa sobre suas condições.


      Nesta nota vemos bem explicado tudo que gostaríamos de saber. O espaço interno da Legend é pequeno, apertado e pode gerar confusão. Mas, acredito que está preparado para isso. Vemos na casa seguranças treinado, um controle de público, extintores de incêndio e, claro, a grande área externa que facilita bastante a segurança de todos.

      Caso que se repete na Sunset. O grande pátio em volta da casa não permitiria casos como o de Santa Maria se repetirem ali. Ainda não tivemos nenhum pronunciamento oficial do local, mas como frequentador posso dizer que é seguro. Já vi extintores (que até causaram alguma confusão entre bêbados um tempo atrás) e existe a grande saída para o exterior, além das escadas que são tipicamente usadas. A Sunset sempre destacou a segurança como um ponto forte de suas festas, mas tendo alguma informação oficial divulgaremos por aqui.

      Bem, dos bares que costumo frequentar em Santa Cruz era isso. Mas, inevitável pensar nos outros... Todo mundo por aqui pelo menos um dia já deve ter ido na Spirit, Moove ou West. Portanto, vou apenas divulgar o que está sendo falado pelo facebook. Primeiro, sobre a estrutura da festa de Natal que duas dessas casas organizaram no final do ano passado. Não sei se esse mapa é verídico, porém estive poucas vezes apenas na Moove (hoje, Orange) e me parece bem real.


      Este ambiente Gang não sei bem do que se trata, mas acredito que não seja apenas algo para aquele dia e, com só essa portinha que dá acesso a outro ambiente, é um claro risco ao público. A Moove e a West tem só uma saída e essa passagem entre as duas. Ou seja, lotando-se os dois - ou até três - espaços, a chance de evacuação do local em poucos minutos é muito pequena. Entretanto, com apenas festa em uma das duas casas, tendo aquela porta entre as elas como de emergência, já ajuda muito! O caso não é tão ruim assim, mas claramente precisa de melhoras. Vemos isso no nível da resposta publicada ontem pelo dono da Orange, antigo dono dos dois estabelecimentos.


      Péssima resposta, meu caro. Tão ruim que até foi apagada. Mas, nota-se claramente que melhoras precisam ser feitas imediatamente. Não tem essa de "todo mundo pode morrer a qualquer momento em qualquer lugar". Tendo segurança, toda história pode ser diferente. E é isso que temos que exigir a partir de agora! Outra coisa "Levanta essa bunda e vai ajudar, ao invés de atrapalhar" não é o caso também. Nosso dever é cobrar para que os donos dos estabelecimentos nos recebam com segurança em suas casas. Somos consumidores, pagamos caro por tudo nas noites de Santa Cruz... merecemos ir em festa apenas para nos divertir.

      Pensando ainda em Santa Cruz, a Spirit eu acredito que tenha o benefício do espaço externo. Mas, são portas pequenas entre os ambientes e na saída (fui apenas uma vez, não posso dizer nada com certeza). Arena, Inside, Santo... Realmente não sei. Acho que seria importante cada casa de festas da região divulgar uma nota como fez a Legend. Se não fizerem isso, os frequentadores tem que cobrar.

      Em outros lugares, o Doctor Pub, Botecco e Sociedade de Leituras em Venâncio; Colina em Rio Pardo; e Galera's em Lajeado... Acredito que na maioria desses, existe uma facilidade por não se ter uma comanda. Mas, não lembro de ter visto saídas de emergência ou extintores. Falo sem conhecimento algum, e gostaria também de esclarecimento dos proprietários. Principalmente do Galera's, que irá receber no próximo sábado a Parasite Kiss Cover, que é conhecida por usar pirotecnia nos shows (mesmo tendo certeza que eles não irão usar por um tempo isso).

      Bem, acho que era isso... tendo mais informações sobre a segurança das boates da região, postamos por aqui. Por hora, voltamos a nossa programação normal do blog! Mais uma vez, desejo muita força a todos aqueles que de alguma forma estão sofrendo pela tragédia e, principalmente, ao Matheus Raschen que está internado lá em Porto Alegre e logo deve estar de volta aqui em Santa Cruz para a felicidade geral.

ATUALIZANDO - 29/01, 13:00

      Recebido relato sobre as condições de funcionamento da Arena. Mais uma ótima notícia de uma casa em Santa Cruz com totais condições de receber festas, como recebeu os shows do Raimundos e do Cachorro Grande tempos atrás. Declaração oficial pode ser lida AQUI. Aguardamos informações de outras.

ATUALIZADO - 30/01, 9:00

      Também foi feito a declaração oficial da Sunset, que confirmou o que já havia falado no começo do post. A casa é segura e sempre presou por isso. Nota completa pode ser conferida AQUI.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Agenda fim de semana 25 e 26 de janeiro


      Sim, estamos meio parados nessa semana. Algumas coisas estão sendo organizadas e logo voltaremos com força total! Temos já dois podcasts gravados e prontos para serem divulgados. Reviews muito atrasados terão que ser deixados pra trás mesmo... O do Psicodália ainda vai sair! E, a agenda, como também as festas na região, não pode parar!

Sexta, 25/01

      Na Sunset hoje o rock volta as sextas. E volta com uma atração que promete deixar sua marca na casa! Vindos de Porto Alegre, a banda Blue Jeans tocará vários sucessos que tocam nas rádios nos dias de hoje. Claro, com ênfase total ao som de qualidade! O vídeo de divulgação do som dos caras resume bem como deve ser a apresentação deles na noite de hoje. Com vocal feminino e masculino se revezando, várias canções conhecias marcam presença. Baita opção para curtir hoje de noite! Ingressos 5 e 10 reais para elas e eles, respectivamente. Ah, e caipira é dose dupla até meia noite.


      Hoje tem festa na Icon também! Sim! Um daqueles raros dias em que o mais tradicional pub de Santa Cruz coloca uma banda pra tocar e costuma ficar lotado. A atração será a banda Dom Quixote, que fará um show em comemoração ao aniversário da sua integrante Gabriela Kopp. Promessa de muitos clássicos das boas décadas da música - 60, 70 e 80. A entrada é de graça! Como não encontrei nenhum flyer em tamanho aceitável, segue aí uma foto da banda!


Sábado, 25/01

      Já amanhã, a opção é só uma! Todos os caminhos levam a Legend, onde terá o tão esperado show da Doctor Flowers! Será em uma edição da Banda Legend convida, portanto contará com apresentações das duas bandas. A Doctor Flowers, que ano passado tocou no Circo Voador no Rio, finalmente tocará aqui em Santa Cruz! No show a banda deve tocar suas ótimas músicas próprias do seu CD, que deve ser também vendido no local, e covers do melhor do hard rock! AC/DC é uma certeza! Já a Banda Legend faz seu show para animar a festa com clássicas do rock gaúcho, nacional e internacional! Antes da festa no ambiente interno, tem acústico lá fora! Dessa vez o vocalista da Doctor Flowers - Elisauer Lopes - terá o trabalho de entreter o público que chega cedo no local.

      Ingressos, até a meia noite, é 15 pra eles e de graça pra elas. Já depois, 15 pra elas e 25 pra eles. Caipira também é dose dupla até a meia noite! Ah, e os DJs são D.A.V.I. e Carlos Melz, nosso querido âncora dos podcasts!

domingo, 20 de janeiro de 2013

Primeiro Rock N'Roll Racing dos Vales


      Logo mais no kartódromo de Venâncio Aires acontecerá o primeiro Rock N'Roll Racing. Será uma corrida de kart entre os integrantes das bandas da região. Os 20 participantes já estão confirmados e se dirigindo ao local. Participarão também todos aqueles que compõem a equipe do Vales Independentes. Se vocês quiser assistir este grande evento e dar boas risadas de nós, vá até lá e leve um quilo de alimento não perecível!


      Cobertura ao vivo vocês podem conferir no TWITTER do blog. A narração da corrida será feita pelo Carlos, o locutor dos nossos podcasts. Será filmado e fotografada para todo mundo poder ver como foi! Um podcast deve ser gravado com todos da equipe do Vales Independentes. Caso tiver alguma colaboração, mande para nosso twitter.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Agenda de Sábado, 19/01


      Isso mesmo, a agenda essa semana será apenas de sábado. Hoje de noite não tem porra nenhuma para se fazer pela região. Não que eu saiba, pelo menos. E aí fica aquela velha questão, duas festas no mesmo dia, dividindo o já pequeno público rockeiro de Santa Cruz.

Sábado, 19/01


      Difícil entender o motivo da Sunset ter saído das clássicas sextas de rock e fez uma festa sábado. Não se engane, se for lá hoje verá funk, pagode e sertanejo. Cuidado!


      Já amanhã, a festa é boa! Uma daquelas que promete ser histórica. Bandas Lifer e Devilcrusher fazendo a despedida do Stefan. Além disso, a promessa é de convidados subindo ao palco e participando dos shows. Certamente isso trará grandes momentos! A Dj será a Bada, baldinho de long neck tá 20 pila até a uma da manhã e ingressos pra eles 10 reais e pra elas free até a meia noite, depois é 5.


      Já na Legend, show de uma das bandas mais antigas de Santa Cruz - Viúva Negra! Os amigos Drurys, Floripio, Guinther e Killy farão seu tradicional show que anima o público a quase 30 anos e por mais de duas horas. Terá também acústico no ambiente externo, rodada dupla de caipira e ingressos gratuitos para elas e a 15 reais para eles. Tudo isso até a meia noite.


      No domingo, terá Rock N'Roll Racing lá em Venâncio. Mas disso, falamos depois...

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Novidade na região: Banda Coldfire


      Talvez já tenham ouvido ou pelo menos visto alguém compartilhando nos últimos dias, pois em pouco tempo o primeiro som da Coldfire já repercutiu bastante nas redes sociais. E eu não tinha dúvidas disso! Uma música com aquela qualidade, quando aparece, se espalha rapidamente!


      Que ótima notícia para esse começo de ano. Um projeto de longa data do guitarrista Diego Neves, que há tempos já estava em contato com o Alemão (Jonas Germann, ex vocalista da Ebulição) para colocar em prática a ideia de gravar algumas de suas composições, finalmente saiu do papel. Gravado lá no Estúdio Boca de Sons, os caras sem ensaiar nem uma vez, surpreenderam lançando no fim de semana passado esse baita som! While Life Flies Through Your Fingers é apenas o single de um projeto que deve logo se tornar um álbum. Muito se ouvirá falar da Coldfire em 2013! Ouçam aí o som:


      Basta ouvir uma vez para se perceber que existe muita qualidade aí. Além de Diego nas guitarras e Alemão nos vocais, gravaram também o André Gewehr no baixo e o Matheus Schubert na bateria. A música, que não me canso de ouvir, é realmente um grande feito! Coldfire é um novo nome aqui na região com força para crescer muito!

      Segundo Diego, logo teremos shows deles. Na formação ao vivo da banda, contará também com Nelsinho nas guitarras. A prévia do repertório que me foi passado, demonstra que vão pegar pesado! Led Zeppelin, Guns N'Roses, Aerosmith, Skid Row e muito mais. Além de, claro, o som já lançado e muitas outras de suas composições próprias! Já estou ansioso para o show de estréia que logo já deve estar sendo anunciado por aí.

      Mas, antes disso, segue a divulgação do single. Hoje de noite no programa Rocket da Gazeta FM já vai rolar essa sonzeira. Talvez com alguns pedidos, até role em outros momentos da programação. Mas, hoje as 22h é certo. Música de qualidade nas ondas sonoras santa-cruzenses!

     Curtam a página do facebook da Coldfire e acessem o Myspace deles. Fiquem ligados nas agendas aqui do blog que logo deveremos estar anunciando grandes shows dessa nova banda!

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

A Stupid Little Dreamer II


      Atrasado, farei rapidamente a minha coluna da semana, para aí, estar livre e focar em outros projetos. Tenho ainda reviews para fazer, principalmente o do Psicodália. Além disso, temos novidade na região. Banda Coldfire lançou seu primeiro som e mandaram muito bem! Logo teremos uma matéria especial sobre este assunto também.

      O podcast gravado com várias personalidades da região no fim de semana passado irá ao ar. Porém, não poderei lançar ele como está. Acreditem - NÃO TEM COMO. Foi gravado as quatro horas da manhã e ficou bem pesado. Arrumarei um jeito de divulgar aquilo lá sem ter que trocar de país depois. O próximo já está sendo programado e provavelmente será de retrospectiva 2012. Estamos devendo esse!


      Agora, vamos ver o que tá rolando de importante pelo mundo do rock. Primeiro, eles! O Black Sabbath anunciou essa semana que seu primeiro álbum com Ozzy nos vocais em mais de três décadas sairá em junho deste ano. O nome será 13 e por um dia que ele não poderá ser lançado em uma sexta feira 13. No mês de lançamento esse dia cai em uma quinta... Foi divulgado também quem será o substituto de Bill Ward (que abandonou a reunião por problemas contratuais, uma pena). E, diferente do que se imaginava, não será Tommy Clufetos, da banda de Ozzy que estava acompanhando o Sabbath nos seus primeiros shows. O responsável pelas baquetas será Brad Wilk, do Rage Against the Machine (e, consequentemente, do Audioslave). Acho uma baita aquisição! Baterista com criatividade e muita qualidade. Estou muito ansioso para ouvir 13.

      Sobre shows, já está anunciada turnê do Sabbath pela Nova Zelândia, Austrália e Japão. Brasil deve entrar nessa história antes mesmo do novo álbum ser lançado. Mas, em março aqui mesmo em Porto Alegre, já temos uma grande atração. Pelo menos se você for fã de rock progressivo!


      Não, não será o Yes que virá ao país e tocará apenas em São Paulo e no Rio de Janeiro. A turnê que conta com três clássicos álbuns dos anos 70 tocados na íntegra não passará pelo sul do país. Já o Jethro Tull vem! Na verdade, é mais a banda do Ian Anderson. Mas, tá valendo, pois será a turnê do Thick as a Brick, clássico álbum/música dos britânicos que conta com ininterruptos 42 minutos de muito rock progressivo! Além disso, no show também será tocado o mais recente lançamento dos caras - Thick as a Brick II. Uma continuação da história iniciada lá nos anos 70.

      Dia 12 de março no teatro Araujo Viana. Imperdível! Equipe do Vales Independentes estará para fazer a cobertura oficial. Ingressos custam de 110 a 200 reais e começam a ser vendidos dia 21 deste mês. Para mais informações, confira AQUI.

      E, encerrando, outra música divulgada do novo projeto de Dave Grohl. Em uma parceria com Corey Taylor, vocalista do Slipknot e do Stone Sour, o frontman do Foo Fighters já dá uma melhor ideia de como será o Sound City: Real to Reel, que já tem duas apresentações confirmadas e grandes nomes acertados, como o de John Fogerty, do Creedence. Ouça aí, From Can To Can't, de Grohl e Taylor. A gravação conta também com Rick Nielsen, guitarrista do Cheap Trick, e Scott Reeder, baixista do Kyuss.


sábado, 12 de janeiro de 2013

Review: Cosmic Door, 05/12, Legend Music Bar


      Passando de carro pela frente da Legend, aproximadamente 11:40, o susto já foi grande. Uma fila imensa estava na frente da casa. Para quem conhece, ia até perto da entrada do prédio da Unimed. Existia uma promoção, que até a meia noite as mulheres entravam de graça e os homens pagavam 15 reais. Mas, mesmo assim, a fila era maior do que o normal. Já era certeza de casa cheia. Ou melhor - lotada!

      Por isso, terei que retomar um assunto antigo, pois se deve elogiar organização e respeito quando se tem. Pelo que me disseram, 11:30 estava vazio ali na frente, como de costume. Passados 10 minutos, dezenas de pessoas se encontravam tentando garantir seu lugar dentro da casa por um preço mais barato. Eu, que cheguei um pouco depois do grande movimento começar, teria o desconto se só tivessem na promoção aqueles que entraram na Legend até a meia noite. Mas, não... ali é diferente! Chegando lá já fui instruído a ir logo para a fila, pois tinha que estar nela até o horário combinado. Claro! A fila não é culpa do cliente, e sim da casa! Fechou meia noite, um segurança se posiciona atrás da última pessoa que está aguardando para entrar e permite que aqueles ali tenham o seu direito garantido. Parabéns a Legend pela organização. E, fica a dica para as outras casas, para que seus frequentadores fiquem satisfeitos e não exista nenhuma confusão.

      Bem, mas isso é só algo que eu queria esclarecer... espero não precisar voltar a este assunto mais. A Legend se organizou e foi premiada com lotação completa! Todos os ambientes estavam cheios de gente e até faltava lugar para poder se sentar. Acredito que isso tenha acontecido principalmente por ser a única festa no centro da noite e até talvez do fim de semana. Provavelmente, a grande maioria lá não sabia quem era a Cosmic Door, mas logo já foi possível ver os clássicos rockeiros das antigas que acompanham a banda e muita gente da nova geração que admira os caras. Vários que estavam na Sunset, duas semanas atrás, foram também para a Legend rever o show da Cosmic. E viram um espetáculo ainda maior!



      Começando aproximadamente a uma da manhã, a banda iniciou novamente com o baita som do The Doors - When The Music's Over! Aí se viu que, aqueles lotando o espaço interno da Legend, estavam ali para conferir a banda. O silencio nos momentos que deveria haver silencio, os gritos junto com os gritos da música, a agitação nos seus momentos pesados... o clima não poderia ser melhor! Certo que seria uma grande noite!

      No palco, a banda estava com tudo. O começo do show, que é apenas instrumental, se deu com a banda tocando e o Poletto, vocalista, de costas até o momento de sua entrada, que é com um daqueles clássicos gritos do Jim Morrison. Mais uma vez, revezamento de guitarristas. Alison e Rutzen fizeram shows separados e, em algumas partes, juntos. No resto, Beto na bateria, Jun nos teclados e Gabão no baixo traziam o clássico feeling da Cosmic. Isso além das participações especiais, que irei citar no decorrer do review.

      O set list era praticamente o mesmo do último show. Apenas algumas foram tiradas e a ordem se inverteu. Como já no começo, que teve Peace Frog como segunda canção. No decorrer, Green River, que já agitou bastante a Legend, Riders On The Storm, para o pessoal viajar e Time, com um baita começo e todo mundo cantando a letra junto! Encerrando a primeira parte (com só o Alison na guitarra), Alabama Song e Back Door Man juntas e, a não tão conhecida, Ship of Fools.

      Segunda parte, com os dois guitarristas no palco, começou com clássica dos Beatles. I've Got a Feeling, com Poletto e Alison fazendo o papel de Paul e John nos vocais. Na sequencia, um convidado muito especial: o Moi! Fazendo sua tradicional chamada para a abertura do The Wall, In The Flash - "Eins, zwei, drei, RUTZEN" ele gritou e a música começou. Após essa, que também causou grande agitação no público, hora do Poletto descansar. Alison assumiu os vocais para também fazer um grande solo de guitarra. Se antes foi John e Paul, agora é hora do George em While My Guitar Gently Weeps. O encerramento dessa segunda parte foi com o primeiro The Who da noite, Can't Explain e outro Beatles, Don't Let Me Down.

      Agora só com o Rutzen na guitarra, muito The Doors. A grande clássica Break on Through abriu a sequencia. Após, mais um lado B - You Make me Real. Também tivemos a grande LA Woman, que como sempre contou com muito feeling (e um show a parte de um bêbado e do Jun), e Love Her Madly, encerrando. Mas, não foi só de Doors essa terceira parte do show, também teve The Who com Summertime Blues e Won't Gat Fooled Again, quebrando tudo!

      Como se não fosse o bastante, a quarta parte do show reservou as melhores! Começando já com Confortably Numb! Aquela que faltou no show passado - e eu reclamei aqui - agora foi tocada! E, contou com um show do Miguel Beckenkamp na guitarra, fazendo um baita solo junto com o Rutzen! Após ela, a banda novamente com os dois guitarristas, discutia qual tocar. Nisso, um pessoal na frente do palco (que incluía este que aqui escreve) puxou a introdução da próxima música do set list "Her man's been gone, for nearly a year. He was due home yesterday, but he ain't here". Aí não teve jeito, a banda entrou direto na sequencia de A Quick One While he Is Away, do The Who! Outra vez, para mim foi o grande momento do show! Música muito bem executada, com muito feeling e animação. Banda está de parabéns!


      Para encerrar, segundo a banda, veio a grande música dos shows deles. Aquela que todo mundo espera sempre... Light My Fire. Solos de muito improviso e qualidade durante os vários minutos de som. Encerrando, inevitáveis pedidos de mais um. Algumas pessoas do meu lado pareciam não conhecer bem o som dos caras e pediam insistentemente alguma do Engenheiros... mas, tudo bem. O bis veio com Roadhouse Blues, que fez o público já bem menor na Legend (mas ainda sim um bom público) pular e cantar junto. A animação de quem estava na platéia e no palco foi tanta, que a música não chegou a acabar.

      Explico: antes do show de duas semanas atrás na Sunset, a Cosmic estava há meses sem tocar. Talvez mais de ano, não sei bem... Após esse da Legend, é possível que se tenha um grande hiato novamente. Ao final de Roudhouse Blues, que encerraria o show, vieram mais solos do Rutzen e do Alison. A banda seguia acompanhando... ninguém queria sair do palco. Após vários minutos, aquilo se transformou na base de Susie Q. E, essa sim, encerrou de verdade o épico show!

      Espero mesmo que não demore tanto para ver eles reunidos outra vez. É, na minha opinião, o melhor show da região. Um dos melhores que já vi aqui por Santa Cruz. Deveria acontecer mais seguido! Mas, a distância em que os integrantes moram, torna tudo mais difícil. Aguardamos ansiosamente por outro reunion. Sempre vale a pena!

(Peço desculpas pela qualidade e quantidade de fotos. Estas são do meu celular, tiradas apenas com a mão que não segurava o copo. Se encontrar, atualizo com outras melhores)

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Agenda do Fim de Semana. Dias 11 e 12 de janeiro!

GRAVAÇÃO DO QUARTO PODCAST VALES INDEPENDENTES NO SÁBADO, COM PRESENÇA DE INTEGRANTES DA ROCKING CHAIR E OUTROS CONVIDADOS. PARTICIPEM MANDANDO PERGUNTAS E COMENTÁRIOS PARA O @blogvales

      Engrenou outra vez! Temos mais festas para o fim de semana, e muita coisa boa vai rolar nas duas casas de rock de Santa Cruz! Vamos aos quatro eventos das duas próximas noites.

Sexta, 11/01

      Hoje tem aquela festa na Sunset, daquelas que não tem desculpa para o pessoal rockeiro não lotar a casa! Três bandas e entrada de graça! Shows das Sick Nation, Punch On The Face e Graxaty HC. Abertura: 10h e a Lê de DJ.


      Já na Legend uma festa bem diferente da que acontecerá na Sunset. Até foge um pouco do estilo do blog, mas acho importante destacar, pois é um som de qualidade! A Lusco Fusco, banda de Samba Rock aqui de Santa Cruz, é a atração do dia que tradicionalmente não é de rock na Legend. Por isso, normalmente nem citamos as sextas da casa, mas essa vale a pena. A gurizada da banda são grandes parceiros e fazem um som muito bom. Eu, que sou grande admirador do samba de raiz, provavelmente darei uma passada lá para conferir! Recomendo aos que também curtem este estilo, façam o mesmo!

      Confirmando no EVENTO, entrada free até a meia noite pra elas e 15 pra eles. Após, 15 pra elas e 20 pra eles. Na hora, sem confirmar, 25.



Sábado, 12/02

      Noite de tributos vindos de Caxias do Sul aqui na cidade. Na Sunset, teremos uma noite dedicada a banda de maior sucesso no mundo nos últimos anos. Não, não será mais o baita show da Garage Inc. que tocaria Metallica. Por problemas de saúde do vocalista o show foi transferido para o dia 23 de março. Mas, foram substituídos em grande estilo - Um cover de Foo Fighters! Pela primeira vez em Santa Cruz a banda que homenageia o grupo de Dave Grohl deve tocar grandes clássicos na noite de amanhã. 10 pila pra entrar e ganha um chopp (água ou refri, pros que não bebem).


      Já na Legend, aquele tributo que as pessoas esperam tempos para ver. Uma das maiores bandas de todos os tempos. Para todos pularem, cantarem e participarem. Certeza de ouvir grandes clássicos do rock and roll com um cover de AC/DC! Banda vinda também de Caxias, toca também pela primeira vez aqui na cidade. Para aquecer, voz e violão no ambiente externo e rodada dupla de Tequila até meia noite. Depois, Tiago Eick de DJ! Para entrar, elas 10 e eles 15 até a meia noite. Depois, 15 e 25. Grande noite!

Abertas as Inscrições ao Grito Rock 2013




   Mais uma vez falando sobre os festivais que vão rolar agora no começo do ano, focados na minoria que não aprecia aquela história de "samba no pé", a bola da vez é o Grito Rock, um festival independente e em rede, onde os produtores locais fazem uso de um marketing unificado, cumprindo requisitos estabelecidos pela organização central e selecionando bandas inscritas pelos perfis do tnb.art.br/.

    Nesse ano o festival deu mais um passo de crescimento, e conta com edições fora do Brasil, por isso agora chamado de Grito Rock Mundo (há a possibilidade de pleitear uma turnê por Portugal, "oh pá!"). Para se inscrever e concorrer a uma vaga (a escolha das bandas é feita pela produção de cada edição), basta ter um perfil no tnb, estar ciente dos requisitos de cada edição local (algumas pedem 50% ou 100% do repertório de próprias, por exemplo), e torcer pra ser escolhido.

    A edição Santa Cruz do Sul acontecerá nos dias 8 e 9 de fevereiro, na Legend Music Bar, em parceria com o projeto Hoo Ha Rock, e as inscrições podem ser feitas aqui: 


 http://tnb.art.br/oportunidades/grito-rock-mundo-2013/grito-rock-2013-santa-cruz-do-sul/

    O prazo de inscrição vai até o dia 20 de janeiro.

    Também recomendo aos interessados darem uma olhada nas outras edições que rolam pelo estado, pois não há nenhuma restrição, até onde eu saiba, ao número de edições locais às quais pode participar. O interior do estado tem uma cena muito forte, e esta é uma ótima oportunidade de divulgar a sua música por aí.


    Relação completa de oportunidades: http://tnb.art.br/oportunidades/grito-rock-mundo-2013/



quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

7º FestMalta - Sobradinho

    O início de ano não é feito só de carnaval, ou o melhor dizendo, o ano não se inicia somente após a supracitada festa popular. O mundo gira entre 1º de janeiro e a quarta-feira de cinzas! Felizmente, isso também significa que alguns dos tradicionais festivais de rock já estão sendo organizados para suas edições de 2013, e gostaria de dar destaque antecipado à alguns deles, já que pegar a estrada para rodar 100 km não é algo a se decidir realizar na sexta-feira às 10 da noite. 

    O primeiro que venho comentar é o FestMalta 2013, que até aqui já tem datas e grade de programação divulgados, e já tem muita tradição e histórias pra contar nas suas 6 edições anteriores. 

      O site próprio do festival está fazendo matérias sobre as bandas do line up, e também tem mais detalhes sobre tudo que rola nesta edição do FestMalta, e também sobre a programação cultural completa do festival, que pela primeira vez tem uma noite dedicada à exibição de filmes, documentários e clipes das bandas participantes.

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

A Stupid Little Dreamer I


      Começa um novo ano, recomeço a contagem. Volto hoje para dar mais uma geral no que tem acontecido no mundo da música e no rock aqui da região. Começando com a primeira grande surpresa de 2013 - o Camaleão está de volta!

      Para quem gosta e acompanha a carreira de David Bowie, sabe que faz mais de uma década que ele não lança nada de novo, desde 2006 não faz shows e nos últimos anos nem entrevistas deu. As únicas imagens que se tinham dele eram fruto de muito esforço de paparazzis. Dava-se como certo uma aposentadoria silenciosa e definitiva deste grande símbolo do rock. Até se especulava um possível problema de saúde do cantor, pois nem nas cerimonias dos jogos do Olímpicos de Londres, para as quais ele foi convidado com muita insistência, ele deu as caras.


      Hoje, no dia em que o Camaleão completa 66 anos, ele se mostrou mais uma vez um ser diferente no mundo da música. Nesta época onde praticamente nada consegue passar despercebido pela mídia, David Bowie anunciou que está com um novo álbum gravado, um single pronto e um clipe para ser divulgado. Assim, sem mais nem menos, ele volta das cinzas. Eu, que sou grande admirador do seu trabalho dos anos 70, nunca imaginei que veria isso.

      The Next Day é o nome deste novo trabalho, que será lançado no dia oito de março - e acredito que este não irá cair na internet antes. O single que falei antes se trata de Where Are We Now, produzido pelo seu grande parceiro Tony Visconti - que provavelmente irá produzir todo o novo disco - e o clipe ficou por conta de outro Tony, mas agora o Tony Oursler, que foi de extrema importância para a época de ouro de Bowie, nos anos 70 na Alemanhã. Segue aí o vídeo:


      O estilo clássico - bizarro! Cabeças em forma de balão... difícil de entender nessa primeira audição. Mas, muito bom ouvir a sua tradicional voz e rever o hoje velho Bowie. Aguardo ansiosamente o álbum completo e, quem sabe, uma turnê mundial.

      Agora, vamos focar em um assunto de maior interesse do pessoal daqui. Black Sabbath! Sei por fontes confiáveis que a única dúvida sobre eles tocarem no Brasil este ano é se o show será no Rock In Rio, no Monsters (guardem esse nome, um dos grandes assunto de 2013) ou em uma apresentação própria. A certeza é que - os Deuses do metal irão sem dúvida passar pela nossa terra nos próximos meses. Boatos de que um show em Porto Alegre, na Arena, já estaria praticamente certo. Torçam! Seria o grande dia da vida de muitos rockeiros por aí.

Imagem
Do Twitter do Ozzy, mostrando sua visão durante a gravação do novo álbum - o mais aguardado de 2013
      Encerrando, fim de semana tem uma grande atração na região! Banda cover de AC/DC lá de Caxias do Sul irá tocar sábado na Legend. E, como todos bem sabe, AC/DC sempre é bom! Já o show cover de Metallica da Garage Inc., que seria também no sábado na Sunset, foi adiado. Por motivos particulares dos integrantes, eles mudaram a data para dia 23 de março. Já se programem, pois é um baita tributo a melhor banda de metal do mundo!

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Agenda - Cosmic Door na Legend dia 05/01 - Review do show na Sunset dia 21/12


      E aí, gurizada! Após seis dias de loucura que serão em breve relatados por aqui, estou de volta! Participei do Psicodália e sobrevivi! Já é um grande feito na minha vida. Porém, volto para uma cidade parada. Santa Cruz e região em janeiro é complicado... não acontece nada! Bem... pelo menos dá pra andar de carro tranquilo pelo centro. Já é alguma coisa...

      Mas, tá tudo tão parado que me surpreendo em estar fazendo o primeiro post do ano hoje, dia 04. Fui preparar a agenda do fim de semana quando me deparo com apenas uma festa. Isso mesmo! Só uma. Nada de Sunset, nada em Rio Pardo, nada em Venâncio, nenhum festival... realmente nestes próximos dias teremos só uma opção. Tá, mas falando assim, até parece pouco. Não é. A atração que teremos amanhã na Legend é a minha banda preferida por aqui. Com muito anos de experiencia, sobe ao palco pela primeira vez em 2013, mas apenas duas semanas após ter quebrado tudo na Sunset, a Cosmic Door!

      Por isso, farei aqui um breve review do que rolou naquela festa que marcou a volta ao palco desses caras que não tocavam juntos há muito tempo. Com Poletto nos vocais, Jun no teclado, Beto na bateria, Gabão no baixo e os guitarristas Alison e Guilherme Rutzen se revezando (ou até dividindo) a guitarra, a Cosmic Door mostrou que o mundo realmente não poderia acabar sem um último show seu. Não tem por aí banda com mais feeling que eles. E dia 21/12, logo na abertura, já demonstraram isso. Surpreenderam todos com uma grande música, porém pouco tocada, do The Doors - When The Music is Over. Uma bela contradição, já que o show que teve quase três horas estava apenas começando.


      Mas, antes desse baita começo de show, outras atrações rolaram na Sunset. Primeiro, no ambiente superior teve um acústico da Flores de Saturno. Das 10h até a 0h eles ficaram tocando clássicas e entretendo quem entrou na casa cedo. Agora, tenho que fazer aqui uma critica. Não dá pra deixar passar o fato de que teve bastante incomodação na entrada da festa. Tava rolando entrada de graça até a meia noite. Por isso, o pessoal se reuniu cedo e foi se posicionando para entrar desde 11:40. Porém, pela demora dos seguranças de entrada e até, em alguns momentos, uma má vontade de acelerar as coisas, eu, que estava na fila uns 15 minutos antes da meia noite, só consegui entrar 00:10. E, haviam apenas 12 pessoas na minha frente quando cheguei na fila. Isso mesmo, eu contei. Eram 12. Em quase meia hora, nem quinze pessoas haviam entrado. Daquelas que estavam na fila, só sete pegaram a entrada gratuita. Neste momento, dezenas de pessoas que estavam pacientemente aguardando para entrar, começaram a ir embora. Desistiram de entrar na festa pela falta de organização e respeito na entrada. Uma pena que tenha acontecido isso.

      Mesmo assim, um grande público - que poderia ser muito maior - compareceu ao show. A abertura, já no palco, ficou por conta do Miguel Beckenkamp, que com sua guitarra e seu aparelhinhos  já aqueceu bastante o público. Tocou clássicas dos Beatles, Creedence, Doors, Dire Straits e Pink Floyd. Sempre uma ótima atração para iniciar uma festa.

       Agora, passadas os acontecimentos anteriores a Cosmic Door, voltamos ao show. Após a grande abertura (literalmente, pois a música tem mais de 10 minutos), a primeira formação da banda - com Alison na guitarra - seguiu tocando Creedence, mais algumas do Doors e Pink Floyd. Não irei detalhar o Set List aqui, pois eles provavelmente usaram o mesmo na noite de amanhã na Legend.

      Já com um bom tempo de show, foi chamado o Rutzen ao palco para dividir as guitarras com o Alison. Assim tivemos um grande momento em While My Guitar Gently Weeps. Em outra parte que o show contou com dois guitarristas, tivemos também a épica Light My Fire, com vários improvisos e muito feeling; Christmas, do Who, que há muito tempo não os via tocar, e foi foda demais; e All Right Now, clássica do Free!

      Apenas com Rutzen na guitarra, várias do The Doors e do The Who, incluindo Won't Get Fooled Again! Outra que sempre merece destaque é LA Woman, que mais uma vez demonstra a grande capacidade de feeling dos caras. Em Summertime Blues foi lembrado que essa talvez tenha sido a primeira música que a Cosmic tocou, há muito tempo atrás e com uma formação não muito diferente desta.

      O final voltou a contar com dois guitarristas no palco e teve o grande momento do show. A não muito conhecida - mas incrivelmente foda - música do The Who, A Quick One While He Is Away, foi tocada novamente por eles. Acredito que a última vez tenha sido lá no Vitrolão, em 2008. A canção é longa e tem várias mudanças de andamento, porém foi executada perfeitamente e com muita empolgação. Valeu toda essa espera por outro show da Cosmic. Fantástico!

      O encerramento, já passando das quatro da madrugada, foi com mais Beatles. I've Got A Feeling, no qual Poleto e Alison dividem os vocais, fechou muito bem esse grande show. Pra mim, que há tempos já vejo show da Cosmic, acho que várias importantes ficaram de fora, como Thank You, do Led, Baba O'Riley, do Who e, principalmente, Confortably Numb, do Pink Floyd. Mas, nada que tire o brilho da grande apresentação que eles fizeram. É impossível tocar tudo, e se viu bem isso nas três horas que eles ficaram no palco. Mas, o público sempre quer mais, por isso a casa ainda estava cheia, mesmo sendo bem tarde.

      Bem, encerrando, faço o serviço para o show que irá rolar amanhã na Legend. Entrada de graça pra mulher até meia noite e pra homem 15 reais. Não se preocupem, dessa vez certamente não vai ter incomodação. A Legend já adota um sistema bem melhor para casos assim - coloca um segurança na fila, cuidando todos aqueles pela hora que eles chegaram e não pela hora que eles conseguiram entrar. Após esse horário, é 15 pila pra elas e 25 pra eles. Tem dose dupla de caipira até meia noite! Reforço, para quem gosta de rock dos anos 60 e 70, não dá pra perder esse show! Não tem ninguém por aí melhor que eles.


(fotos do Facebook do Alison)