Os efeitos colaterais de um fim
de semana perfeito ainda me perseguem, e até me deixam um pouco sem saber o que
escrever, mas isso passa longe da falta de assunto, alías, é o contrário, é um
excesso de assuntos.
Sexta-feira, o dia mundial do
rock foi incrível na cidade. Houveram duas ótimas festas, e acho que todas elas
valeram muito, e devem ter honrado muito a data. Eu estive na Legend,
presenciando a final do Guitar Legend e o show da Rosa Tattooada, que ainda
serão temas de outro texto específico. O Dilson prestigiou os shows na Sunset,
onde Boa Noite Cinder, Porunspilla e Frente e Verso, acredito eu, quebraram tudo, como
sempre fazem, e também serão assunto aqui durante a semana.
Voltando à minha praia... Sou
obrigado a comentar o novo disco do Hellyeah (pode não ser o primeiro da lista), que já foi tema do “Te Liga NesseSom”, e veio com um petardo espetacular, que lembra demais o Pantera dos bons
tempos, com todos os prós e contras que isso acarreta. Também estou muito,
muito ansioso pelo novo disco do Lynyrd Skynyrd, cujo primeiro single me
agradou bastante e também vale muito dar uma conferida.
A propósito, tem uma
galera aí numas pilhas country-southern últimos tempos que tá dando gosto de
ver, e sei de gente pilhada pra montar uma banda, o que seria algo, pelo menos
pra mim, fantástico. Mas eu quero ver mandarem isso aqui, aí fica massa.
Por fim, queria dar um destaque à
festa que se dará na próxima sexta-feira, na Sunset, onde a Diatribe, a Sick
Nation, a Sequella, e a Deaf Kids (vinda do Rio de Janeiro), além darem seu “baile” já
característico, com um punk/hardcore de respeito, e principalmente no caso da
Diatribe, com uma temática social e uma mensagem repleta de conteúdo em suas
letras, traz algumas coisas que ainda não vi por aqui em eventos de rock.
Haverá um debate antes do show, onde o tema é “A arte marginal”. Acho que se
pode esperar uma roda de conversa e debate sobre toda a arte, seja musical,
plástica, ou de qualquer outra natureza, calcada na cultura do “faça você
mesmo”. Acho uma atitude muito legal, e importante, tanto pelo ineditismo,
tanto por oficializar conversas que ocorriam nos eventos quando o assunto
ficava mais “cabeça”, e algumas delas até eu participei. Juntamente a isso,
ocorre o lançamento de um livro, o “Câmera Lenta”, de Cristiano Onofre.
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