No dia 06 de julho tivemos uma atração muito foda na Sunset! Posso dizer tranquilamente que foi um dos melhores shows que vi na casa. Banda composta por gente daqui e de Porto Alegre, tocaram clássicos absolutos do rock and roll com perfeição e também mandaram umas não tão conhecidas que ficaram boas demais! César e os Romanos, no palco eram bem descontraídos e nos seus instrumentos eram mestres. Foi uma aula de música.
Um bom público foi na Sunset pra ver do que se tratava. No flyer o negócio já parecia pesado. Anunciaram covers de Sabbath, Purple, Beatles, Zeppelin e RUSH. Não poderia perder isso de jeito algum, mesmo que tivesse que, no outro dia, acordar bem cedo pra viajar. Fui lá, e valeu muito a pena. Só faltou mesmo o Rush. Parece que era apenas uma estratégia de marketing.
O show começou pesado, na verdade com a mesma música que a Only Mid deu inicio a sua apresentação no Ho Haa Rock que relatei anteriormente (aqui). Mas, a Immigrant Song de César e os Romanos não tem comparação. Foi perfeita! Cartão de visitas bem dado. Mas, o nível não baixou. Purple Haze, do Hendrix mostrou toda a qualidade do Guilherme Rutzen (ex Cosmic Door). Like a Roling Stone veio a seguir e me surpreendeu – mesmo sendo a música eleita como maior da história do rock, não costuma ser tocada por ai. Mataram a pau!
Tivemos muitos Beatles na noite, o que pra mim é fodástico! Fui à loucura com Back In The USSR, Day Tripper, Birthday (era aniversário da namorada do César – vocalista, tecladista e guitarrista), Lady Madonna, Drive my Car, I Me Mine, Revolution e a grande Helter Skelter. Beatles nunca é demais!
Mas, impossível não destacar quase tudo que foi tocado. I Put a Spell On You, do Creedence foi demais. Aqualung, do Jethro Tull talvez tenha sido a mais foda. Mas, difícil dizer isso. Tiveram algumas nacionais, como Rock das Aranhas e Posso Perder Minha Mulher, dos Mutantes. Teve mais Led com Whole Lotta Love, Rock and Roll e Trample Under Foot, uma não tão conhecida que foi muito bem colocada num dos momentos mais legais do show, quando o Ricardo Rutzen assumiu o baixo e tocou junto com seu irmão. Era Rutzen demais pra um palco só.
Esse foi outro diferencial da apresentação – as participações especiais. Mais para a metade final do show, pessoas foram sendo chamadas no palco. Em um certo momento, quase se formou a Cosmic Door tocando os clássicos The Doors lá. Break on Through relembrou os grandes shows de uma das minhas bandas preferidas da cidade.
Surpreendido também fui por covers do Queen. Crazy Little Thing Called Love, Don’t Stop Me Now e Killer Queen mostraram todo o potencial do César! Um verdadeiro imperador das vozes (bah, que ruim essa). Pink Floyd, Rolling Stones, The Who, Lynyrd Skynyrd, AC/DC e várias outras grandes bandas foram representadas nesse baita show. O encerramento trouxe Sabbath, com Paranoid e War Pigs – na primeira, a banda que praticamente subiu ao palco foi a Embryo - , Purple, com Burn e Highway Star, a já citada Helter Skelters dos Beatles e Money do Pink Floyd, a pedido deste que vos escreve.
Um show absurdamente foda, que representou o rock and roll de forma incrível e mostrou quatro grandes músicos fazendo o seu melhor. Pontos fracos foram a falta de Rush e a constante invasão do palco que pessoas querendo cantar no microfone fizeram. Mas, nada que apague o grande momento que tivemos no dia seis de junho na Sunset.
Grande resenha! Fez eu relembrar desta noite como se estivesse lá...
ResponderExcluirPô, resenha foda mesmo! Gostei muito de tocar na Sunset. O povo foi muito massa, participando do show (ainda que as vezes, um pouco empolgado de mais! heheh. Faz parte, afinal, é rock and roll!). Desculpe pela falta do Rush. Foi mais por cansaço nosso e por falta de tempo (afinal, tocamos acho que mais de 3h). Mas duma próxima sai!
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