terça-feira, 31 de julho de 2012

A Stupid Little Dreamer X


      Well... Vamos produzir algo nesta tarde/noite chuvosa. Semana passada deixei passar minha tradicional coluna das terças, pois tinha um show de noite na Sunset e durante o dia fiz a entrevista do o Jaeger falando sobre esta festa. Que, por acaso, foi incrível. Já fiz o review, vejam lá!

      Como deixei uma semana passar, acumulou um monte de coisa e várias eu, obviamente, vou esquecer de falar. Mas, vamos aos poucos... tem muita coisa legal acontecendo, e vou tentar lembrar de tudo enquanto escrevo. Começando pelo fim de semana que acabou de passar.

Los Angeles , California 1987 - Mais uma classica , só pra matar a saudade.

Dia 13/12 na Lagoa em Taquarí , Joe Scania

 - Fotolog
      Sábado tivemos um revival de uma banda lendária nesta cidade, a Strawberry Crash. Logo um review desta festa deve sair e um Baú do Rock da banda também, mas já tenho que adiantar o que achei. Um show incrível! Após mais de quatro anos sem tocarem juntos – desde o Vitrolão – eles demostraram uma já esperada falta de ensaio, mas isso é totalmente compensado pela presença de palco que é tão conhecida. Os cinco integrantes da banda mandaram muito bem e demonstravam estar adorando tocar junto novamente. Espero que, o que o Top disse no final, se realize – um revival das festas do passado, com a Strawberry e a Nightstalkers! Seria do caralho!

      Bem, pensando agora no que virá no próximo final de semana, impossível não falar do Queen Cover que vem por ai. Eu, infelizmente não poderei ir, mas acredito que seja uma baita oportunidade para os rockeiros dessa cidade verem um show de grande qualidade. Mas, claro... é na Inside. Aquela coisa de sempre... Aguentar as músicas ruins antes e depois dos argentinos tocarem.

      Tá... agora vendo um ambiente um pouco maior. O The Who, uma das minhas bandas preferidas, anunciou que vai entrar em turnê outra vez, após já terem anunciado o fim das atividades diversas vezes. Os dois membros que ainda vivem vão pegar a estrada em novembro, tocando o clássico disco Quadrophenia na integra! Algo absurdamente foda. E também mandando outros hits da banda. Eu, que já estava quase sem esperanças, fiquei animado! Tenho seis bandas preferidas – Beatles, Led Zeppelin, Pink Floyd, Yes, Rush e The Who – e já vi pelo menos um pouco de quatro delas, tá faltando só o Led e o Who, e agora isso pode mudar.

      E, pra melhorar, não é só o The Who que posso ter a chance de ver, a parte do Led Zeppelin também pode ser completada, pois o lendário vocalista da maior banda de rock de todos os tempos está para vir para o Brasil, possivelmente em Porto Alegre. Isso mesmo, Robert Plant vai vir ao sul pra realizar sonhos de milhares de rockeiros, este ano ainda! Mas, claro... Ele hoje em dia é um velho chato. Toca só músicas dos seus últimos trabalhos e versões quase irreconhecíveis das músicas do Led. Mas, bem... é o Robert Plant e daria minha vida para vê-lo ao vivo. Espero que isso não seja preciso, mas certo que se ele aparecer pelo Brasil vou onde quer que seja pra conferir o mestre o mais de perto possível.


      Bem, o que não se para de falar por ai é do SWU. Já comentei algumas vezes, mas os boatos estão o tempo todo se sobrepondo. Sei lá no que acreditar... mas, importante comentar a possibilidade do Kiss vir para o Brasil, sendo no festival ou não. E do Black Sabbath também estar sendo comentado. Quando souber mais coisas, vou avisando...

      Tantas outras coisas para se comentar, mas fica difícil de colocar tudo aqui. O mais importante eu acredito que tenha ido... Encerro com a capa do novo disco do Kiss que foi anunciada oficialmente nos últimos dias, depois de uma semana inteira sendo liberada apenas algumas partes. O Monster sai em outubro e, sinceramente, não achei nada de mais sua capa. Bem sem graça... Espero que o conteúdo compense!

Guitar Legend - A Final

    Com um certo atraso, porque estava em Santa Cruz, onde não dispunha de meios pra "upar" os vídeos que havia feito, venho comentar o grande evento que foi a final do Guitar Legend. Apesar de os resultado oficial já ter saído nos meios de comunicação, aqui a conversa é de roqueiro pra roqueiro, e aí o feeling é diferente.

    Já havia dito isso em outra ocasião, mas acho necessário repetir, e falar mais uma vez que o Guitar Legend é uma grande idéia, e abre caminhos para muita gente que simplesmente não tem onde mostrar seu talento ou que tem pouco espaço para isso em uma banda. Também abre espaço para um público um tanto órfão na cidade, que é aquele que gosta de música instrumental. Porto Alegre tem bares onde noites são dedicadas para isso, Caxias do Sul será palco de um evento voltado apenas para baixistas nos próximos dias, e até hoje, em Santa Cruz do Sul, isso havia sido tratado como algo insignificante. Pois não é que a música instrumental acabou nos proporcionando um espetáculo que surpreendeu até mesmo os organizadores do evento?! O nível técnico foi algo incrível, tivemos na final, e nas semi-finais, guitarristas excelentes, e alguns creio eu, apenas não passaram por terem escolhido músicas que não lhes foram favoráveis.

     O fato foi que a sexta feira, 13 de julho, foi uma noite histórica para o rock santa-cruzense, e que ao tudo indica, vai se repetir, o que me deixa muito feliz. Nas matérias que fizemos anteriormente, comentamos o desempenho de cada um dos candidatos, e dessa vez acho que é melhor deixar apenas os vídeos, deixando a cargo de vocês concordarem ou não com a decisão do júri. Também chamo atenção ao fato de que a ordem dos candidatos saiu de forma equivocado no anúncio feito logo após o concurso, e em compensação pelo engano, os candidatos receberam os prêmios da sua posição correta, e da divulgada errôneamente.

    Tivemos apresentações bem distintas, no que tange ao estilo, tendo desde os músicos que visaram mais a velocidade e técnicas complexas, assim como outros que se focaram mais no ritmo do blues, e abusaram em por "sentimento" nas suas músicas. Me limitando a dar a minha opinião apenas sobre o vencedor, acho que o Rafael foi o mais completo, apresentou uma composição onde fez uso tanto de cadência e bases quanto de "fritação" e técnicas mais arrojadas. Acho que por demonstrar ser um guitarrista bom em todos os quesitos, ele acabou levando o Guitar Legend.

    Mas vamos lá, vamos ao que interessa, e rever, e para quem comeu mosca e ficou em casa, ou pra quem não pode comparecer, ver a performance dos candidatos na final:

Review 13/07 e 14/07

Com bastante atraso vou fazer a postagem do fim de semana do Rock na Sunset.
Na sexta, dia mundial do rock aconteceu mais uma edição do "Rock daqui" e as bandas foram: Boa Noite Cinder, Porunspilla e Frente e Verso.


A banda que abriu a noite foi a Porunspilla, já dando aquele susto no pessoal que não conhecia o som da banda ainda. A banda tocou seu repertório de músicas próprias mais um cover de Discarga e um de Mukeka di Rato

Porunspilla em ação
A segunda banda foi a Boa Noite Cinder, mesclando clássicos do rock com metal eles fizeram um ótimo show agradando a todos que estavam lá. Destaque pra Highway Star do Deep Purple, acho que eu nunca vi um cover tão bom dessa música.

Infelizmente não tenho fotos, se alguém tiver avisa lá na página do facebook.


E pra fechar a noite a banda Frente e Verso, que fazia o seu primeiro show, é uma gurizada que gosta de tocar rock mas sem um estilo definido, rolou de Ramones a Franz Ferdinand.

Infelizmente não tenho fotos, se alguém tiver avisa lá na página do facebook.




Agora no dia 14 de Julho quem se apresentou na sunset foram as bandas Tampa e The Wolkers.

A Tampa abriu a noite com um cover de Foo Fighters, devido a demora pra postar eu não vou lembrar o nome da música (se alguém lembrar posta nos comentários), mas esse e um Raimundos foram os dois únicos covers da banda que é focada em suas próprias composições, o que está certo. O show da banda é muito bom, muito boa a presença de palco, e a intereção com o público,  principalmente com o Diego (tecladista) pulando e cantando em todas as músicas. Destaque pra música Vibe que tem um refrão que gruda na cabeça e tu fica no minímo uns 2 dias cantando mentalmente hahahaha.

www.agitosantacruz.com.br
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Não deixando o pessoal desanimar já veio a banda The Wolkers com as figuras conhecidissímas do cenário do rock santa cruzense. Tocaram Muitos clássicos do Rock Nacional e Internacional e no final da noite o baterista andré subiu ao palco fazendo com que a banda se tornasse a lendária Night Stalker. foi um show muito bom, como todos que eu vi do trio até agora.

www.agitosantacruz.com.br
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Peço desculpas novamente pela demora na postagem, mas quarta-feira vou postar o Low-Fi #2 e na outra semana posto o show do Rancore na Legend.

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Review Rock N' Roll All Night


     Por Samuel Bertram

     Na última sexta feira rolou, no Butecco Music Bar, em Vênus City(Para os leigos é o pseudônimo para Venâncio Aires entre os residentes), o festival Rock n’ Roll All Night, com as bandas South Rock e Stereo Guides.

    Considerando o espaço extremamente reduzido do bar, a noite foi lotada. Foi um festival diferente para quem, como eu, está acostumado a ver distorções altas e qualidade sonora apenas o suficiente para se entender que estão tocando Kiss e você está curtindo muito. Foi o primeiro festival que eu curti sentado numa mesa e com campo de visão do palco o suficiente para sentir aquele feeling que eu prezo tanto e o poder para entender cada notinha a voar.


    A primeira banda foi a Stereo Guides, banda atual do vencedor do guitar legend, o Rafael Sehn. O show deles foi o máximo para quem gosta de uma nostalgia. O repertório foi extremamente variado e muito bem executado. Começando com Hurts So Good do John Mellencamp, o blues rock foi a estileira dominante. Ao longo da noite podemos contar com nacionais e internacionais como Puro Êxtase do Barão Vermelho, Mania de Você da Rita Lee, Day Tripper do Beatles [...] e até It’s My Life do Bon Jovi em versão especial. Também contou com uma participação super inusitada, em Bla Bla Bla(Lobão), que até agora não sei quem era o indivíduo mas parece ser um amigo próximo da banda – Isso sim é rock n’ roll, apenas importa se for de coração. O show terminou com uma das minhas músicas favoritas de todos os tempos, Show Me The Way, do Peter Frampton. O show foi recheado do melhor e apenas o melhor das nacionais e internacionais e valeu muito a pena para quem se fez presente.


    A segunda banda foi a South Rock e tocou um pop-rock de primeira com direito a violão e uma bateria de bumbo duplo e 5 tons(uma bateria enorme, para os leigos, que me deixou com um tanto de dúvida: “para que tudo isso? Vão tocar rush???). O repertório foi desde Jota Quest até Beatles, dentro de uma onda mais pop, com direito ao um violão para conceber leveza ao som. Foi uma noite muito diferente e deixou os ouvidos funcionando perfeitamente para ir tocar sábado na Sunset, mas isso – isso, já é uma outra história.

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Agenda Final de Semana 27 e 28 de julho

      Bem, eu tenho apenas 10 minutos para fazer esse post, então sem enrolação e blablabla, vamos ao que teremos neste fim de semana na região!

Sexta, 27/07


      Hoje tem festa metal na Sunset, com as bandas Ace of Spades, Fabulous Disater e Radio Source! O melhor do rock pesado pra quem quiser se aquecer nessa noite fria. Entrada nos preços de sempre e vai ter diversas promoções que vocês podem conferir no evento do face.


      No Galera's, em Lajeado, vai ter festa com a banda Os Lobos. Não faço ideia do que se trata, mas fica o registro aqui para quem quiser curtir um rock no vale do taquari.


Sábado, 28/07

      Sábado tem outra festa na Sunset! E que festa!! Dessa já foi falado bastante num post ontem. E, as promoções vejam no evento do face também. Mas, sério... Noite foda demais! STRAWBERRY CRASH, CARA! Que nostalgia que vai ser isso.


      É foda ter duas festas de alto nível na mesma noite. No sábado também vai ter um grande evento na Legend, com a banda Rancore de São Paulo que já ganhou vários prêmios e tal, e a abertura fica por conta da O Ópio, novo projeto do Jaeger que já comentamos bastante por aqui. Finalmente a Legend dando chance pra bandas da cidade abrir pra grandes figuras nacionais. Isso é muito necessário!


Yeah! Consegui... Era isso. Qualquer coisa que tenha faltado, avisem que eu atualizo quando der!

Aniversário Rodrigo Jaeger na Sunset, 24/07


      Será difícil falar sobre tudo que aconteceu na noite de terça no palco da Sunset, pois por lá passaram dezenas de pessoas, várias bandas e algumas jams. Tudo celebrando o aniversário de um dos maiores vocalistas da região, Rodrigo Jaeger.

      A abertura da noite, que foi necessária para entreter o grande público já presente cedo na Sunset, ficou por conta da The Wolkers. Fizeram um longo show no palco 2 (que fica na parte superior). Tocaram quase umas três horas, enquanto a atração principal da noite cantava no Provisório. Quando o cara chegou, logo foi ao palco para ser o frontman de várias apresentações, mas não de todas. Haviam também bandas amigas convidadas, que fizeram uma bela diferença.

      Porem, no começo foi só o Jaeger. Tudo teve início com um dos seus projetos antigos, o Alice in Chains Cover. Junto com Mig e Rona, dois ex Rocking Chairs e o Matheus, ex Loudspeakers, tocaram alguns grandes clássicos dessa banda grunge. Após isso, seguindo no estilo, houve a reunião da Groud, na qual só mudava o baixista. Saiu Ronaldo, veio Jardel. E dale grunge!


     Na sequencia, estava prevista a reunião da primeira banda do aniversariante. Porem, mais uma vez isso não foi possível. Faltando a vocalista e o baixista para estar completa a Schimit Horizontal, seguiram no improviso, como da última vez. Mandaram clássicos do rock gaúcho que animou bastante o público. Bidê ou Balde, Cachorro Grande, Vera Loca e, o que não poderia faltar, Pacience, do Guns. Esta, certamente não estava prevista para acontecer, entretanto o público começou a cantar a melodia dela, que foi acompanhada pelo guitarrista e acabou saindo, com o Jaeger e o Guilherme “Axl”, vocalista da Beto Bala, dividindo os vocais.

      Beto Bala que tocou na sequencia apenas duas músicas, mas que já apresentaram bem o estilo dos caras. Um belo som próprio que ainda vai dar muito o que falar por aqui. Na sequencia, veio o, na minha opinião, grande show da noite. Os Jacintos subiram ao palco, os três com mascaras pretas e muita vontade de tocar. Começaram o show e surpreendentemente já foram acompanhados por vários que sabiam cantar as suas músicas. O auge nem foi a Mês de Junho, lançada há quase um mês, mas sim a Chupa Meu Pau, que com seu refrão grudento fez pessoas ficarem o resto da noite gritando pela Sunset “Chupa meu pau, chupa meu pau, chupa meu pau e as bolas tambééééém...”. Tocaram apenas próprias, fazendo um show curto. Espero que logo possam fazer uma noite completa por aqui, como foi em Venâncio. Ah, e vale destacar que eles jogavam uma bebida branca, que saía de umas garrafas com a ponta em formato de pênis. Se você tem nojinho, não fique na frente do palco!


      Depois disso, subiu no palco o primeiro improviso da noite. E um dos poucos que vou lembrar a formação. Silva na batera, Alison e Mig nas guitarras, Jardel no baixo e o Jaeger cantando. Foram lá pra tocar apenas uma música. Mas que música! Por mais de dez minutos eles mandaram a baita Reach Down, do Temple of the Dog, de forma perfeita! Foi um dos grandes momentos da noite e provavelmente da vida do Jaeger, que sonhava há tempos em tocar esse som. Faltou só o Diego, ex Exploder - hoje Tamarindo, para dividir os vocais.

      Após foram os Stiflers para o palco, com uma formação antiga, ainda com o Smigol no baixo. Tocaram apenas três sons, deixando o palco para a Vizzerdrix, que normalmente faz parte dos shows da banda. Também só tocaram algumas e ai deram lugar a mais algumas jams. Isso já era umas quatro e meia da manhã e eu estava com muito sono. Não aguentei e fui embora. Mas, sei que depois rolou mais algumas músicas da Vizzer e a festa encerrou.

      O público era muito grande do começo ao fim, até proporcionando uma longa fila na entrada da Sunset.  Foi uma grande festa, que não será facilmente esquecida por todos aqueles que foram lá na noite de terça feira cantar parabéns pro Rodrigo Jaeger. E, mais uma vez, parabéns! Pois tu fez uma festa muito foda. O único fato triste mesmo é que mais uma vez não aconteceu a reunião da Schimit Horizontal.

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Strawberry Crash, Subto Hellemento, Os Horácios - Sunset 28/07

   Mais uma vez vou ser obrigado a repetir isso: um fim de semana onde grandes atrações ocorrem simultâneamente. O fato é que a Sunset também traz grandes atrações no sábado, com boas bandas da região e uma banda porto alegrense que faz um rock n' roll de raiz, ou seja, pra se divertir! 




   Começo pelo momento "recordar é viver", hahahahahah. A Strawberry Crash vem fazer com que aquela galera "das antigas", que se acostumou a vê-los tocar nos "Sarrafos", Café Floriano (se não me engano), e Absyntho Bar, este último em uma noite que não sai da minha memória, onde dividiram o palco com a Spooky Kids, volte na memória, e reviva aqueles dias. A banda estava pilhada à tocar já quando participaram do Rei dos Gigs, mas muitos poréns impediram isso, mas dessa vez não tem erro, e fico na torcida pra rever os grandes clássicos do hard rock, músicas que ouço desde sempre, executadas pela banda que melhor o fez até hoje por esses lados. O fim dos shows da banda eram sensacionais, invasão de palco, participações e uma total zoeira enquanto a banda tocava Paradise City... Será demais...

Vai aí uma demo das antigas!
 The Rule Of The Game (Demo) by Strawbery Crash on Grooveshark



    Venâncio Aires será representada pela Subto Hellemento, uma banda que toca um heavy metal mais contemporâneo, com influências de Bullet For My Valentine, Avenged Sevenfold e Bastardz. A banda também investe em próprias, e segundo o Samuel, guitarrista da banda, eles virão afiados, e prontos pra por todo mundo pra bater cabeça. Samuel conta que a banda vem no último ano visando cada vez mais por qualidade no seu show, e vem conseguindo, cada vez mais consegue mais público em seus shows, e também prepara algumas novidades para esse sábado. Quem prestigiar não vai se arrepender.


Subto Hellemento



     Trazendo ainda mais diversão pra noite que já prometia muito, Os Horácios vem de porto alegre, com seu rock n' roll autoral e escrachado, que me fez rir muito na última hora, quando ouvia a banda pra poder me pronunciar aqui. A banda tem 10 anos de história, já tocou nos grandes palcos do RS, e fora dele, e seu último disco, cujo show de sábado faz parte da turnê de divulgação, chamado de "As Pervertidas Noites Daqueles Velhos Decadentes", conta com participações muito especiais de Duda Calvin e Paulão (Velhas Virgens). Wander Wildner também se fez presente no primeiro disco dos caras. 

     Com o aval de gente desse cacife, a qualidade e a diversão proporcionada são garantidas. A banda faz um "rock n' roll meio punk" (posso ter viajado) que é muito bom, e principalmente divertido, vale muito a pena conferir um trabalho autoral de qualidade e que se propõe àquilo que o rock nasceu pra fazer: diversão!


     O disco d'Os Horácios pode ser baixado no site oficial da banda: http://www.oshoracios.com.br/ e no Trama Virtual





quarta-feira, 25 de julho de 2012

Boa Noite Cinder na Icon - 20/07


    Um dos eventos voltados para o público que gosta do famigerado rock n’ roll, na última sexta, foi o show da Boa Noite Cinder, na Icon Rock Blues Bar. A Icon, por sinal, já é normalmente endereço de encontro para muitos, por ser um ambiente que te permite manter um conversa sem precisar ficar gritando nos ouvidos das pessoas, e ao mesmo tempo, ouvir boa música. Isso que eu acabei de citar, temos nos outros locais que dedicam-se um pouco ao rock, mas não da forma que a Icon, que justamente por isso, se mantém há muitos anos como boa opção, e é um lugar onde a maioria aqui tem boas histórias pra contar. A combinação de bilhar+cerveja+conversa com os amigos+rock n’ roll merece destaque, até porque é o primeiro review que faço sobre um show nesse espaço.



    Começando perto da meia-noite, a Boa Noite Cinder fez um bom show, explorando o seu repertório que abrange o rock desde os anos 60 até o fim dos 80, contando com alguns sons que são bem peculiares da banda, como Your Love, do The Outfield, que só eles tocaram, que eu me lembre, até hoje por esses lados. Como todo bom show de rock, nos dias seguintes não nos lembramos muito bem deles, mas puxando na memória, dou destaque para aquelas que na minha opinião foram executadas perfeitamente e que agitaram muito o bom público que lá se fez presente, e impossibilitou o uso de várias mesas de bilhar.


    Deep Purple, principalmente Highway Star, sempre é um dos grandes momentos da Boa Noite Cinder, e dessa vez não foi diferente. Uma música conhecida por todos, sempre cantada pela plateia, e onde a banda mostra muito entrosamento e qualidade. Essa o Mika mandou pra mim, valeu! Acho que isso aconteceu porque chamei um pouco de atenção ao passar com várias long necks, cantando alto, e fazendo um leve fiasco em You Shook Me All Night Long, outro ótimo momento do show. Ainda tivemos outros clássicos, Highway to Hell, Detroit Rock City, e mais outros que me escapam no momento. Foi um belo show, em um ótimo lugar e só fica a pena por não ter sido muito longo, porque os caras com certeza tinham mais coisas na manga. Tomara que a iniciativa da Icon se repita, e que mais shows rolem por lá, ainda mais se for com entrada grátis como foi esse.

ps: fotos tiradas com meu celular, bem meia boca.
ps: A Boa Noite Cinder também tocou no dia 13, na Sunset, e amanhã o Dilson traz o review dessa festa!

terça-feira, 24 de julho de 2012

Um baita aniversário na Sunset hoje!


      Estou eu aqui as oito da manhã fazendo um post pro blog, mas não é por qualquer coisa! Tenho motivo muito especial. Hoje é aniversário do Rodrigo Jaeger - vocal de várias bandas da região e dos barzinhos da cidade - e ele será comemorado da melhor forma possível: Com uma baita festa!

      Aproveitando que hoje é véspera de feriado, a Sunset vai ser o local onde essa loucura vai acontecer. E o negócio é tão grande que achei que precisaria de uma entrevista pra poder entender melhor o que vai rolar logo mais, à noite. Portanto, falei com o Jaeger, que já respondeu 20 questões um tempo atrás aqui pro Vales, pra ele responder mais algumas. Então, um feliz parabéns pra esse baita vocalista e segue ai a nossa conversa...

Primeiramente gostaria de saber sobre o que resultou a tua entrevista nas 20 questões do Top. O assédio ficou maior ainda?
      Bem amigos! Hahaha. As 20 questões são foda! Eu curto pra caralho. Quando fizemos, rolou bastante gente comentando sobre, assim como rola sempre que sai uma nova entrevista, mas não existe assédio. Qualquer pessoa tem e faz contatos constantemente. Quem diz que é assediado, é porque quer ser. O ego de um pessoal aí é estilo balão de gás: infla e vive nas nuvens.

A noite promete ser com várias atrações, as divulgadas no flyer foram a Schimit e os Stiflers, qual o motivo dessas escolhas como "atrações principais"?
      Na verdade pensei em fazer um lance com todo mundo que já tocou comigo, mas logo descartei. Eu já toquei com ¾ dessa cidade, eu acho. Então peguei a Schimit Horizontal, que foi minha primeira banda, e os Stiflers, que é a banda da galera que mais ando hoje em dia, como “atrações principais”, justamente por serem as bandas que tiveram mais integrantes.

O que mais tá previsto pra rolar lá? Tem outras bandas antigas tuas que vão ressurgir? E, como tu divulgou no teu face, Jacintos e Beto Bala também devem se apresentar. O que esperada disso tudo?
      Tá previsto pra rolar umas “jam's” com muita gente. A Ground deve ressurgir, o AIC Cover que tínhamos também, e além disso, quase conseguimos juntar a antiga Exploder, pra tocar Reach Down, mas infelizmente o Diego não vai poder vir. Pra mim esse seria o melhor presente grunge de aniversário, haha, mas vamos fazer o som mesmo assim.
      A Beto Bala faz tempo que todo mundo quer ver tocar, curto muito o som, e eles tocaram na Schimit, foram meus colegas de escola, e o baixista é meu primo, então convidei e eles toparam. Os Jacintos ainda é uma incógnita. O vocalista apareceu às 9 da manhã em um ensaio meu, no Boca de Sons, dizendo que acabara de chegar do Chivas e que não dormia a 3 dias. Papo vai, papo vem, os convidei para fazerem um som também e eles também aceitaram. A expectativa é grande.

Foi tentada uma reunião da Schimit Horizontal na época do Rei dos Gigs, e acabou não dando muito certo, resultando em vários improvisos e até num belo show. Dessa vai vez rolar mesmo a reunião da formação antiga? Se sim, animado com essa possibilidade?
      Haha. Pois é, da outra vez tivemos alguns probleminhas. Tivemos que fazer o show no improviso e sem nossa vocalista. Dessa vez a ideia é fazer um som com toda galera que já tocou na Schimit. Curto muito tocar com eles. Não existe nada melhor que tocar com amigos, e foi por isso que resolvi fazer a festa.

Antes da festa na Sunset, vai fazer teu show acústico no Provisório, certo? Não acha que vai faltar voz depois de tanto cantar assim?
      Que nada. Antes disso ainda tenho um ensaio pela manhã e uma entrevista que devo cantar à tarde. O preparo físico da garganta está em dia. Prometo terminar com Man In The Box. Haha

Dos teus novos projetos (citados no As 20 Questões), algum já poderá ser visto na noite de terça?
      É de se pensar sim. Na verdade tem uma surpresa quanto aos projetos que faço parte durante a festa. E quem sabe não role O Ópio lá também. Vamos ver.

Bem, do teu aniversário na Sunset já sabemos bastante. Festa sem dúvidas imperdível. Agora, sábado tem mais shows previstos, não é? Dessa vez na Legend com novidades. O que exatamente vai rolar lá?
      Yeah! Sábado na Legend vai rolar o primeiro show do meu projeto novo: O Ópio. Vamos abrir pra banda que deve levar o os prêmios de “Melhor Banda” e “Revelação” do VMB desse ano: Rancore. Curto pra caralho o som dos caras. Quem não conhece o som deles, ainda da tempo. O último disco que eles laçaram, pela Deck Disc, pode ser baixado pelo site: rancore.com.br.
Então estão todos convidados pra tudo isso aí! 

Então é isso. Hoje temos uma baita de uma festa na Sunset. Os antecipados podem ser comprados lá mesmo, com o próprio Jaeger ou até comigo! Tá valendo muito a pena, pois será uma noite histórica. Obrigado por mais uma vez responder as nossas perguntas e até de noite.
      Valeu pelo espaço pessoal do blog! E um abraço pra quem acha que sou poser!

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Blackout Rock Festival - Por Samuel Bertram



       Por Samuel Bertram

Eu sou muito suspeito para falar, levando em consideração o fato de que eu fui um dos organizadores, que o Blackout Rock Festival foi o maior festival já visto nos últimos tempos em Venâncio Aires. O festival foi idealizado por mim, pelo Raul Geller (que já organizou outro grande festival na Venus City, o Fighters Rock, que, também, atraiu muitos entusiastas) e pelo Douglas ‘top gun’ Martins. As 500 pulseirinhas que foram encomendadas para permitir o livre-trânsito dos presentes foram quase esgotadas.

Outro detalhe a destacar no festival é a cerveja: como freqüentador de festivais a gente se acostuma a consumir cervejas de baixa qualidade a preços abusivos. Porém, nesse festival, pôde-se encontrar Polar e Skol. A cerveja foi um item colocado em debate no grupo do facebook do festival, onde quase 3000 membros podem conferir informações relativas a rock n’ roll e ao festival e, por voto, foi escolhida a polar. A segunda opção foi apenas um plus assim como a oferta de comida e vodka para quem não é fã das geladas. Também, cada uma das bandas recebera um pequeno cachê em forma de consumação que pôde ser retirado ao longo do festival.

Como se pôde observar, a divulgação do festival fora pesada, tendo múltiplos meios de comunicação sendo atingidos. Mensagens foram veiculadas nos jornais de Venâncio Aires, na rádio de Lajeado; Na internet, principalmente; e outros meios mais. O festival teve o apoio do Centro Musical Kroth, da Luthieria Drury’s, da Bittencourt calçados e da gráfica Traço.

A reação das bandas quanto ao festival foram extremamente positivas, tendo sido elogiados os organizadores por múltiplos fatores e, entre eles, o som, que é, de fato, a parte mais importante do festival.  A receptividade também fora muito aclamada pelos músicos convidados e, estes, sendo de 4 cidades diferentes. Outros diferenciais do festival foram a união entre as cidades que muitas vezes parecem se flagelar e a variedade dos estilos e bandas.

A primeira banda foi a Sequella, de santa cruz, que se fez presente no horário e tocou o seu repertório recheado de energia. Falando em energia, o Blackout ocorreu nos primórdios do show quando acidentalmente, ao desligar as luzes para a galera começar a curtir a noite, fora desligada também a energia da mesa de som.

Sequella

A segunda foi a Barba Ralla, a banda nova da cidade e que ficou em segundo colocado no concurso DeCasa – concurso promovido na cidade com o intuito não apenas de promover o rock n’ roll mas sim música, em geral. O detalhe é que, 99,9% das bandas que concorreram foram de rock n’ roll (interessante não?). A banda tocou um show também enérgico com seu repertório baseado nas nacionais onde pôde-se ouvir TNT e Capital inicial, por exemplo.

Barba Ralla


Antes de eu tecer mais um comentário sobre shows enérgicos paro para destacar que todos os shows foram extremamente enérgicos e muito presenciados. O porquê disso encontra-se no tempo de palco reduzido oferecido às bandas que cumpriu exatamente com o seu propósito.
A terceira banda a subir ao palco foi a Melancias Indigestas, banda com mais de 10 anos de estrada com 3 cds lançados e muito punk rock para agitar.



Melancias Indigestas
A quarta banda, também ‘das antigas’ na cena da cidade, foi sem sombra de dúvida a que mais atraiu fãs, deixando o espaço do salão quase todo ocupado. O repertório recheado de clássicos como The Doors,  Queen e The Who deixou o público com um enorme ‘gostinho de quero mais’ – sendo o tradicional “mais um” repetido 2 vezes em altos rugidos.

Tom Turbina

A quinta banda fora a Radio Source, banda nova no cenário com covers de EdGuy, Iron Maiden e Primal Fear. A banda havia sido muito requisitada por outro show. Ela fora muito esperada devido à ultima apresentação ter sido reduzida e muito prazerosa aos ouvidos dos metalheads, e, há um longo período de tempo.


Radio Source

A sexta banda a subir ao palco foi a So Rise, vindo diretamente de um show em lajeado, e, com o seu repertório de hardcore autoral saiu bastante aclamada pelo público que antes nunca tinha ouvido falar de uma banda que vive há menos de 30 minutos de distância da cidade.

So Rise

A sétima banda a atingir os canhões de luz foi a SiXX, de Gravataí. A presença de palco dos caras é fenomenal, incluindo sangue falso, maquiagens pesadas e muito movimento. Com o repertório recheado de Bullet For My Valentine e Avenged Sevenfold agradou muito os presentes – e também, o que mais fez a galera se destacar, System Of A Down.
SIXX


E a oitava e última banda foi a bastante conhecida Avalanche, com sua nova formação – contando com o guitarrista Alan Rossi e o batera Marcos Dessbesell da antiga Joker Dogs. A banda teve problemas nos primórdios do seu show pela ausência de distorção na guitarra, mas, com esse detalhe resolvido pelo guitarrista da Radio Source, tudo correu de forma melhor impossível. Com direito ao tradicional shot de whisky, a banda agitou um número extremamente elevado de fãs (levando em consideração que na finaleira muita gente vai embora por exaustão ou afins) em sua nova formação. Desejo muito sucesso porque, como citou o grande Top: “Enquanto existir eu e o Kurt a Avalanche vai seguir em frente e é isso aí, muito rock n’ roll!”. O show contou com a participação especial do Tiago Wachholz, atualmente da Radio Source e Ace Jester.

Avalanche



Em suma, o festival foi muito bem planejado e divulgado e quem se fez presente pôde notar isso – o festival foi feito por fãs para fãs. As próximas edições já estão sendo planejadas e fiquem de olho, em breve mais detalhes. 

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Agenda do Fim de Semana - 20/21- 07

    Olá!

    Depois de muito tempo sem vir fazer a agenda da semana, volto aqui, já que o amigo e colega Igo tem uma nobre missão a fazer nesta tarde, que é ir até São Leopoldo, participar e prestigiar de um show em homenagem ao seu tio, Alexandre Luchese, falecido há alguns dias. Um show onde só será tocado Rush, e Led Zeppelin.

     Vai lá parceiro, e curte isso ao máximo! Mas indo ao fim de semana da região, este mais uma vez, vem tão, mas tão cheio, que dá raiva de não poder ir em todas as atrações.

  Sexta-feira:


   A Icon faz o que na minha opinião, poderia fazer mais vezes, que é trazer bandas para tocar nas suas dependências, que são muito legais, e tem um clima "muito rock n' roll" como diria um certo amigo meu. A Boa Noite Cinder, foi uma das finalistas do Rei dos Gigs, e apresenta um show de ótima qualidade e repertório excelente, e talvez pinte alguma própria, já que a banda também já intenciona compor há algum tempo.



    A forte cena punk/hardcore santa-cruzense dessa vez traz uma banda do Rio de Janeiro, de renome no cenário, para ser headline  de uma festa que promete muito, na Sunset, hoje à noite. Mais informações no evento do facebook. Não me demoro aqui porque já dei uma comentada na segunda-feira sobre ela.




    Encruzilhada do Sul!!! Se liguem! A The Wolkers vai passar por aí, em duas noites FREE, então não durmam no ponto, que a banda é boa, e detona no rock nacional, e no que mais vocês encherem o saco pra eles tocarem, porque só vai ter fera no palco!

 
    Sábado:


    No sábado temos o Blackout Rock Festival, um imenso festival, que começa às 9 horas deste sábado, e contará com uma enormidade de bandas da região. Essa é mais uma grande iniciativa do Raul Geller, um cara com muita coragem e competência, e que vem lutando pra manter uma cena forte em Venâncio Aires, realizando seus festivais por lá. Sério, o festival começa sim, as 9 horas. A primeira banda é Sequella! Então chegue cedo!



    Quem ficar em Santa Cruz, ou não tem o pique que essa gurizada tem (sério, estou começando a sentir falta dele), tem outro ótimo programa, que a banda Legend, que vai mandar um rock n' roll pra agitar a noite do pessoal que pintar por lá.


quinta-feira, 19 de julho de 2012

César e os Romanos, dia 06/07, na Sunset

      No dia 06 de julho tivemos uma atração muito foda na Sunset! Posso dizer tranquilamente que foi um dos melhores shows que vi na casa. Banda composta por gente daqui e de Porto Alegre, tocaram clássicos absolutos do rock and roll com perfeição e também mandaram umas não tão conhecidas que ficaram boas demais! César e os Romanos, no palco eram bem descontraídos e nos seus instrumentos eram mestres. Foi uma aula de música.


      Um bom público foi na Sunset pra ver do que se tratava. No flyer o negócio já parecia pesado. Anunciaram covers de Sabbath, Purple, Beatles, Zeppelin e RUSH. Não poderia perder isso de jeito algum, mesmo que tivesse que, no outro dia, acordar bem cedo pra viajar. Fui lá, e valeu muito a pena. Só faltou mesmo o Rush. Parece que era apenas uma estratégia de marketing.

      O show começou pesado, na verdade com a mesma música que a Only Mid deu inicio a sua apresentação no Ho Haa Rock que relatei anteriormente (aqui). Mas, a Immigrant Song de César e os Romanos não tem comparação. Foi perfeita! Cartão de visitas bem dado. Mas, o nível não baixou. Purple Haze, do Hendrix mostrou toda a qualidade do Guilherme Rutzen (ex Cosmic Door). Like a Roling Stone veio a seguir e me surpreendeu – mesmo sendo a música eleita como maior da história do rock, não costuma ser tocada por ai. Mataram a pau!


      Tivemos muitos Beatles na noite, o que pra mim é fodástico! Fui à loucura com Back In The USSR, Day Tripper, Birthday (era aniversário da namorada do César – vocalista, tecladista e guitarrista), Lady Madonna, Drive my Car, I Me Mine, Revolution e a grande Helter Skelter. Beatles nunca é demais! 

    Mas, impossível não destacar quase tudo que foi tocado. I Put a Spell On You, do Creedence foi demais. Aqualung, do Jethro Tull talvez tenha sido a mais foda. Mas, difícil dizer isso. Tiveram algumas nacionais, como Rock das Aranhas e Posso Perder Minha Mulher, dos Mutantes. Teve mais Led com Whole Lotta Love, Rock and Roll e Trample Under Foot, uma não tão conhecida que foi muito bem colocada num dos momentos mais legais do show, quando o Ricardo Rutzen assumiu o baixo e tocou junto com seu irmão. Era Rutzen demais pra um palco só.



     Esse foi outro diferencial da apresentação – as participações especiais. Mais para a metade final do show, pessoas foram sendo chamadas no palco. Em um certo momento, quase se formou a Cosmic Door tocando os clássicos The Doors lá. Break on Through relembrou os grandes shows de uma das minhas bandas preferidas da cidade.

      Surpreendido também fui por covers do Queen. Crazy Little Thing Called Love, Don’t Stop Me Now e Killer Queen mostraram todo o potencial do César! Um verdadeiro imperador das vozes (bah, que ruim essa). Pink Floyd, Rolling Stones, The Who, Lynyrd Skynyrd, AC/DC e várias outras grandes bandas foram representadas nesse baita show. O encerramento trouxe Sabbath, com Paranoid e War Pigs – na primeira, a banda que praticamente subiu ao palco foi a Embryo - , Purple, com Burn e Highway Star, a já citada Helter Skelters dos Beatles e Money do Pink Floyd, a pedido deste que vos escreve.

      Um show absurdamente foda, que representou o rock and roll de forma incrível e mostrou quatro grandes músicos fazendo o seu melhor. Pontos fracos foram a falta de Rush e a constante invasão do palco que pessoas querendo cantar no microfone fizeram. Mas, nada que apague o grande momento que tivemos no dia seis de junho na Sunset.