S.
S. Gorim
Pessoas nascem.
Pessoas crescem. Pessoas morrem, mas o mais importante – crescem!
Uma das coisas mais maravilhosas que poderia acontecer com o ser humano é de
fato crescer, e quando eu digo crescer, me refiro não unicamente à estatura,
mas sim um crescimento gradual, de aprendizagem, de educação, de civilização, e
porque não em outra esfera – emocional.
Pessoas geralmente são condicionadas a levar um determinado estilo de vida,
cometer os mesmos erros, e por muitas vezes serem hipócritas – mesmo às vezes
não sendo intencional. Pois bem, deixando a generalização de lado, o ponto onde
eu quero chegar – e perdão pelo trocadilho – é justamente o gênero masculino.
Meninos nascem, crescem e passam a maior parte de suas vidas cometendo erros,
sendo hipócritas e mantendo algum tipo de preconceito, mas vejam bem, repito
que não seja necessariamente intencional, eu prefiro acreditar – de uma maneira
bizarra – que isso é inerente ao próprio homem e não uma mera coincidência que atinge 3,5 bilhões de seres humanos.
O preconceito que eu me refiro, não é estritamente racial, religioso, político,
futebolístico ou musical... É um dos piores que ainda vigoram no nosso meio:
Preconceito contra a mulher!
Aposto que cada um que estiver lendo esse texto, independente de ser homem ou
mulher, já se viu em meio a uma situação desse tipo, onde a “supremacia” masculina
vigorou. Eu digo isso porque, nem eu mesmo escapei por muito tempo de ver só um
lado da moeda. 2012 está acabando e ainda existem muitos e muitos homens que
acham que mulheres não possuem skills
suficiente para exercer atividades ou mesmo interagir com o dito “mundo
masculino”. Um sistema de trânsito falho
vira culpa das mulheres, trocar um pneu, comprar carne para o churrasco, enfim,
mil coisas onde a falta de capacidade ou simples ignorância não os deixam ver
que mulheres são capazes de proezas e façanhas dignas de aplauso – inclusive
trair... Mulheres traem melhor, mas enfim, isso já é um segredo que vai ficar
só entre eu, minha ex e a equipe de psicólogos que trata de mim (brincadeira) –
ontem, por exemplo, uma amiga explicou de forma correta, porém lúdica e muito
sucinta a regra do impedimento, e se
não bastasse, foi da maneira mais “fofinha” possível... – Viram o que eu acabei
de dizer? Da maneira mais “fofinha” possível, ou seja: Mulheres são tão capazes
quanto nós homens e com um agravante... Continuam
sendo femininas e desejáveis!
Basicamente, isso tudo foi só pra lembrar que, crescer, muitas vezes significa
evoluir, mudar, aceitar, relevar, entender... Ainda há tempo para mudar um
pensamento, uma maneira de agir – há tempo
para ser diferente!
Outra coisa que sempre me deixou pensativo foi a ideia de “Shows ao vivo X
Reprodução caseira”. Sempre imaginei como seria se houvesse outra maneira de
ver meu artista/banda favorito, sem que fosse impossibilitado por distâncias,
logísticas, valores, enfim, turnês que não passariam nem perto de mim. Cinema
não é a solução, mas confesso que ajuda bastante. A ideia de poder assistir à
um show com centenas de outras pessoas fãs do mesmo segmento musical é
incrível, e por sorte, aos poucos esse leque vai se abrindo e artistas vão se
adaptando à esse novo formato de exibição, que não minha opinião deveria ser
melhor valorizado. Coldplay foi a nova banda a aderir ao projeto de exibição em
cinemas, no dia 13 de novembro, 50 países terão Coldplay nas suas telonas, o
que por sua vez, aumenta as chances de sermos agraciados com esse “presente”
também!
O problema maior é que algumas mulheres simplesmente aceitam ser rebaixadas pelos homens porque acham que essa é a ordem natural das coisas. O cara humilha a guria e ela volta, e continua por perto dele. NÃO. Get out.
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