domingo, 4 de novembro de 2012

Mulheres: A sétima arte


S. S. Gorim

    Pessoas nascem. Pessoas crescem. Pessoas morrem, mas o mais importante – crescem!
Uma das coisas mais maravilhosas que poderia acontecer com o ser humano é de fato crescer, e quando eu digo crescer, me refiro não unicamente à estatura, mas sim um crescimento gradual, de aprendizagem, de educação, de civilização, e porque não em outra esfera – emocional. 


    Pessoas geralmente são condicionadas a levar um determinado estilo de vida, cometer os mesmos erros, e por muitas vezes serem hipócritas – mesmo às vezes não sendo intencional. Pois bem, deixando a generalização de lado, o ponto onde eu quero chegar – e perdão pelo trocadilho – é justamente o gênero masculino. Meninos nascem, crescem e passam a maior parte de suas vidas cometendo erros, sendo hipócritas e mantendo algum tipo de preconceito, mas vejam bem, repito que não seja necessariamente intencional, eu prefiro acreditar – de uma maneira bizarra – que isso é inerente ao próprio homem e não uma mera coincidência que atinge 3,5 bilhões de seres humanos. 


    O preconceito que eu me refiro, não é estritamente racial, religioso, político, futebolístico ou musical... É um dos piores que ainda vigoram no nosso meio: Preconceito contra a mulher!


    Aposto que cada um que estiver lendo esse texto, independente de ser homem ou mulher, já se viu em meio a uma situação desse tipo, onde a “supremacia” masculina vigorou. Eu digo isso porque, nem eu mesmo escapei por muito tempo de ver só um lado da moeda. 2012 está acabando e ainda existem muitos e muitos homens que acham que mulheres não possuem skills suficiente para exercer atividades ou mesmo interagir com o dito “mundo masculino”.  Um sistema de trânsito falho vira culpa das mulheres, trocar um pneu, comprar carne para o churrasco, enfim, mil coisas onde a falta de capacidade ou simples ignorância não os deixam ver que mulheres são capazes de proezas e façanhas dignas de aplauso – inclusive trair... Mulheres traem melhor, mas enfim, isso já é um segredo que vai ficar só entre eu, minha ex e a equipe de psicólogos que trata de mim (brincadeira) – ontem, por exemplo, uma amiga explicou de forma correta, porém lúdica e muito sucinta a regra do impedimento, e se não bastasse, foi da maneira mais “fofinha” possível... – Viram o que eu acabei de dizer? Da maneira mais “fofinha” possível, ou seja: Mulheres são tão capazes quanto nós homens e com um agravante... Continuam sendo femininas e desejáveis! 


    Basicamente, isso tudo foi só pra lembrar que, crescer, muitas vezes significa evoluir, mudar, aceitar, relevar, entender... Ainda há tempo para mudar um pensamento, uma maneira de agir – há tempo para ser diferente! 


     Outra coisa que sempre me deixou pensativo foi a ideia de “Shows ao vivo X Reprodução caseira”. Sempre imaginei como seria se houvesse outra maneira de ver meu artista/banda favorito, sem que fosse impossibilitado por distâncias, logísticas, valores, enfim, turnês que não passariam nem perto de mim. Cinema não é a solução, mas confesso que ajuda bastante. A ideia de poder assistir à um show com centenas de outras pessoas fãs do mesmo segmento musical é incrível, e por sorte, aos poucos esse leque vai se abrindo e artistas vão se adaptando à esse novo formato de exibição, que não minha opinião deveria ser melhor valorizado. Coldplay foi a nova banda a aderir ao projeto de exibição em cinemas, no dia 13 de novembro, 50 países terão Coldplay nas suas telonas, o que por sua vez, aumenta as chances de sermos agraciados com esse “presente” também!

Um comentário:

  1. O problema maior é que algumas mulheres simplesmente aceitam ser rebaixadas pelos homens porque acham que essa é a ordem natural das coisas. O cara humilha a guria e ela volta, e continua por perto dele. NÃO. Get out.

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