Chê, meu tempo neste início de semana tem sido menor do que a moral do Fernandão. Como já tivemos algumas impressões sobre o Slash sendo publicadas aqui no blog, vamos falar do show do Kiss e alguns outros acontecimentos que envolvam guitarra, bateria, bebida e demais itens essenciais para a boa sobrevivência humana.
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Foto: Kevin Winter/Getty Images/AFP/ www.simcoereformer.ca |
Começamos, óbvio, com o Kiss! Uma lástima apenas a mudança de local - do Zequinha Stadium, que comporta 25 mil humanos, para o Gigantinho, que aguenta mais ou menos umas 12 mil almas. A atmosfera ímpar de um show num estádio de futebol casaria perfeitamente com as extravagâncias e pirotecnias clássicas dos caras – que, diga-se, vão ficar prejudicadas com a realização do espetáculo num lugar fechado. De resto, porém, está tudo em casa: o Kiss de 2012 chega por aqui bem mais afiado que o de 1999. Os anos a mais nas costas de Paul Stanley e Gene Simmons são compensados pela presença do guitarrista Tommy Thayer e do excelente batera Eric Singer, responsáveis por dar à banda um fôlego que, com o perdão da heresia, os originais Ace Frehley e Peter Criss dificilmente conseguiriam. E como o Kiss fez da entrega no palco uma marca interestelar sua, a margem de erro desta véspera de feriado é próxima de zero.
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Quem ficar nestas terras também vai encontrar atrativos. O Igo deve falar mais sobre isso na Agenda da Semana. E eu aproveito para destacar o Caras & Caras Ao Vivo, projeto da rádio Vênus FM que rola no Butecco Music Bar, em Venâncio. Primeiro, show de MPB/Bossa Nova/Samba com a cantora Stella Maris. Depois tocam os locais Barba Ralla e Dozeduro. É legal porque o projeto sempre dá vez aos artistas da região e desta vez vai adentrar o dia seguinte - uma bem-vinda novidade, ao meu ver. Mais adiante, tem outras coisas legais pra conferir: no sábado, em Lajeado, tem show do cantor Zé Ramalho, aquele que é exaltado por alguns como o Bob Dylan brasileiro. Domingo, em Santa Cruz, tem o Rock In Concert, no auditório da Unisc, onde vai rolar um show com uma fórmula não muito original - banda de rock (a HardRockers, que por sinal, não conheço) + orquestra (a Sinfônica da UCS) -, mas que não costumamos ter a oportunidade de ver de perto e por perto.
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As perspectivas econômicas para 2013 começam a entrar em estado ebulitivo. Agora, o Rock In Rio confirmou Alice in Chains e Muse (este como headliner) para a próxima edição. Rob Zombie também está por fechar. Já o Coldplay toca em Porto Alegre no dia 7 de fevereiro. Uma boa opção para quem aprecia o oposto do que é o rock'n'roll.
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Leio que Neil Young lançou um clipe de 27 minutinhos, com a íntegra de sua faixa Driftin' Blac, do mais recente disco do cara, Psychedelic Pill. Vou ter que fechar com o supracitado Igo: é o cara do ano.
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O INXS decidiu encerrar atividades. Foi uma banda marcante para quem viveu os anos 80 e 90, mas os caras fizeram o anúncio enquanto abriam para o Matchbox 20. Ou seja: já estava mais do que na hora de fazer isso.
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Yoko Ono agradeceu a Paul McCartney, que disse há alguns dias não ter sido a mencionada senhora responsável pela separação dos Beatles. Pois bem. Mais informação, menos mitos. Ou, ao menos, conceitos bem diferentes de mitologia em nossas mentes. Isso dá pano pra manga, mas não agora. Ah, em tempo: eu gosto de Beatles e acho plenamente justificável que apontem eles como a melhor de todas as bandas. Mas, outra vez, não hoje. É dia 14 e meus tímpanos só receberão o que sair ou passar pelo crivo do baixo de Gene Simmons.
Concordo sobre o Coldplay... chamar de rock n' roll é ofender quem inventou ele lá nos anos 50.
ResponderExcluirComo ouvi por aí esses dias: "Nice boys don't play rock n' roll, when they try, we have the coldplay".
Concordo que não seja rock and roll. Rolling Stones é rock and roll, AC/DC é rock and roll... Coldplay é diferente, mas não acho que por isso seja ruim.
ExcluirGosto bastante da banda e iria no show - que foi cancelado.
Mas, sem dúvidas a melhor parte do post vou destacar aqui
"Igo: é o cara do ano."