Suas noites de domingo não serão mais as mesmas! Aquele dia complicado, no qual acordamos com uma bela ressaca, olhamos futebol, algum filme, talvez jogar um futebolzinho, beber mais algumas cervejas e pronto. Depressão. Logo chega a segunda feira, hora de ir pra aula, trabalhar e viver nessa rotina maldita, que não combina com nós, rockeiros. Para isso, decidimos que a noite de domingo não poderia ficar parada no Vales Independentes. E também não poderia ser como qualquer outro dia. Chamamos um reforço de peso, que aqui se chamará "S.
S. Gorim". Começa agora sua coluna, que se agradar, se tornará clássica no final do primeiro dia de cada semana. Sem mais enrolação, segue aí a crônica chamada:
"O disco de Ouro não morreu"
"O disco de Ouro não morreu"
Minha avó morreu, mas “Faz alguma coisa
diferente. Se duas pessoas gostarem, tu vai ser lembrado por isso” foi o
conselho que ela me deu. Nos deu... Na verdade, ela dava esse conselho para
qualquer pessoa que conversasse com ela – imagino agora que fosse um conselho
padrão, como um jargão; uma frase de impacto, enfim.
“Fazer a diferença” é basicamente o quem tem movido a
humanidade por séculos e,
em certos âmbitos é autoexplicativo. Quando se fala nesse assunto, logo vem à
cabeça mentes brilhantes, tais como Platão, Arquimedes, Galileu, Edson ou
Einstein; mas quando eu penso no assunto, também lembro que não é preciso
voltar tanto no tempo pra sentir uma genialidade latente.
Inteligência, carisma, bom
humor – ou até em alguns casos, a beleza – seja qual for o talento, não deixa
de ser mérito pessoal. Mas quando esse mérito, esse talento cativa a várias – e
quando eu digo várias, quero dizer muitas... Centenas, milhares, milhões de
pessoas – passa do posto de indivíduo e se torna um ícone - uma entidade.
Os melhores exemplos de entidade,
capaz de uma comoção tão ampla, são os artistas/bandas de rock. Uma entidade
que consegue promover uma miscelânea de sentimentos, que vão desde a maior das
euforias, até uma angústia profunda, merece meu crédito. Fazer a diferença é
isso: Usar uma linguagem falada com auxílio de frequências sonoras e mudar a
vida das pessoas; mudar o estilo de se vestir, de se comportar; dar mais ou
menos sentido à vida das pessoas, enfim... Tudo isso uma banda de rock é capaz
de fazer.
Todo roqueiro quer fazer a diferença,
moldar um consciente coletivo. Desde Elvis Presley, passando por Beatles, Pink
Floyd, The Doors e até os dias atuais, nada faz tanto sentido como viver o
rock’n’roll. E rock’n’ roll é isso: É usar terno e um corte de cabelo diferente
e fazer milhões de mulheres gritarem teu nome; é formar uma banda com teu irmão
e brigar até que a banda acabe; é perder o pai na guerra e isso resultar num
dos maiores shows que o mundo já viu; é ganhar discos de Ouro... Oh, Wait:
Saudosos os tempos onde, uma marca
espetacular alcançada era reconhecida. Quem não sente saudades da época onde,
gravadoras compravam horários em programas de TV para presentearem seus
funcionários (nossos ídolos) com ouro, platina e diamante. Sobretudo, celebrar o
fato de quê, por mais que tu não tenha uma banda de rock e nem seja um ídolo ou
entidade, mesmo assim, tu sempre vai poder ouvir e falar sobre o rock, trocar
ideias e se manter informado. E é isso que o blog Vales Independentes tem feito
nos últimos meses. A marca de 100.000 acessos deve ser muito comemorada, porém,
eu vejo como o ponto de largada para coisas maiores... Espero muito em breve,
poder escrever um texto parabenizando o blog por uma marca ainda maior: Porque
não, 1.000.000 de acessos? – mesmo que
simbólico, mas o disco de Ouro dos acessos!
Esclarecimento:
ResponderExcluirNão é mais um "spectro"... A figura é um ótimo escritor, e trabalha com comunicação mesmo. É alguém que consideramos ótimo escritor, e um tanto genial. A questão de não se identificar é opção do mesmo, já que sua idéia é praticar seu lado jornalístíco e literário.
Não é nenhum de nós usando um fake, nossos perfis de facebook e os tumblrs estão aí nos perfis (quem os possui), e acredito que se derem uma lida por lá, vão ver que ninguém se preocupa em esconder opinião.
oi, Judeu. hehehehehe
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