sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Agenda fim de semana 28 e 29 de setembro!


      Acabo de acordar, vendo que perdi o ônibus pra aula e não vou ter como ir até a unisc. Fudeu minha cadeira de sexta... Então, o melhor que posso fazer é falar sobre o que teremos no fim de semana de atrações por Santa Cruz. Se alguma festa for ocorrer nas cidades vizinhas, avisem, pois eu não achei nada.

Sexta, 28/09


      Logo mais, na Sunset, vai ter um festival com três bandas tocando estilos diferente. Avalanche, com sua conhecia ênfase para o Hard Rock, tocando Kiss, Matanza, Skid Row, Poison, Ramones e Van Halen. Bulls, dando mais destaque aos anos 90, fazendo covers de Rage, Nirvana e Strokes e Death Coil mandando um som mais pesado, tipo Pantera, Iron Maiden, Megadeth e Angra. Tem rock para todos os estilos lá hoje, entrada nos preços básicos, 10 pra homem e 5 pra mulher. Ah, e baldinho de Skol até a uma da manhã vai tá por 20 pila!



Sábado, 29/09

      No sábado, seguimos na Sunset, agora com mais quatro bandas (totalizando sete no fim de semana da casa). E também temos alguma variação de estilo nessa noite, mas seguimos mais em um novo rock. Quem difere é a Phator RH, de Rio Pardo, que faz um cover de Nirvana. De Porto Alegre vem a gurizada da AME, e pelo que ouvi comentarem, mandam muito bem dentro do seu estilo. Já aqui de Santa Cruz, duas atrações importantes. Primeiro o lançamento do novo single da Tampa, que já fez grande sucesso com sua primeira música lançada e a expectativa para a próxima é grande.

      Aguardamos para saber se vem por aí mais um som para tocar nas rádios e fazer sucesso entre os jovens da cidade. E, como se já não bastasse, terá a volta de uma banda das antigas aqui de Santa Cruz, que estava inativa já há algum tempo e agora voltará aos palcos. Toma, que fazia bastante sucesso alguns anos atrás por aqui, encerra a lista de atrações dessa grande noite na Sunset. Oito pila pra elas e 10 pra eles. Não percam.


      Já na Legend, na noite de sábado a atração é a banda Sunsett! Tem aquele esquema de confirmar no EVENTO até amanhã pra entrar de graça até as 23h. Além disso, será aniversário do grande Modadaksa, que será comemorado em grande estilo na noite. Quem quiser nome na lista é só avisar que o Vales consegue para você para fazermos uma festa totalmente excelente.


      Então é isso, com esse fim de semana encerramos o mês de setembro e nos preparamos para a Oktoberfest que é onde tudo gira no mês de outubro. Deuses do rock que nós ajudem a superar esses momentos difíceis... Bom trago a todos e até domingo com a crônica do S.S.Gorim.

Review Acústicos & Valvulados no Teatro do Mauá, 26/09


      Antes de falar da agenda desse fim de semana, me sinto obrigado a comentar o show que passou aqui por Santa Cruz na última quarta feira. Uma das melhores bandas do país veio para Santa Cruz em uma proposta um pouco diferente. O Acústicos & Valvulados, grupo acostumado a tocar em festas pelo estado, fez um show no teatro do Mauá, com a ideia de atrair um público diferente, não aquele que está nas boates da região. Porem, com uma péssima divulgação, não passavam de 200 pessoas presentes no local para prestigiar um baita de um show.

      A data e o horário não eram dos melhores. Quarta feira, as 8 da noite impede grande parte dos estudantes da Unisc, que seriam o maior público de um show desses, de ir. Mas, o pessoal das escolas e aqueles que já passaram da faculdade, podiam muito bem estar lá. Eu, como vi eles na Moove alguns meses atrás, não quis perder a chance de agora presenciar sóbrio e confortável aquela baita apresentação que eu assisti entre as músicas eletrônicas que a casa oferece.

      Mas, a divulgação foi fraca mesmo. Eu fiquei sabendo por acaso, num post do portal Gaz no twitter. Então, teatro vazio e noite de frio. As perspectivas para o show não eram das melhores. Porem, Rafael Malenotti e sua banda fizeram uma apresentação incrível, tocando como se fosse para uma platéia imensa e animada. O frontman do grupo entrou com um sobretudo, acompanhado do guitarrista Alexandre Móica, sempre com um estilo muito rock and roll, parecido com o Keith Richards. Já o baixista Diego Lopes lembra muito o Paul McCartney (até o baixo é igual) e o tecladista Luciano Leães é um mestre, sempre manda muito bem nas teclas.



      O show foi cheio das clássicas do rock gaúcho, que marcaram a infância e adolescência da maioria dos leitores do blog. O Dia D é Hoje começou a animar o frio público. Logo algumas pessoas não aguentaram ficar sentadas e foram pra frente do palco curtir mais o calor do show. Até A Hora de Parar, Milésima Canção de Amor, Deus Quis e O Nome Dessa Rua são algumas das bem conhecidas que marcaram o começo do show. Mas, meu destaque vai para os sons novos deles, do mais recente CD chamado Grande Presença. O singel O Truque Já Aconteceu é um baita som! Tem uma melodia muito legal, com um instrumental bom demais! Recomendo que ouçam, caso não conheçam. A balada Céu da Noite também foi tocada e é muito bonita. O Acústicos sempre manda bem em músicas neste estilo.

Luciano Leães no seu momento Jerry Lee
      Alguns momentos mais pesados como na música Agora! (também do disco novo e que abriu o show) chamavam atenção pela presença de palco incrível dos músicos e sua interação. O Móica toca como um rockstar e o Malenotti fica curtindo pelo palco. Luciano também toca o teclado de uma maneira agressiva, lembrando o Jerry Lee Lewis. Falando nisso, tem o momento covers durante o show, no qual o tecladista toca um som do mestre Jerry Lee, a clássica Great Balls of Fire, numa apresentação incrível. Já o baixista, toca aquele que provavelmente é sua grande inspiração, Beatles, Paul McCartney, Get Back! Muito legal.

E Diego Lopes no seu momento Paul McCartney
      Já o guita principal tem seu momento Keith Richards ao cantar um som do disco novo (como o Stone faz nos shows de sua banda) que eu infelizmente não lembro o nome. Mas é bem pesada e termina com ele jogando a guitarra no chão e solando de maneira louca.

Público timidamente ficando de pé
      Bem, já o encerramento do show foi com as clássicas Fim de Tarde Com Você e Suspenso no Espaço, nas quais o Rafael fez o público do teatro ficar em pé, bater palmas e cantar junto. Coisa rara de se conseguir daquela forma para um público tão pequeno e frio. Mas, eles são bons nisso e conseguiram! Até vários pedidos de "Mais um" e "Remédio" arrancaram depois do "encerramento". Claro, nem saíram do palco, logo mandaram o grande hit da carreira deles. Encerrando em grande forma e arrancando efusivos aplausos das 100 pessoas presentes.

      Foi um baita show e quem não foi perdeu. A banda parece ter curtido, pois tinham crianças se divertindo, pessoas pulando e o público acabou participando e mostrando que o show foi foda mesmo. Mereciam um teatro lotado, mas o problema foi de quem não tava lá, pois tanto público e banda saíram felizes da fria noite de quarta feira. Ah, mas eles voltam! Já tão com show agendado para dezembro na Moove. Tentem não perder esse, pois vale a pena!


Remédio pra encerrar a noite com tudo!
     Eu apenas senti falta das músicas A Espera e Ela Ganha Nota 10, mas acho que é coisa minha mesmo... Fotos tiradas e divulgadas ao vivo no Twitter do blog, tento fazer isso sempre que possível, sigam lá para acompanhar!

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

O maior festival de Venâncio está de volta - Vênus Rock 10!



      Seguindo a sequencia de belos festivais em Venâncio Aires, chegou a hora de voltar aquele, que pelo menos pra mim, começou tudo. Lembro dos meus primeiros anos de rockeiro bêbado, ia pra Venâncio e enlouquecia nos Vênus. Teve um, na Sociedade de Leituras, que foi até hoje o maior trago da minha vida. Markoff com Skan, vindo no ônibus com a Exploder de Santa Cruz. Foi uma loucura... Ótima notícia que esse festival está de volta, e vai ser outra vez lá na Sociedade de Leituras! Vamos então relembrar os velhos tempos... Segue aí o texto de divulgação que o Tiago Debald, um dos organizadores do evento, me mandou:


      Vem aí o 10° Vênus Rock Festival! O festival idealizado e organizado pelas bandas de rock da cidade de Venâncio Aires chega ao próximo mês de outubro a sua décima edição e contará com as bandas: Maquinados, Dozeduro, Silverstone, Vade Retro, Fabulous Disaster, Central do Rock, Bad Wolf e Subto Hellemento. Vale destacar que vamos ter atrações para todos os gostos desde o rock n’roll clássico, até o Heavy Metal contemporâneo.

      Depois de quase um ano parado, os músicos decidiram voltar a organizar o maior festival da cidade, que inclusive já teve repercussão por grande parte do estado. Algumas novidades estarão presentes na próxima edição, como: dois palcos (para evitar perdas de tempos entre uma banda e outra), e a utilização de critérios para as bandas poderem tocar: possuir no mínimo um ano de banda e ao menos uma canção própria. Isso tudo com a ideia de incentivar as bandas a produzirem suas próprias músicas.

      A expectativa é grande com relação a próxima edição, para a qual as bandas estão na correria de divulgação, ajustes finais e vendas de ingressos. Para quem deseja adquiri os ingressos antecipados com as bandas, as compras poderão ser feitos até no próximo sábado (29), após somente nos pontos de vendas! O valor do ingresso antecipado é R$ 10,00 e além de serem adquiridos com as bandas (até sábado) estarão disponíveis nos seguintes pontos de venda em Venâncio: Recanto do Pancho, República do Café e Premier Videolocadora.

     Para quem deseja mais informações, é só dar uma curtida na página do evento no facebook ou enviar as perguntas diretamente para os membros das bandas!

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      Então é isso. Recado tá dado! Festival imperdível em Venâncio dia 13 de outubro, perfeito para fugir um pouco da Oktober! Até lá trazemos mais informações. Para os ingressos, caso alguém aqui de Santa Cruz precise e não consiga com ninguém das bandas, entre em contato com nós aqui do Vales.

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Bichos Escrotos I


     O nome da coluna, que faz alusão à um famoso hit dos tempos de ouro do Titãs, pode vir a se tornar um tanto polêmico e controverso(muito mais que mamilos). Mas, o propósito é totalmente benéfico: A idéia da coluna é divulgar bandas um tanto desconhecidas que podem se encontrar com uma pequena dificuldade na internet e que produzem um rock n' roll dos bons, de todas regiões e estilos - mas, principalmente os que eu gosto.



     A banda que seleciono para debutar aqui é: Black Drawing Chalks, uma banda de Stoner Rock formada em Goiânia. A banda surgiu numa universidade de Design quando dois colegas que trampavam e estudavam juntos tiveram a idéia de fazer uma banda. O Estúdio em que eles trabalhavam era envolvido em festivais grandes da região na parte da divulgação e, os dois apaixonados por rock(sendo um deles o batera e o outro o vocal e guita), tiveram a idéia de fazer uma banda para tocar por aí. Chamaram o irmão do batera, que estudava arquitetura, pra completar o pacote no baixo. Os desenhos são uma forte influência na banda, como podemos observar: o próprio nome significa Carvões De Desenho Pretos. Os clipes e capas de cd são super bem desenvolvidos, também.

Capa do CD 'Life is a Big Holiday for us'
   
     O estilão é inspirado por bandas de metal como Black Label Society, hard como Nashville Pussy e classic como Hendrix e Rolling Stones. É uma salada de frutas muito interessante que se reflete no estilo - e também não são a única banda nesses moldes exóticos, tem também, por exemplo, a Priestess(Canadá) que teve música até no Guitar Hero.


E balança a cabeleira que isso é rock n' roll!

     Com 2 discos gravados já, o Big Deal(de estréia) e o Life is a Big Holiday for Us(que eu acho genial e foi o primeiro que ouvi) a banda já dividiu o palco com bandas grandes e que são muito fãs, como o Motorhead e o Queens of the Stone Age. Pessoalmente, essa banda é uma influência pesada na minha incompreendida carreira no rock n' roll - Universitários, trabalhadores, com rock n' roll nas veias e ótimas inspirações... me dá muito o que pensar.

Acho esse clipe genial. Super psicodelia flower power.

     Então, pra quem tá a fim de escutar uma coisa nova e viciante, segue a dica. Tem online, é só procurar - o Primeiro e o Segundo CD, no 4shared. Coisa fina.

Esse clipe inteiro foi gravado com câmera de IPad. Adoro esses clipes de vida na estrada.

     Abraços Tigrada.

A Stupid Little Dreamer XVIII



      Atrasado hoje, graças à falta de internet na minha casa, não tenho muito pra falar. O mundo do rock, que estava tão movimentado, parece ter dado uma esfriada, como o tempo por aqui. Ou talvez eu só que tenha ficado um pouco desatualizado. Algo que dá pra comentar é a confirmação de que o Mötley Crüe não vai tocar no Brasil em 2012. A The Tour, turnê conjunta deles e do Kiss, teve o último show desse ano na semana passada e só volta em 2013. O Mötley entra em férias e os mascarados devem voltar na divulgação do seu novo álbum. Aí sim, algo que deve envolver nossas vidas nos próximos meses. Aguardemos.

      A pré venda do DVD e CD histórico do Led Zeppelin já começou. Tudo junto tá 75 reais na Saraiva. Já vou encomendar o meu e fazer em umas três vezes. Final do ano tá foda. E, cara, acho que era isso. No resto só fofocas e boatos.

      Mas, mesmo assim, tenho algo importante para o “Stupid” de hoje. O já anunciado programa de rádio do blog deve finalmente sair do papel. Talvez até já na semana que vem. Explico como será feito. Serão três blocos semanais, divididos em três setores do blog.
  1. Primeiro bloco, com duração de 12 minutos e vai ao ar das quartas as terças dentro da programação da Rádio A4 – Vai tratar totalmente do rock daqui. Falar sobre as bandas dos vales, as festas que aconteceram fim de semana passado e o que está previsto para acontecer. Tocará músicas produzidas de forma independente na região.
  2. Segundo bloco, exatamente no mesmo formato do anterior – Tratará de assuntos do rock em geral e do que foi falado nas colunas, crônicas e posts do blog. Fará uma revisão de tudo que rola por aqui e pelo mundo da música. Ah, e a parte sonora também será de bandas independentes da região.
  3. Terceiro bloco, com duração de seis minutos e vai ao ar das quartas as sextas dentro da programação da Rádio A4 – Será a agenda do fim de semana, fazendo o mesmo serviço que o post de sexta faz. Falará das festas que vão rolar nas próximas noites aqui pela região. As músicas serão exclusivamente de bandas que vão tocar nas festas citadas. Caso não tenha material de nenhuma delas para por no ar, seguirá o mesmo formato dos blocos anteriores.
Rádio A4
Ouça a rádio online da Unisc AQUI

      Bem, a apresentação ficará por minha conta e todos os leitores do Vales poderão opinar e participar do programa, é só na hora que eu estiver gravando (geralmente será nas terças) se manifestarem pelo twitter. Eu irei informar melhor na semana que vem. Por enquanto, é isso. Com o tempo iremos tornando o programa cada vez melhor e mais útil para o rock dos vales. O intuito é apenas divulgar e ter mais um meio para que o pessoal ouça o som feito aqui e se acostume a dar valor para o que temos.

      Reforço o pedido já feito. Bandas, por favor, me mandem seu material para que eu possa rodar no programa! É muito importante isso. Semana que vem falo mais sobre o assunto e, se tudo der certo, já teremos o primeiro programa indo ao ar. Conto com a ajuda de vocês!

      Ah, e lembrando que hoje tem show do Acústicos & Valvulados aqui em Santa Cruz! Eu estarei lá para prestigiar uma das minhas bandas preferidas aqui do sul. Devo tweetar durante o show, fiquem ligados! Mais informações, vejam aqui.

terça-feira, 25 de setembro de 2012

3º Lost Festival - Review!


      Demorou mais veio. Vou tentar falar um pouco sobre este festival que ocorreu algumas semanas atrás só para deixar o registro. Logo após eu voltar de lá, escrevi um post falando sobre a saudade que eu tava de festas como aquela, e já deixei grande parte das minhas impressões lá. Porem, é justo com algo que foi tanto trabalhado ter um post em especial para falar sobre. Pois, naquele dia revivi um sentimento que há tempos não sentia, algo de verdadeiro no rock independente.

      O local do Lost Festival foi trocado de última hora, algumas bandas cancelaram (sei da Avalanche e da Caution, duas de Santa Cruz) e ficava no ar uma certa insegurança sobre se ia mesmo dar certo a festa. Leigo de localização, achei que iria me perder muito antes de colocar os pés na Associação Atlética Tabacos Marasca, onde seria o Lost. Porem, foi muito mais fácil do que esperava, e uma hora antes do previsto para a primeira banda começar, eu já estava lá. E dale trago!

      A abertura da noite ficou por conta da Blair, de Caçapava do Sul que soube muito bem como pegar um público mais frio e anima-lo. Mandou várias clássicas do Iron, do Sabbath, do Alice in Chains e do Audioslave. Negócio de qualidade mesmo! Já estava provando que tinha valido a pena sair de casa e ir até Venâncio curtir um rock and roll. Porem, pessoal ainda sóbrio, nada daquele clima clássico dos festivais.

      Isso lá dentro, pois no espaço externo, se via cada vez mais gente e cada minuto mais loucuras. O pessoal, bebendo kits escorados em carros e ônibus começava a se animar. Logo chegaram caravanas de Rio Pardo, Porto Alegre e Pelotas (eu acho). O campo ia ficando lotado. A Blair fez um show curto e logo se retirou do palco para dar lugar a uma banda da casa. O show da Bad Wolf eu vi pouco, eles começaram com System, se não me engano. Mas, eu logo fiquei preocupado com falta de trago e fui até uma distribuidora comprar mais. Quando voltei, o show já tinha acabado. Pelo menos tinha um velho barreiro cheio!

      Foi na terceira banda que tivemos o grande momento da noite. Já havia os visto aqui em Santa Cruz e feito um post elogiando muito o show deles. Mas, na Sunset o negócio foi meio parado. Foda mesmo foi no Lost. Era inacreditável o que acontecia durante o show da Garage Inc., que fez um baita de um cover de Metallica! Em todas as músicas era uma loucura total. O público todo entrou e lotou totalmente o espaço. Logo os mais exaltados começaram a subir nas estruturas da casa, as janelas foram abertas e o pessoal subiu nelas também. Roda punk rolava direto, e bem no estilo de Venâncio - grandes e com força total!


      Sobre a banda e as músicas tocadas, nem preciso dizer muita coisa. Os caras faze um dos melhores covers de Metallica que eu já vi. Tocam as clássicas e várias outras que não estamos tão acostumados a ouvir. Destaque pra Master of Puppets e Battery, que foram pra quebrar tudo mesmo! Durante o show da Garage, gastei quase toda minha grana em ceva (3 por 10, sempre uma boa) pra passar o calorão que aquele show tava dando, já que meu velho barreiro estava quente e no final. Isso explica o pouco que sei do que aconteceu depois.

      A banda que deu sequencia, após aquela loucura que tivemos durante todo aquele Metallica, foi a única santa-cruzense das três confirmadas, que foi para o Lost - Devilcrusher! Mas, acho que todos estavam exaustos depois do cover da Garage e não tinham mais forças para agitar tanto. Foi um show pesado, como sempre, tocando suas ótimas músicas próprias e alguns covers. Mas, durante quase todo o tempo estava conversando com o pessoal da banda anterior, que se reuniu nos carros que eles vieram de Caxias até Venâncio. Foi muito bom saber deles que curtem muito tocar por aqui e que leem o blog! Ficaram felizes em conhecer o cara que havia escrito o review do show que eles fizeram na Sunset. E assim deixaram a noite daquele bêbado mais feliz ainda.

      Após a Devil, acredito que tenha tocado a Cacife, que veio de Porto Alegre fazer um cover de Pantera. E, por mais que eu tenha até tirado algumas fotos e estava esperando bastante pra ver esses caras tocarem, não lembro de nada. Pouco lembro também do que aconteceu depois. Acho que foi um cover de Nirvana com a Phator RH, de Rio Pardo. Já as bandas Bullet, também da capital e Sweet Virgin, de Pelotas, eu não me recordo nada. Peço desculpas, mas como já falei, tava num baita trago, aproveitando um grande festival que me fez viver o rock de verdade outra vez. Quem tava lá sabe o quanto foi foda e deve me entender.

      Parabéns ao Roberto Oliveira, que até onde eu sei foi o organizador do evento, que passou por cima de todas as dificuldades e promoveu um festival de verdade. Foi foda. Aguardo pelos próximos. Dia 13 de outubro tem Venus Rock Festival e mais uma vez vou para Venâncio curtir como nas antigas... Logo mais sobre isso aqui no Vales. E, pelo que vi, já tem mais um Lost marcado para dezembro. Coisa boa!

Logo, mais fotos - tá demorando pra passar do meu celular pro pc

domingo, 23 de setembro de 2012

A Ciência do Balão


- Por S. S. Gorim

     Era 1996, e apesar de eu estar cursando a 6ª série, já tinha trocado pela 3ª vez de colégio. Eventualmente eu me pego pensando naquela sexta-feira – o que eu não daria pra ter aquela sexta-feira mais uma vez?!

     Era uma daquelas manhãs clássicas de abril, onde passado das 10 horas da manhã, o sol queimava seu restinho de lenha antes do ventoso outono. Já fazia algumas semanas que as aulas haviam iniciado e, por motivos de gravidez... Ou algo assim – não recordo ao certo – nossa professora de ciências havia se afastado do educandário. Foi então que ela entrou!

     Eu já havia me apaixonado antes. Na verdade, um menino no alto de seus 12 anos, é capaz de se apaixonar nove vezes por dia – e comigo não foi diferente!

     Ela era linda...

     Quando ela cruzou o marco da porta da sala de aula, mais parecia um épico ambientado na Grécia mitológica, onde a Deusa Afrodite encarnava em uma virgem à 600 quadros por segundo. O que mais me chamou a atenção – logo depois da beleza – foram as roupas que ela vestia. Por cima de uma blusa cinza, ela usava algo que pode-se classificar como um “macacão”, mas com deliciosa diferença que, ao contrário de macacões e suas pernas alongadas, o que ela vestia tinha as extremidades terminadas em uma linda mini saia, nos pés uma delicada sandália e segurando os longos e quase loiros cabelos, uma linda tiara (lembrem-se: Era 1996).

     Na primeira aula, ela escreveu seu nome no quadro (Por eu manter uma amizade com ela, vou chama-la de Luíza) e contou um pouco sobre sua vida. Ela tinha 30 anos, era casada e tinha duas filhas, mas o que realmente me importava eram nossos encontros três vezes por semana – encontros esses ditos científicos; numa sala de aula e com vinte outros voyeres... Mas mesmo assim um encontro!

     Comecei a me interessar tanto pelas aulas quanto pela vida da “Sora Luíza”. Fiz amizade com as filhas dela; fiz amizade com os meninos do colégio que moravam no prédio dela; cheguei a mudar minha rota de andar de bicicleta para o quarteirão do prédio dela. Eu estava completamente hipnotizado por aquela mulher. Eu precisava fazer alguma coisa para chamar a atenção dela – coisa um pouco complicada para um guri de 12 anos, mas enfim...

     A dura e cruel verdade é só uma: Amores de colégio nascem e morrem no colégio – dificilmente sobrevivem à formatura.

     Comigo foi igual, mas com a diferença é que eu desejei – com força – que um dia ela me desse bola. Certa feita encontrei Luíza, eu já adulto, formado, bem diferente daquele piá sem noção que eu era na 6ª série. Ela, ainda professora, linda, mas agora separada. Numa outra oportunidade, contei essa minha epopeia desde o primeiro dia que tinha pairado meus olhos nela, até hoje em dia... Meu desejo de ter ela ultrapassava décadas!

   Começamos a sair como amigos e nos divertíamos muito, até que numa noite, acompanhando ela até a portaria daquele mesmo prédio... Ganhei um beijo da professora Luíza. Mas não era só um beijo – não!

     Era como se eu retornasse à vida; foi um sopro de esperança; uma esperança de vida melhor!

     Há três décadas o Led Zeppelin encerrava suas atividades como banda. Milhões de órfãos espalhados pelo mundo lamentavam como se tivessem perdido uma mãe; um pai; seu país – rock’n’roll!

     Vivendo de lembranças e se alimentando de saudade & esperança de novamente ter a chance de ver os professores do rock naquelas salas de aula novamente – naqueles palcos! Assim como esperar décadas pela recompensa daquela professora linda, por décadas os fãs de Led esperaram por algo que preenchesse suas almas novamente. Robert Plant vem aí no dia 29/10, e se não bastasse, foi anunciado o lançamento do “Celebretion Day” - o aguardado filme que retrata o show de reunião da banda em Londres, em 2007.

     Assim como ter reencontrado a professora Luíza anos depois, e ter constatado que, mesmo com mais experiência de vida ela continuava a mesma mulher por quem aquele menino de 12 anos se apaixonou, garanto que, para todo fã de Led Zeppelin, não importa quanto tempo tenha passado – ‘cause the song remains the same!

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Agenda do Final de Semana



   Não foi uma semana muito tranquila para nós, com tarefas relacionadas e não relacionadas ao blog, e por isso não fizemos lá grande coisa além das colunas e outra matérias mais simples, e também não divulgamos a festa de hoje como gostaríamos. Mas como o evento do facebook já tem mais de 160 confirmados, acho que não era necessário mesmo, afinal, é o Raulzito:




   No sábado teremos mais um cover, dessa vez no Hoo Ha Rock, onde um tributo ao Artic Monkeys vem de Santa Maria subir ao palco da Legend Music Bar.
    



    Fechando o fim de semana, temos mais um evento na pista de skate, neste domingo. Desta vez é uma festa pluralizada, para todos os gostos. O local receberá atrações diversas, entre dj's, grupos de hip hop, grupos de dança e bandas de rock. Quem representa a galera que anda de preto no evento é a Justo Meio, a Porunspilla, e a Rebelados.




    Mas a festa que vai ser histórica mesmo vai ser o acampamento de 3 dias que estou, junto à alguns amigos, partindo hoje à tarde, quando este post estiver online já estarei lá, pescando, jogando uma bola, ou bebendo um kisuco (o mais provável).

Baú do Samba - Vai Kem Ké

Vai Kem Ké

      Sim, hoje resolvi inovar um pouco aqui no Vales Independentes. O Baú do Rock é um clássico quadro no qual repassamos toda a história de uma banda até como os integrantes se encontram nos dias de hoje. Porem, vou fazer o mesmo com o longo trajeto de um bloco de carnaval, pois neste último dia 15 de setembro o Vai Kem Ké completou 35 anos de existência, e esse é um marco que merece alguma atenção.

Brotos
      Pode parece fugir um pouco do contexto aqui do blog a princípio, mas não! Esse aniversário comemorado sábado passado teve a presença do trio The Wolkers e muito rock and roll. Pois, pode parecer estranho pra vocês, mas o carnaval já foi algo legal, e mesmo os mais rockeiros não se importavam de sambar nesta data. Aquela época não era funk, sertanejo e putaria, mas sim samba, MPB e diversão! E, foi nesse clima que surgiu, em 1977, um grande grupo de amigos escolheu o nome Vai Kem Ké para desfilar no carnaval de rua aqui de Santa Cruz.
Olha só o meu pai!

      E, mais do que isso! Carnaval era só um dos vários festejos do ano que esse grupo se reunia. Todas as sextas feiras, era clássico ir ao Centenário tomar muita cerveja e ficar até de manhã lá. As coisas mudam, né? Mas, se alguém duvidar, é só ir lá na tradicional churrascaria de Santa Cruz e olhar nas paredes. Vão encontrar duas plaquinhas, uma comemorativa aos 15 anos do grupo e outra aos 25.

      O futebol era clássico, e segundo os mais antigos membros, o time do Vai Kem Ké era imbatível! Shows de rock também tinham a presença confirmada da gurizada, que tinha as bandas Viúva Negra e Iris Ativa como parceiros.

Será que levava o rockgol?
      O grupo foi crescendo, e nas grandes festas que tiveram, passavam os 100 integrantes. Pessoas que hoje moram em diversos locais do país e do mundo, fazem questão de estarem presentes nestes importantes eventos. Com o tempo, a vida vai passando e seguindo em frente. Muitos tiveram filhos e, como não poderia deixar de ser, todos se tornaram grandes amigos. Alguns até conhecidos do pessoal do rock aqui da cidade, como eu, o Gabão, o Moi, o Matheus e outros.

      Já há muito tempo, o carnaval de rua foi abandonado pelo Vai Kem Ké. E nem preciso dizer o motivo, né? Mas todos sempre se reúnem para festejar na casa de alguns dos integrantes, promovendo festas como se via antigamente, com samba de verdade! Além disso, temos ano novo, natal, aniversários, algumas viagens e eventos mensais que reúnem esse grupo de amigos.

Carnaval ao velho estilo, em 2010 na minha casa

      Dizer que são apenas amigos é pouco, né? Se tu tá 35 anos com uma pessoa, ela já se torna tua família. E isso que eu vi nesse último fim de semana. O grupo Vai Kem Ké é uma grande família, que chegou a três décadas e meia de existência e vai seguir para sempre. Sexta feira, dia 14/09, não poderia ser diferente – Centenário! Conversando com o dono do local, fiquei sabendo que ele encomendou o dobro de cerveja para a noite que ficou sabendo que seria um revival do pessoal. Fez certo. Os velhos, todos com mais de 40 anos – alguns já chegando já faixa dos 70 – ficaram até tarde da madrugada lá, tomando aquele trago!

      Já no dia 15, a festa foi no clube união. A banda The Wolkers foi a convidada para fazer parte, já que o Gabão é um integrante do Vai Kem Ké. Quase 100 pessoas estavam lá e, após muitas homenagens e uma bela janta, ficaram de pé para acompanhar três jovens fazendo um som das antigas pra eles. E, sinceramente... eu já vi vários shows da Wolkers, mas esse foi o que o público mais agitou. Deram um banho na gurizada que vai à Sunset e outros lugares por aí.

Loucura total dos velhos no final do show da Wolkers
      Eu e o Léo fizemos um momento Wokers-Stiflers, tocando uns sons mais pesados, agitando todo mundo. Mas, o que os fazia dançar era aqueles clássicos dos Beatles, dos Rolling Stones, da Jovem Guarda e todo o resto dos anos 60 e 70. O show foi até umas duas e meia da madrugada. Naquela hora o trago já tava super alto e eu achei que iria diminuir. Que engano! Só aumentou com o DJ colocando mais clássicos como Bee Gees, AC/DC, Creedence e até Ana Júlia, dos Los Hermanos. Surpreendente. Ficamos lá até às quatro e meia da madrugada. Tomamos um baile dos quarentões.

Wolkers e Igo
      No outro dia foi difícil acordar, a ressaca estava forte. Mas, tinha mais um almoço para ir. Cheguei lá, e para minha surpresa estavam já todos acordados e dispostos. Fazendo o que? Bebendo chopp! Mais um churrascão e eu já não me aguentava mais. Mas, acreditem: Eles foram ainda até de noite no domingo, secando vários barris de Brahma e encerrando tudo com um clássico puchero  para assistir o jogo do Grêmio.


       Uma grande história eles tem. Serve de lição para todos nós hoje em dia. O Vai Kem Ké é um grupo que acima de tudo preza pela amizade, e assim eles estão comemorando seus 35 anos juntos. Quem me dera que daqui a 35 anos eu possa estar com um grande grupo de amigos e metendo trago sexta, sábado e domingo para comemorar. Mas, já fico feliz de fazer parte dessa história, pois eram jovens como nós, que lá nos anos 70 começaram isso e estão até hoje aí, juntos. Passaram por formaturas de colégio e de faculdade, casamentos, aniversários de 20, 30, 40, 50 e 60 anos, vários momentos felizes, alguns momentos tristes, brigas, intrigas e tanta coisa mais. Mas, acima de tudo, sempre foi a união que fez eles estarem onde estão hoje. E acho que é isso que devemos levar de lição para a nossa vida.

Um das várias tentativas de fotos de todos da festa. Detalhe - Todos sorrindo.

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Pesquisa afirma que a "Qualidade" da música diminuiu

   Vem dando muito o que falar uma certa pesquisa científica publicada há algum tempo na internet. Ele afirma que a qualidade da música piorou nas últimas décadas, e traz provas concretas disso. Uma afirmação forte, mas baseada em critérios científicos, provas claras e enorme pesquisa.

   Não acredito que a maioria dos leitores esteja à par de certos termos técnicos, mas de qualquer forma, prefiro deixa o artigo aqui para consulta: http://www.iiia.csic.es/files/pdfs/srep00521.pdf . Deixo claro também que não tive tempo para lê-lo com detalhes.
   Beta é um coeficiente que relaciona 
frequências e a sua variedade, e notadamente
vem decaindo. Imagem retirada do artigo.

  Traduzindo em linhas gerais o que o autor afirma, ele usa como critério de qualidade a variedade de acordes e heterogeneidade nas composições, e afirma que tais fatores vem diminuindo ao longo do tempo. Na prática, é apenas uma constatação estatística de algo que muita gente já reclama, há muito tempo: a música atual é uma repetição de poucos acordes, e geralmente em sequências repetitivas. Eu, pessoalmente, concordo com o autor ao chamar isso de falta de qualidade, mas aí entra um pouco de personalismo crítico, e para alguns isso pode ser visto de forma diferente. 

   Mas algo inegável, e que até acho se encaixar melhor na descrição, é dizer que a música ficou menos criativa com o passar dos anos, com uma repetição constante de certos conjuntos de acordes e notas, e o principal, na minha opinião, constatando que são notas com pouca distância na escala. Realmente, a música, em qualquer gênero, tem soado uma mesmice há muito tempo, e são poucos os exemplos que nadam contra a corrente. 

   Fato é que isso tudo não é achismo, ou avaliação pessoal, é estatisticamente comprovado. Um certo número de notas e acordes é extensamente reproduzido na música atualmente, e isso ocorra talvez por tais frequências terem na audição humana um efeito qualquer interessante aos criadores. Mais uma vez, o argumento "mas eu prefiro as bandas de hoje mimmimimi..." não vale, pois não é o que se discute, não é o gosto pessoal, mas sim se a diversidade e heterogeneidade é um bom critério para avaliar qualidade musical. 

   Você acha que esse é um bom critério para avaliar qualidade musical?

   Você concorda com a conclusão do autor?

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Rock n' Roll Nerd I

     Já vimos aqui no blog colunas sobre Festivais, CDs, Filmes, Shows, Reviews de Festivais e shows. Bacana, mas, alguém está se esquecendo de mais uma coisa super rock n’ roll que está entre nós e passou despercebida: GAMES! JOGOS! SPIELE! Isso aí, jogos cheios de energia e atitude, andando de costas junto com  os esquisitões – Afinal, o rock é para todos.

     Mas então, que game vou falar? Rock Band? Rocksmith? Guitar hero? Rock isso, rock aquilo. O escolhido para a coluna roda até em celular hoje em dia, mas em 1993 era o ó para quem tinha um mítico Super Nintendo.

ROCK N' ROLL RACING é do que eu estou falando!

     Mapas apocalípticos em planetas fictícios com personagens divertidos numa corrida alimentada por clássicos do rock em 8bits, mísseis, minas e um comentarista maléfico que lhe urra “LET THE CARNAGE BEGIN!”.

TOMA XUJO!

     As corridas tomam lugar em 6 planetas diferentes ao som de Paranoid(Black Sababth), Highway Star(Deep Purple), Born to be Wild(Steppenwolf), Bad to the Bone(George Thorogood) e uma que eu nunca soube qual era, até pesquisar um pouco e descobrir que era The Peter Gunn Theme de um tal de Harry Mancini(WTF?) - Perdoem a noobice.


     Você pode escolher entre muitos personagens de vários planetas para destruir, dentre eles o Snake Sanders – antiga banda aqui de Venus City, que descobri após uma infância cheia de rock n’ roll Racing e lembrei na hora do personagem. Os personagens são todos inspirados em nomes do rock dos anos 80, sendo o Snake baseado no David Coverdale do Whitesnake, o Jake Badlands inspirado no Jake E. Lee que parou de tocar  com o Ozzy para fundar o Badlands e por aí vai. [Também tem um que é extremamente parecido com um Chewbacca, será muita coincidência?].

Talvez o Snake deveria pedir um paitrocínio...

     Não é à toa que o jogo é dos bons. Foi produzido pela Silicon & Synapse – que atualmente lançou o Diablo III, se é que vocês me entendem. Então, se tá sem o que fazer, que tal experimentar o pai do rock n’ roll nos videogames? Segue o link para donwload de um emulador e um ROM para vocês se divertirem, sem moderação.

Emulador e ROM. É só extrair um dos roms e carregá-lo no emulador. Legenda - (u) = Universal(em inglês) e (E) = English(em inglês) [não venham pentelhar se acidentalmente extrairem o ROM em japonês]

Abraços do RnR Nerd.

terça-feira, 18 de setembro de 2012

A Stupid Little Dreamer XVII


      Bem brevemente hoje, pois tenho muito mais coisas em que estou trabalhando! Show do Kiss foi confirmado agora a pouco pelo site POA SHOW, para o dia 14 de novembro, bem como já havíamos falado aqui. Porem, será sem o Motley Crue. Uma pena... Mas ainda sim é UM FUCKIN SHOW DO KISS! Em uma véspera de feriado. Foda. Ah, e como tem uma notícia ruim, vem uma boa - O local foi alterado para o Estádio do Zequinha! Bem melhor.


kissG KISS CONFIRMADO em Porto Alegre


      Semana passada a aguardada contagem regressiva do Led Zeppelin chegou ao fim anunciado o lançamento de um filme contando a história do show que eles fizeram em 2007, no qual 20 milhões disputaram 18 mil ingressos. Eu não dei sorte. Mas, agora é a chance de ver esse momento histórico em uma telona! O filme Celebration Day será exibido em telas de cinema por todo o mundo, inclusive aqui por Porto Alegre. Ah, e o lançamento tá lá para outubro. Talvez bem na época em que o Robert Plant esteja aqui. Seria uma bela coincidência. Segue aí o trailer:


      Alguém que parece ter perdido total noção foi o Neil Young. Após lançar um dos melhores discos do ano, Americana, tocando vários clássicos do folk e country em versões bem distorcidas e rockeiras, o velho canadense agora resolveu investir na psicodelia. Para o dia 30 de outubro está previso o lançamento de Psychedelic Pill, um álbum que pode ser adquirido em um cd duplo ou vinil triplo! Detalhe - são só nove músicas! A que abre o disco tem "apenas" 27 minutos. Outras duas passam da faixa dos 16. Vai ser uma loucura... Aguardando ansiosamente este lançamento.

      Muito elogiado está sendo o Tempest do Bob Dylan, lançado começo do mês. Ainda não tive a oportunidade de ouvir, mas pelo que estão dizendo, tá demais! Bem, acrescento também nesse meu apanhado geral da semana que meu ingresso para o Psicodália está comprado. Do dia 28 de dezembro ao dia 02 de janeiro estarei na maior loucura desse país, curtindo um show dos Mutantes, que vão tocar na íntegra o álbum Tudo Foi Feito Pelo Sol! Quem quiser comprar o seu, é só entrar no SITE.

      Encerrando, amanhã já começa um grande feriadão aqui pela cidade. Vai ter muita coisa pra fazer. Além disso teremos estréia aqui no Vales Independentes. E para quinta, faço aqui já uma revelação bombástica - vou transformar o quadro Baú do Rock em Baú do Samba! Aguardem...

Review Maria do Relento, Legend 06/09

      Maria do Relento é logo lembrada por um grande hit, que sem dúvida alguma fez parte da infância de quase todos os leitores aqui do Vales Independentes. Quem, lá nos anos 90, não cantou junto "Um giramundo como eu"? E com “O Vagabundo” mesmo que eles fizeram sucesso. E confesso que era a única canção que eu esperava ouvir no show. No mais, não tinha ideia do que poderia acontecer.

      Tá, como um moço responsável, fui atrás para poder escrever alguma coisa para a chamada do blog, e logo me deparei com o novo clipe deles que o pessoal da Legend tava divulgando bastante. Um som muito legal com um vídeo bem louco, envolvendo zumbis e rock and roll. A música Farofada Rock’N’Roll é o novo hit deles e vale a pena dar uma conferida. Além disso, encontrei outras que me batiam uma nostalgia, como “Conhece o Mario?” e “Nem Todo Dia é Igual”. Legal, pensei... acho que vou até conseguir me divertir.


      Bem, admito que houve outro fator decisivo para horas depois eu estar pulando e fazendo roda punk na frente do palco. Era aniversário de uma amiga minha aquela noite e tivemos cerveja, gelatina de vodka e tequila antes do show começar. Foi bom outra vez estar bêbado dentro da Legend, já que hoje com os altos preços das bebidas isso é praticamente impossível.

      Porem, nem de perto que isso foi determinante para essa noite ser incrível. Logo no começo do show já se via uma banda empolgadíssima no palco, divertindo o público e a si mesmo. E, sabendo que a maioria ali era como eu, não grande conhecedor de toda carreira da Maria do Relento, sem medo tocaram vários covers não deixando o show esfriar em 
nenhum momento. De rock gaúcho, no começo do show rolou Graforréia e TNT, de nacional veio Camisa de Vênus (a ótima Eu Não Matei Joana d'Arc) e Ultraje a Rigor. Das próprias eles tocaram a nova – Farofada Rock’N’Roll, Conhece o Mario?, Meio Devagar (que explodiu a nostalgia em mim) e Fevereiro (idem a música anterior).


      Sim, essa ia se tornando a minha maior surpresa. Eu conhecia todas aquelas músicas que eles estavam tocando ali! Mas, o melhor ainda estava por vir... Antes disso, preciso destacar mais uma vez a incrível interação que o Peppe, vocalista, promove durante o show. Conversa com o público com uma naturalidade sem igual. Ponto fraco – Ter me apelidado de Fernandão! Ora Fernandão eu obviamente sou muito mais técnico de futebol que ele! Mas, tirando isso, tudo andava bem.

       Outros covers na parte final, com destaque para Raimundos – Puteiro em João Pessoa. Não poderia faltar uma roda punk nessa música, né? E foi o que aconteceu, algo que há muito tempo não via na Legend. Créditos totais para a Maria do Relento. Pedidos da plateia sempre eram bem aceitos, mesmo que não tocados, eram comentados. O problema é quando um grande número de pessoas começou a pedir Big Titi, música dos Stiflers, e eles não entendiam muito bem. Piada interna, expliquei... e novamente fui chamado de Fernandão. ¬¬

      Porem, o predomínio no final foi de músicas próprias, indo de Ritmo de Festa – divertindo bastante todos na Legend – até Nem Todo Dia é Igual, grande balada da banda, que fez todos cantarem o famoso refrão “Eu quero ir e voltar, deixar o vento levar eu vou aonde ela está me esperando. Nem todo dia é igual, nem sempre eu durmo só, mas vou aonde ela está me esperando.” Coisa linda! Outro destaque: era véspera de feriado no dia, véspera do dia que se celebra a Independência do Brasil. Portanto, nada melhor que cantar com toda a força o hino do Rio Grande do Sul! Um momento muito bonito. O show estava já marcado na história de Santa Cruz.


      Saíram do palco para o bis sem tocar o grande hit de sua história, então não havia dúvidas que era isso que estava guardado para a volta. Mas, como a banda foi voltando aos poucos, ouvindo os vários pedidos de “mais um, mais um”, resolveram improvisar. Ou pelo menos encenaram uma improvisação muito bem. Como a Maria do Relento faz um show completamente para o público, tocando covers clássicos, é imprescindível ter um Raul Seixas na manga. Poucos sabem que aqui em Santa Cruz o “Toca Raul” na verdade é ”Toca Pantera”, mas tudo bem... perdoamos eles! Com um Cowboy Fora da Lei que poderia ser Cowboys From Hell que pareceu ser feito na hora, pois o Peppe até errou a letra da música algumas vezes, fizeram todo mundo cantar junto.

      E o encerramento do show, claro... O Vagabundo! Nostalgia total para a geração dos anos 90, todo mundo pulando, cantando e até fazendo roda punk. Incrível! O final da música se estendeu por vários minutos, já que nem banda e nem público queriam que acabasse. E isso marcou um dos melhores shows do ano na Legend. A Maria do Relento faz com que o público faça parte do show. Envolve todos o tempo todo, não deixa o clima esfriar e prova que eles não tem só um grande hit, mas vários. Fevereiro, Meio Devagar, Nem Todo Dia é Igual, Ritmo de Festa, Conhece o Mário?, Corcel 72, É Fácil Dizer Adeus, Zero a Zero e tantas outras, que por causa da demora em escrever essa resenha e o trago que eu havia tomado nem lembro mais. Mas que, após o show, já dei um jeito de colocar no som do meu carro e as ouço o tempo todo por aí.

      Espero que eles voltem logo para os palcos de Santa Cruz, para eu ver um show bem mais preparado e talvez com um boné, para não ser outra vez chamado de Fernandão.

Agradecimento especial ao Yuri Cornelli pelas fotos