Novamente, na sexta de manhã, deixo a ressaca pra lá e vou escrever sobre a noite passada. A Sunset continua investindo forte nas quintas-feiras, procurando criar uma tradição para o rock santa cruzense, dando a ele mais um espaço para festas em uma noite que antes era "morta". Na semana passada já tivemos bastante gente no local, mas o crescimento do público ontem já foi bem significativo. Espero que siga nesse ritmo!
Já disse no meu review da semana passada e repito. É uma ótima oportunidade, a Sunset tá abrindo as portas sem cobrar entrada e ainda dando bebidas em rodada dupla para toda a gurizada. É uma chance única que tem que ser aproveitada e valorizada, portanto largue de casa nas noites de quinta e vai lá curtir um rock and roll - estou sendo sincero, vale a pena. E vale mesmo, pois ontem foi mais uma grande festa com um baita show da The Wolkers!
Pode até parecer estranho, pois tocaram na semana passada nessa mesma festa - mas, não é! A banda tem a incrível capacidade de fazer dois shows completamente diferentes, mudando de estilo e criando um set list quase todo novo. Até parece que é a primeira vez que tu está vendo esses caras tocarem, e isso faz toda a diferença. Eles tem uma base que seguem a cada show, porem se a noite tá pedindo algo diferente, é esse caminho que será seguido. E, aquela folhinha no chão com um monte de nomes de músicas, acaba ficando esquecida.
Ontem o show já começou de forma surpreendente. Tocaram a minha música preferida do Creedence, I Heard It Through The Grapevine. Um canção longa e diferente do que estamos acostumados a ouvir em shows por aí. Mas, tenho uma crítica a fazer. O show demorou muito para começar. Jô, Porto e Gabão subiram ao palco só após a meia noite e deve ter começado pela 00:30, para quem - como eu - tem que trabalhar na sexta de manhã, fica difícil. Achei que não iria ver quase nada do show, mas obviamente não foi bem assim...
Clássicas nacionais deram sequencia e animaram o público que ia crescendo e se soltando. Tiveram, outra vez, as mesas espalhadas pela "pista" da Sunset, mas já não estavam na frente do palco. Lá, a medida que o show foi ficando mais animado ao som de Rolling Stones, ficou mesmo para a gurizada, já mais bêbada graças as doses duplas da casa.
Tivemos uma sequencia mais reagge que não era muito previsível também, de Led Zeppelin a Bob Marley, todos dançaram e cantaram. Mas, surpresas estavam por vir, e elas vieram quando a banda decidiu que era a hora de começar as participações especiais. E, para dar início a essa etapa do show, fui surpreendido ao ser chamado para assumir as baquetas. Bêbado e fora de forma, a princípio recusei, mas não tinha o que fazer, fui lá participar da festa. Junto comigo, outro integrante dos Stiflers - Chester - assumiu a guitarra. Jô foi para o baixo e Jonas foi chamado para cantar. Ficou uma mistura de Stiflers e Cadillac Blues. Tocamos Smoke on The Water. Pelo nível de álcool e improviso, até que ficou legal.
Já ia saindo do palco, para novamente se formar o trio Wolkers, mas pediram para eu continuar. Formada a frente da Predadores - com Gabão no baixo, Porto cantando e Jô na guitarra - tive a honra de tocar com os caras que eu admiro muito e foram grandes influencias para minha entrada nesse mundo de bandas e rock and roll (momento arquivo confidencial). Lá em 2008, quando comecei a sair de casa e ir no Vitrolão, a banda que eu mais gostava de ver era a deles, e toda vez que tinha um show da Predadores, eu dava um jeito de ir ver. Realmente muito legal agora poder dividir o palco com esses caras, pena só que foi em um total improviso.
A música foi Roadhouse Blues, dos Doors, que eu não fazia ideia de como tocar. Mas, até que saiu direitinho. Depois disso, o trago aumentou. Rolou mais Beatles, Engenheiros e participações especiais que também marcaram bastante. Após insistentes pedidos de AC/DC, Mika - vocal da Boa Noite Cinder - foi chamado ao palco para cantar a clássica Highway to Hell, e mandou muito bem! Após isso, pessoal da Cadillac Blues foi novamente solicitado para mandar um Pride and Joy, do Stevie Ray Vaughan. Diferencial foi no baixo, que foi assumido pelo Mika, voltando ao palco.
A noite prometia muito mais diversão e rock and roll, porem já eram quase duas horas da madrugada e hoje é dia de trabalho. Tive que me despedir mais uma vez sem ver o final do show. Fica o pedido para que nas quintas sempre tentem iniciar a música ao vivo pelas 23h, para não dar essa dor quando é preciso ir para casa dormir. Mas, baita festa, um grande show e confirma que quinta feira agora é dia de rock na Sunset. Se tu não foi nas duas primeiras vezes, vá na semana que vem! Vale a pena.
ps: Infelizmente - MESMO - não tive como tirar fotos ontem. Se alguém tiver alguma, por favor me mande.
Reforço que a critica que fiz não é à banda, sei que é desgastante pra eles também ter que tocar até tarde lá, pois trabalham de manhã como eu. A Sunset mesmo podia abrir as portas mais cedo, tipo ontem que teve jogo do Grêmio, para o pessoal ir chegando e aproveitando o ambiente. As 23h tá legal para começar, pois quando eu fui embora, as 2h, muita gente já tinha tomado esse rumo também. O ápice da festa acaba sendo o começo do show.
ResponderExcluirProblema recorrente. Festa da sexta passada, era 1:20 da manhã não havia começado nenhum dos shows. Só estava eu do blog lá pela frente, e tocariam a Avalanche, Caution e Vizzerdrix.
ResponderExcluir3 bandas, e 1:20 da manhã não tinha começado nenhuma. Não sou mais piá pra ficar até as 6 da manhã na rua, peguei e fui embora. Tenho compromissos, quem tocaria também tem. Essa festa não vai ter review somente pelo atraso do início.
E a maioria sabe que o pessoal só decide entrar quando começa a primeira banda, isso também poderia mudar. Mas cronograma deve existir, e ser respeitado. Além das filas... O público roqueiro não é o mesmo público da West, da Spirit, da Moove. Não deve ser tratado com os mesmos olhos. Não gostamos de ficar plantados em filas como babacas. E isso aconteceu no último evento que o blog produziu, por simples vontade da casa. Que queria uma bela fila sendo exibida para os vizinhos. Isso não se repetirá em evento qualquer que eu esteja participando na organização, tenham certeza.