Eu não pude comparecer a festa no
sábado, pois tinha um Open Bar para ir, e isso não dá pra faltar,
né? Mas, essa grande atração não poderia passar em branco por
aqui, portanto pedi o auxilio de Cristiane
Schardong, que fez este excelente review para nós do Vales
Independentes. Muito obrigado.
Esse título exemplifica bem o que eu
queria agora: um rewind pra essa noite. Se eu pudesse, eu rebobinava,
de tão sensacional que foi. Acho que fiquei (ou ficamos, porque vi
muita gente ali tão em êxtase quanto eu) em um outro plano
espiritual durante esse show, uma bela combinação de artistas
excelentes, performances extraordinárias, ambiente agradável,
público empolgado e muita, mas muita cerveja (teve promoção de
baldinho de Heineken, hehehe).
O quarteto, que tocou na casa Legend,
neste último sábado (19/05) não é considerado um dos melhores
covers de The Doors no Brasil à toa: os caras são incrivelmente
fiéis ao estilo performático e teatral da banda norte-americana.
O vocalista, Pia De Lucce, é o Jim
Morrison personificado. O tradicional jeito de cantar grudado ao
microfone, com os olhos fechados e voz profunda foi reproduzido por
ele na noite de sábado. Eu estava observando tudo da frente do palco
e, confesso, foi difícil não pensar que era o próprio ali. Não
bastasse o jeito de vestir e atuar, a voz de ambos é bastante
parecida. Destaque também para todos os outros membros da banda, sem
os quais obviamente a mesma não seria tão excelente. O tecladista,
Ricardo Farfisa, levava a galera à loucura com seus solos no
piano-órgão, perfeitamente executados. Na guitarra, Ellias Pedra,
dedilhava concentrado os riffs elétricos das músicas do The Doors.
Enquanto isso, Giovanni Benedetti quebrava tudo e mais um pouco na
bateria.
O repertório reproduzido agradou a
galera inteira: canções clássicas como Light My Fire (segunda
música tocada e que deixou o público fora-de-si), Break On Through
(To The Other Side - nessa, achei mesmo que a gurizada ia passar pro
"outro lado"), L.A. Woman, The End, People Are Strange,
Riders On The Storm (e os barulhos de tempestade ao fundo...), Back
Door Man (the little girls understand! hahaha), passando por outras
igualmente sensacionais, como Waiting For The Sun, Love Her Madly,
Hello I Love You, Whiskey Bar (nessa hora, vi uns copos de whiskey
sendo erguidos, nada mais junsto!). A banda fez um intervalo rápido,
mas voltou com energia total. Ao final, depois de se despedirem e,
levando em conta os apelos do público entusiasmado, voltaram e
tocaram Roadhouse Blues. Uma noite completa. A casa estava cheia, o
tempo estava bom, a cerveja estava gelada... enfim, acho que esse foi
o melhor cover que eu já vi.
Sinceramente, não sei quanto tempo o
show levou, mas chuto que umas duas horas. Para quem quiser conhecer
mais, http://backdoorsband.com.br
é o site da banda. Tirei só duas fotos, mas, ficam aí de
lembrança:
A noite terminou num clima excelente, o
final foi apoteótico: o teclado caiu no chão do palco, o vocalista
deitado pelo chão (exatamente como Jim costumava fazer), o público
gritando... enfim, acredito que todos tenham ficado muito satisfeitos
com esse show sensacional. Fica aqui minha colaboração e meu
parabéns pra banda e para a casa, por ter trazido esse cover
excelente. This is the end, my only friend, the end...
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Para comentar, é necessário fazer login com alguma conta do google: plus, gmail, drive, youtube, blogger, reader... até orkut vale.