Primeiramente, gostaria de fazer um agradecimento especial ao Joel Haas e ao Gelson Pereira, duas grandes figuras, já bem experientes pelo cenário rock n' roll da região, e que desde o início e no decorrer do concurso, se interessaram pelo projeto e o apoiaram, divulgando o mesmo na Gazeta do Sul. Muito obrigado por apoiarem a idéia.
Aproveito o post também para corrigir uma nota que saiu no jornal hoje (sábado, 12/05), que certamente não foi feita por Gelson ou Joel, sobre a banda vencedora e que continha alguns erros.
1º A Sunset, que também apoiou o projeto desde o seu início, é por iniciativa própria, e uma casa de shows/choperia que vem há 2 anos, no mínimo, abrindo espaço para o rock em SANTA CRUZ DO SUL, não em Rio Pardo, como dizia na nota.
2º A foto está errada, não é a Stiflers de Santa Cruz do Sul. Os caras são esses abaixo (ainda temos o Fre, e os muitos substitutos do ex-baixista da banda, que ali aparece na foto):
Conheça melhor a banda AQUI
Falando agora sobre a noite da final, só posso dizer que foi surpreendente. O público compareceu em de forma única, e chegando ao ponto de formar filas na entrada da Sunset. Sendo sincero, não gostei desse fato, eu odeio estar em filas, e tentamos agilizar ao máximo todo o processo, mas a casa estava sobre certas cobranças legais (sobre cobrança de documentação e restrição da entrada de menores de 16 anos), e criou um procedimento demorado de verificação na entrada dos clientes, ficando irredútivel na simplificação do mesmo. Também agregou à formação da fila, o fato de que há um costume enraizado no público de só entrar ao ouvir a primeira banda da noite se preparando para tocar, isso é uma bobagem, e fez muita gente perder certas atrações da casa que ficaram muito legais, como o "luau".
O luau foi, basicamente, uma fogueira feita na área externa da casa, onde havia um violão comunitário que ficava rodando de mão em mão, e os poucos que chegaram cedo aporveitaram, e curtiram muito o ambiente, que ficou bem interessante e diferente do que se vê por aí. Também foi importante na dispersão do público, pois era mais um local em que havia alguma atração, e criou um clima interessante, que torço para que se repita, pois quando a fogueira acabou, não teve mais o mesmo "impacto".
Quem foi, sabe muito bem que eu estive envolto à noite toda com a votação. Fiz algum esforço para poder assistir, ao menos um pouco, todas as bandas presentes, por isso não vou fazer uma análise muito detalhada dos shows, já que não assisti o show completo de nenhuma delas.
Avalanche:
Primeira banda da noite, subiu ao palco à meia-noite, em ponto. Além de seus covers clássicos de hard rock (Skid Row, Poison, Kiss, Motley Crue), traz suas composições próprias, que gosto bastante, e pelo jeito, o público também, que sempre são destaque nos shows. Especialmente "Amanhã", que é um baita som.
A banda preparou para a final um show especial, com participações especiais, como o Jean, guitarrista da Justo Meio, e o Leo, vocalista dá já extinta No Fear, e possivelmente mais alguém que eu não tenha visto.
Peço que compartilhem o que acharam do show nos comentários, pois não pude acompanhá-lo de perto.
Boa Noite Cinder:
A banda arrasou, pelo menos no tempo em que eu pude assisti-los. Tocando um set list que contava com nomes como Deep Purple e Whitesnake, por si só já receberia meu voto, somado à qualidade com que vi tocarem Highway Star, angariou o voto de muitos. A banda ainda executou sons de contemporâneos das banda citadas, e fez um excelente show.
Spooky Kids:
Brutalidade, foi o que se viu. A banda investiu nos seu espetáculo, trouxe um projetor que passou mensagens subliminares durante todo seu show. Eu não gosto de Marilyn Manson, mas gosto de assistir a Spooky, uma banda cover do Marilyn, não faz sentido, mas é a realidade. A Spoky tem um show teatral, desde à caracterização da banda, passando por momentos cheios de significado (como a citação e posterior rasgo em páginas da bíblia, que o Dilson quase não conseguiu comprar por desconfiança da atendente! hahah), e claro, na própria atitude da banda no palco.
O show da Spooky é muito diferente de tudo que já se viu, se vê, e provavelmente se verá nos palcos da região, é por isso que, apesar de não apreciar o Manson, gosto muito de sua banda cover local. A única banda "das antigas" que chegou na final. E fez bonito.
Stiflers:
Os vencedores. Eu queria ter posto a "We Are The Champions" enquanto entregava o troféu pros vencedores, mas a Bada disse que era " U óh!", e me cortou o barato. Mas mesmo assim, o momento foi único.
Após fazer o seu show padrão, sendo no caso "padrão" definido por: bons músicos, repertório excelente (Sabbath, Matanza, Metallica, Matanza {sim, denovo}, Dreher Song {ótima própria}, Big Tits {idem}, e mais outros hits do rock), várias participações especiais, uma boneca inflável (Martina), e claro, Dreher à vontade no palco. Realizamos a entrega do troféu, que você pode ver no vídeo abaixo.
ps: eu falo algumas merdas, desconsiderem ( a spooky foi o segundo show do "underground que eu assisti, o primeiro foi em um Sarrafo). Realizaremos matérias especiais com cada uma das bandas, este post fiz com a intenção de deixar um registro geral do evento.
Muito bom o post Marcio, uma pena a matéria de hoje na gazeta conter alguns erros, mas faz parte.
ResponderExcluirE a final do Rei dos Gigs foi do caralho, deu trabalho, mas valeu a pena, e parabéns aos Stiflers.
Ao meu ver o maior problema na festa mesmo foi a fila, a unica reclamação que eu ouvi por parte do publico.