sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Agenda - Cosmic Door na Legend dia 05/01 - Review do show na Sunset dia 21/12


      E aí, gurizada! Após seis dias de loucura que serão em breve relatados por aqui, estou de volta! Participei do Psicodália e sobrevivi! Já é um grande feito na minha vida. Porém, volto para uma cidade parada. Santa Cruz e região em janeiro é complicado... não acontece nada! Bem... pelo menos dá pra andar de carro tranquilo pelo centro. Já é alguma coisa...

      Mas, tá tudo tão parado que me surpreendo em estar fazendo o primeiro post do ano hoje, dia 04. Fui preparar a agenda do fim de semana quando me deparo com apenas uma festa. Isso mesmo! Só uma. Nada de Sunset, nada em Rio Pardo, nada em Venâncio, nenhum festival... realmente nestes próximos dias teremos só uma opção. Tá, mas falando assim, até parece pouco. Não é. A atração que teremos amanhã na Legend é a minha banda preferida por aqui. Com muito anos de experiencia, sobe ao palco pela primeira vez em 2013, mas apenas duas semanas após ter quebrado tudo na Sunset, a Cosmic Door!

      Por isso, farei aqui um breve review do que rolou naquela festa que marcou a volta ao palco desses caras que não tocavam juntos há muito tempo. Com Poletto nos vocais, Jun no teclado, Beto na bateria, Gabão no baixo e os guitarristas Alison e Guilherme Rutzen se revezando (ou até dividindo) a guitarra, a Cosmic Door mostrou que o mundo realmente não poderia acabar sem um último show seu. Não tem por aí banda com mais feeling que eles. E dia 21/12, logo na abertura, já demonstraram isso. Surpreenderam todos com uma grande música, porém pouco tocada, do The Doors - When The Music is Over. Uma bela contradição, já que o show que teve quase três horas estava apenas começando.


      Mas, antes desse baita começo de show, outras atrações rolaram na Sunset. Primeiro, no ambiente superior teve um acústico da Flores de Saturno. Das 10h até a 0h eles ficaram tocando clássicas e entretendo quem entrou na casa cedo. Agora, tenho que fazer aqui uma critica. Não dá pra deixar passar o fato de que teve bastante incomodação na entrada da festa. Tava rolando entrada de graça até a meia noite. Por isso, o pessoal se reuniu cedo e foi se posicionando para entrar desde 11:40. Porém, pela demora dos seguranças de entrada e até, em alguns momentos, uma má vontade de acelerar as coisas, eu, que estava na fila uns 15 minutos antes da meia noite, só consegui entrar 00:10. E, haviam apenas 12 pessoas na minha frente quando cheguei na fila. Isso mesmo, eu contei. Eram 12. Em quase meia hora, nem quinze pessoas haviam entrado. Daquelas que estavam na fila, só sete pegaram a entrada gratuita. Neste momento, dezenas de pessoas que estavam pacientemente aguardando para entrar, começaram a ir embora. Desistiram de entrar na festa pela falta de organização e respeito na entrada. Uma pena que tenha acontecido isso.

      Mesmo assim, um grande público - que poderia ser muito maior - compareceu ao show. A abertura, já no palco, ficou por conta do Miguel Beckenkamp, que com sua guitarra e seu aparelhinhos  já aqueceu bastante o público. Tocou clássicas dos Beatles, Creedence, Doors, Dire Straits e Pink Floyd. Sempre uma ótima atração para iniciar uma festa.

       Agora, passadas os acontecimentos anteriores a Cosmic Door, voltamos ao show. Após a grande abertura (literalmente, pois a música tem mais de 10 minutos), a primeira formação da banda - com Alison na guitarra - seguiu tocando Creedence, mais algumas do Doors e Pink Floyd. Não irei detalhar o Set List aqui, pois eles provavelmente usaram o mesmo na noite de amanhã na Legend.

      Já com um bom tempo de show, foi chamado o Rutzen ao palco para dividir as guitarras com o Alison. Assim tivemos um grande momento em While My Guitar Gently Weeps. Em outra parte que o show contou com dois guitarristas, tivemos também a épica Light My Fire, com vários improvisos e muito feeling; Christmas, do Who, que há muito tempo não os via tocar, e foi foda demais; e All Right Now, clássica do Free!

      Apenas com Rutzen na guitarra, várias do The Doors e do The Who, incluindo Won't Get Fooled Again! Outra que sempre merece destaque é LA Woman, que mais uma vez demonstra a grande capacidade de feeling dos caras. Em Summertime Blues foi lembrado que essa talvez tenha sido a primeira música que a Cosmic tocou, há muito tempo atrás e com uma formação não muito diferente desta.

      O final voltou a contar com dois guitarristas no palco e teve o grande momento do show. A não muito conhecida - mas incrivelmente foda - música do The Who, A Quick One While He Is Away, foi tocada novamente por eles. Acredito que a última vez tenha sido lá no Vitrolão, em 2008. A canção é longa e tem várias mudanças de andamento, porém foi executada perfeitamente e com muita empolgação. Valeu toda essa espera por outro show da Cosmic. Fantástico!

      O encerramento, já passando das quatro da madrugada, foi com mais Beatles. I've Got A Feeling, no qual Poleto e Alison dividem os vocais, fechou muito bem esse grande show. Pra mim, que há tempos já vejo show da Cosmic, acho que várias importantes ficaram de fora, como Thank You, do Led, Baba O'Riley, do Who e, principalmente, Confortably Numb, do Pink Floyd. Mas, nada que tire o brilho da grande apresentação que eles fizeram. É impossível tocar tudo, e se viu bem isso nas três horas que eles ficaram no palco. Mas, o público sempre quer mais, por isso a casa ainda estava cheia, mesmo sendo bem tarde.

      Bem, encerrando, faço o serviço para o show que irá rolar amanhã na Legend. Entrada de graça pra mulher até meia noite e pra homem 15 reais. Não se preocupem, dessa vez certamente não vai ter incomodação. A Legend já adota um sistema bem melhor para casos assim - coloca um segurança na fila, cuidando todos aqueles pela hora que eles chegaram e não pela hora que eles conseguiram entrar. Após esse horário, é 15 pila pra elas e 25 pra eles. Tem dose dupla de caipira até meia noite! Reforço, para quem gosta de rock dos anos 60 e 70, não dá pra perder esse show! Não tem ninguém por aí melhor que eles.


(fotos do Facebook do Alison)

2 comentários:

  1. DIREITO DE RESPOSTA DA SUNSET: O formador de opinião, tem o dever de pensar de forma justa e correta, dentro das regras e normas sociais em que vivemos, mesmo que as vezes elas não são agradáveis à algumas pessoas, para que a informação dada não venha difundir e valorizar o “caos”, a “bagunça”, a “desordem”.
    A critica de que dezenas de pessoas deixaram de entrar na festa pela falta de organização e respeito na entrada é a opinião de quem postou o texto e pode também ser de algumas pessoas que não aceitam regras. Ora, se o ingresso era gratuito para quem “entrasse” na festa até a meia noite, então esta é a regra e os seguranças só poderiam cumpri-la. Dezenas de pessoas entraram antes da meia noite de forma gratuita, outras, que estavam desde cedo da noite em frente do estabelecimento apenas se postaram na fila próximo da meia noite e neste momento queriam que o apontador de comandas se transformasse em vários. A casa necessita fazer os apontamentos na comanda e em controle paralelo para a segurança dos próprios freqüentadores. O procedimento leva um certo tempo e não é feito corpo mole para isso. Dizer que seguir as regras é falta de organização e de respeito e que está correto quem burla as regras, é querer além do que foi concedido, em desrespeito, ai sim, aos freqüentadores que se posicionaram a tempo na fila de entrada e entraram até a meia noite. De qualquer maneira, talvez quem postou desconhece, foi abonado o ingresso para várias pessoas que estavam na fila antes da meia noite mas que entraram posteriormente. A Sunset tem o maior respeito aos seus freqüentadores, mas a ordem e a segurança no local devem ser mantidas, para a tranqüilidade de seus clientes.

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    1. Agradeço a resposta! É muito bom que exista alguma forma de poder discutir o assunto, para que todas aquelas pessoas que estavam na fila e se incomodaram com a situação não fiquem sem saber o que acontece. Peço desculpas se pareci meio forte demais nos meus argumentos, mas apenas relatei o que aconteceu no momento. Foi a impressão que eu e todos aqueles que estavam na fila tiveram.
      A promoção existiu e é ótimo que a tenha, pois incentiva as pessoas a entrarem antes na festa e valorizarem as atrações que abrem o show principal. Porém, o complicado é ser liberado a entrada até a meia noite e aqueles que estão ali para entrar antes do horário combinado não conseguirem pois a fila não anda. A culpa não pode ser da pessoa, pois ela está ali para entrar na festa na hora certa. E a demora foi muito grande. Exagerada mesmo.
      Torço para que os problemas sejam resolvidos e não se tenha mais momentos de incomodo como aquele. Acredito que seja meu dever relatar o que as pessoas na fila estavam pensando e não deixar algo assim passar. O blog sempre apoiou todas as festas de rock da Sunset e não deve se esconder em momentos "ruins".
      Me deixou triste pessoas que chegaram antes da meia noite irem embora pela demora. Ah, e tenho o conhecimento e inclusive fui beneficiado pelo abono do ingresso, pois fomos imediatamente relatar os acontecimentos e tivemos essa vantagem. Porém, o melhor seria apenas evitar casos assim no futuro para que volte a ter só elogios para a casa aqui no Vales Independentes.

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