No dia 11 de março, domingo retrasado, dois integrantes aqui do blog foram para Porto Alegre presenciar um momento histórico! Igo (eu) e o Marcio estávam no Opinião pra ver o vocalista e guitarrista do Grand Funk Railroad, Mark Farner. Como esse assunto não é de total interesse das pessoas aqui do Vales Independentes, vou colocar um trecho do review que escrevi para o meu blog (O Rock No Século XXI), onde costumo contar sobre os shows que vou. Para quem se interessar em saber toda a história, colocarei o link no final.
As luzes se apagaram com
poucos minutos de atraso, e o público já mostrou que seria
barulhento, gritos de “Farner, Farner” encheram o Opinião, logo
o homem foi anunciado e apareceu no palco, dançando e pulando.
Parecia extremamente animado de estar ali, e adorando ouvir seu nome
sendo exaltado por pessoas de um lugar tão longe de sua casa. Mark
deu inicio ao show com a pergunta clássica do Grand Funk para suas
grandes plateias ao redor do mundo: Are You Ready? Muito peso e uma
voz perfeita, como aquela que ele tinha nos anos 70. Uma incrível
surpresa. A ressaca que eu estava naquele domingo sumiu na hora e já
comecei a pular, cantar e balançar muito a cabeça, como todos os
outros que estavam lá.
O show no seu começo não parou
um segundo, terminava uma música e vinha logo a outra. A segunda foi
Rock 'n' Roll Soul, seguida por uma das minhas preferidas:
Footstompin' Music (que abre o cd que recomendei antes), quando o
Mark larga a guitarra e vai solar no teclado. Ainda sem parar, veio
um dos grandes clássicos, We're An American Band. Ai uma pequena
parada pra respirar, dar oi pro público e logo mandar outros sons
com todo o peso. Mr. Limousine Driver e Paranoid não davam tempo de
ninguém descansar. E o não precisava, pois o velhinho com mais de
60 anos estava no palco fazendo dancinhas, desfilando com sua
guitarra e interagindo com o público e com sua banda o tempo todo.
Mas, como toda a banda de Hard
Rock dos anos 70, o Grand Funk também tem suas baladas. E elas são
lindas! A primeira veio pra nós descansarmos os pés e a cabeça e
cantar bem alto. Mean Misstreated fez pessoas chorarem de emoção.
Execução perfeita com Mark no teclado e com a voz a toda. Voltando
ainda sem todo o peso com Shinin' On e, ai já a toda, com a minha
preferida: Sin's a Good Man Brother. Foi o auge do show, na minha
opinião. Música incrível com muito progressivo, jazz e funk. Me
lembrou todas as vezes que vi meus amigos da banda Predadores, aqui
de Santa Cruz, fazerem um baita cover desse som. Vários solos e
falsos finais de um momento que podia nunca acabar mesmo. Mark matou
a pau nessa hora, e todo o público concordou com isso, o louvando e
gritando novamente seu nome com toda a força.
Foi um baita show, e recomendo todos a lerem a história completa e, se não conhecem, conhecerem o Grand Funk! Review completo no link.
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