E pra dar inicio, apresento aos que não tiveram a honra de conhecer ou aos que já conhecem essa figura extremamente simpatica e querida por muitos. Com vocês Nilo Neto ou Nilo " The Bruce".
Nilo The Bruce |
1 – Como estão seus projetos musicais?
Atualmente
mantenho um projeto aqui na minha cidade, Sobradinho, que se chama Segunda
Face.
2 –
Rocking Chair, Strawberry Crash e Easy Street, apostavam em uma sonoridade hard
rock. Seu atual projeto aposta em qual tipo de som?
Estamos
tentando seguir esta linha também. Guitarra com muito peso, uma batera bem
reta, pra dar o maior peso possível dentro do estilo.
3 – Quais as suas maiores influências?
Rick Allen,
do Def Leppard, o cara com um braço só me dá de relho... Steve West, do Danger
Danger, pelo estilo, Eric Singer, o cara toca no Kiss! E o maior deles, Tommy
Lee do Mötley Crüe, ele é o mais foda de todos!
4 – E como surgiu sua admiração pelo estilo de bandas
Hard Rock?
A primeira
banda de hard que escutei, foi Guns n Roses, logo comecei a escutar o Rosa
Tattooada, só que a gota d'agua foi quando comecei a tocar em Santa Cruz, lá
conheci muito sobre o estilo, sobre as bandas, e principalmente uns caras que
pensavam da mesma forma que era , tocar
sem se importar pra quantas pessoas, sempre com muita humildade, mas com
os olhos cheios de sangue e vontade de fazer explodir o lugar por onde
estivesse!
5 – Como foi a proposta para ser o baterista da
Strawberry Crash?
Eu tocava
na extinta banda Absinto, e em uma das músicas, eu me levantei da batera, pra
agitar, tentar tocar de pé, e no fim do show veio o Régis, o Dani, o Pilha e o
Top, conversar comigo, que acharam legal, e que se fosse de Santa Cruz, poderia
tocar com eles, pois estavam tocando com um batera que não era o da banda.
Então passado alguns meses meu celular tocou, era o Régis, ele queria saber se
poderia rolar um ensaio. E na hora disse que sim, peguei o meu jatinho
particular (risos) e voei pra Santa Cruz! Foi muito massa, lembro de tudo com muito
carinho.
Nilo nos tempos de Strawberry Crash |
6 - A Strawberry Crash foi uma banda que conquistou um
grande publico mesmo tocando um som fora de época e por muitas vezes marginalizado pelo mídia.
Como vocês conseguiram essa proeza em um tempo que Orkut e internet não eram
tão populares quanto hoje em dia?
Essa é uma
pergunta boa cara. Nosso interesse era sempre tentar agradar as pessoas, só que
tocando o som que estivéssemos afim. Acho que o pessoal foi com a nossa cara,
existia, e existe ainda, muita amizade com o publico, então resumindo, nosso
objetivo era tocar, se divertir, tomar muita cerveja, e agradar as pessoas da
nossa maneira, sem se importar se outras bandas eram mais técnicas nos
instrumentos do que nós, ou se teria um ou outro “boca de lata” no meio do
publico que não gostasse da banda!
Em ação com a Strawberry Crash |
7 – Conte como foi o processo de gravação da musica “The
Rules of the Game” da Strawberry Crash, que esta em nosso player, em que ano
ela foi gravada e se existe mais sons gravados.
Foi a
primeira vez que sentei em uma batera pra gravar um trabalho próprio. Nós
gravamos no estúdio do Barriga, o Alison. O Ikki trabalhava lá, me deu varias
dicas, me ajudou bastante, tomamos muitos litros de café, enfim, o ano eu não
me lembro, e infelizmente não gravamos mais sons, isso foi uma das coisas que faltou
na nossa banda, gravar mais sons.
8 – Qual o motivo do fim da banda?
Eu não sei
por que não deu certo ou até mesmo por que acabou... Só posso dizer que foi
foda o tempo que tocamos, e que tenho vontade de algum dia fazer um som com
esses caras novamente!
9 – Você mantém contato com o antigos integrantes?
Faz tempo
que não falo com o Dani, o Regis ou o Goró, mas com o Top falo quase todos os
dias, é meu brother!
Rocking Chair |
10 - Você chegou a acompanhar a banda que o Regis e o
Goró tiveram após o fim da Strawberry Crash, que foi a Lizzard?
Infelizmente
não, até gostaria de conhecer, mas não tive a oportunidade de acompanhar eles.
11 – E seu tempo com a Rocking Chair como foi?
Foi do
caralho, tocamos muito também ,em vários lugares, uma parceria massa, som massa,
só tenho elogios a essa banda, que também sinto muita falta!
12 - Tempos depois você surgiu com o projeto Easy Street
acompanhado do Dix e de Diego Viana o “winger”, com uma proposta de sons
próprios e chegaram até a vencer um festival de bandas. Há algum material
gravado ?
Essa banda
foi algo maravilhoso que aconteceu na minha vida, devo ressaltar que tive muita
sorte em todas as bandas que toquei, gravamos 2 ou 3 sons, mas infelizmente não foram finalizadas. Tocamos
em um festival em Vera Cruz, conseguimos ganhar o primeiro lugar, realmente a
noite foi inesquecível! Volto a dizer que também quero voltar a tocar um dia
com esses caras.
Easy Street |
13 – E sua banda atual esta fazendo shows?
Gravamos
uns sons, mas nada oficial, fizemos uns 4 shows e atualmente estamos
enfrentando dificuldades em achar integrantes que se encaixem no estilo da
banda, mas isso se resolve, vou falar com uns caras e ver o que acontece.
14 – Avalie de 0 a 10 os seguintes bateristas, sendo 0 o
pior e 10 um ícone da bateria.
Mike Portnoy (Dream Theater): 10 porque mesmo não tocando o
meu estilo o cara é muito bom.
Blas Elias (Slaughter): 8 pela banda
Rikki Rocket (Poison): 7 não curto muito as bateras dele
Peter Cris (Kiss): 10 Tocou no que eu considero a maior
banda de rock do mundo
Steven Adler (Guns n Roses) : 10 me ensinou a gostar do
estilo de vida que eu gostaria de levar.
15 – Se fosse para escolher 5 bandas em um festival de
rock quais seriam?
Kiss
Motley Crue
Def Leppard
Danger
Danger
W.A.S.P
16 - Você como um grande fã e admirador do Motley Crue já
pensou em gravar um vídeo pornô assim como fez Tommy Lee ou Vince Neil , ou
então jogar uma televisão pela janela do hotel?
Jogar tv
pela janela é clássico, acho que eu teria a obrigação de detonar algumas, ficar
bêbado e brigar com os síndicos dos hotéis... Quanto a gravação de um filme
pornô, se eu fosse solteiro, gravaria sim, mas como gosto muito de minha
namorada, prefiro só ficar com ela e curtir do nosso jeito.
17 – Avalie de 0 a 10 as seguintes bandas , sendo 0 uma “
mala” e 10 a melhor.
Frenso: Que fresno caralho foda-se.
Restart: Essa não merece nota ou então dá um 3 por
divertirem as crianças com suas roupas de palhaço.
Buckcherry : 6 Porque que não conheço muita coisa deles.
Ratt: 9 Uma das minhas bandas favoritas.
Europe: 8 Não conheço muito mas o pouco que ouvi eu gostei.
18 – Conte algo engraçado que aconteceu em sua trajetória
do rock?
Quando
tocamos com a Strawberry Crash na cidade de Cachoeira, tive que levar toda a
minha bateria, bumbo e tons porque o batera da banda de lá não queria que eu
tocasse na batera dele, então você imagina carregar tudo isso em uma mini van
onde mal tinha espaço pra colocar um isopor com cerveja...
19 – Qual conselho você daria pra quem quer começar a
tocar em uma banda e sonha viver de rock n roll?
Leiam a
matéria que saiu no Whiplash: Como formar uma banda hard rock em 69 lições
(risos).
20 – Chegamos ao fim da entrevista Nilo, muito obrigado
pelo seu tempo e deixe suas considerações finais.
Procurem
aproveitar o máximo possível o período que estão em alguma banda... Se
possível, nunca parem de tocar! Música é cultura. Quero agradecer a todas as
pessoas que sempre me apoiaram no que faço. Sobre meus amigos de Santa Cruz e
região, não esqueci de nenhum, por mais que não tenho ido tanto a Santa Cruz
como eu ia antes, tenho em mente todos que sempre me trataram bem, e alguns que
nem tanto, mas tá valendo! Um abraço em especial para meus amigos Top, Dani,
Régis, Goró, Diego Winger, Dix, Gustavo Sehnem, Romenigue, Ronaldo e Bufada,
que são os caras que eu toquei e ainda espero algum dia poder tocar de novo! E
claro, um super beijo para Chaiane, que é minha noiva e me da o maior apoio
para eu continuar sempre tocando!LONG LIVE ROCK N' ROLL!
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