segunda-feira, 12 de março de 2012

As 20 Questões - Nilo The Bruce

      Olá galera, hoje vou dar inicio ao novo quadro do blog, "As 20 Questões", que nada mais é do que uma entrevista com alguém que marcou a cena rock da região, que fez parte de alguma banda ou ainda esta na batalha nessa complicada vida do rock n roll.
        E pra dar inicio, apresento aos que não tiveram a honra de conhecer ou aos que já conhecem essa figura extremamente  simpatica e querida por muitos. Com vocês Nilo Neto ou Nilo " The Bruce".
Nilo The Bruce

      1 – Como estão seus projetos musicais?
            Atualmente mantenho um projeto aqui na minha cidade, Sobradinho, que se chama Segunda Face.

2 – Rocking Chair, Strawberry Crash e Easy Street, apostavam em uma sonoridade hard rock. Seu atual projeto aposta em qual tipo de som?
            Estamos tentando seguir esta linha também. Guitarra com muito peso, uma batera bem reta, pra dar o maior peso possível dentro do estilo.

3 – Quais as suas maiores influências?
            Rick Allen, do Def Leppard, o cara com um braço só me dá de relho... Steve West, do Danger Danger, pelo estilo, Eric Singer, o cara toca no Kiss! E o maior deles, Tommy Lee do Mötley Crüe, ele é o mais foda de todos!

4 – E como surgiu sua admiração pelo estilo de bandas Hard Rock?
            A primeira banda de hard que escutei, foi Guns n Roses, logo comecei a escutar o Rosa Tattooada, só que a gota d'agua foi quando comecei a tocar em Santa Cruz, lá conheci muito sobre o estilo, sobre as bandas, e principalmente uns caras que pensavam da mesma forma que era , tocar  sem se importar pra quantas pessoas, sempre com muita humildade, mas com os olhos cheios de sangue e vontade de fazer explodir o lugar por onde estivesse!

5 – Como foi a proposta para ser o baterista da Strawberry Crash?
            Eu tocava na extinta banda Absinto, e em uma das músicas, eu me levantei da batera, pra agitar, tentar tocar de pé, e no fim do show veio o Régis, o Dani, o Pilha e o Top, conversar comigo, que acharam legal, e que se fosse de Santa Cruz, poderia tocar com eles, pois estavam tocando com um batera que não era o da banda. Então passado alguns meses meu celular tocou, era o Régis, ele queria saber se poderia rolar um ensaio. E na hora disse que sim, peguei o meu jatinho particular (risos) e voei pra Santa Cruz! Foi muito massa, lembro de tudo com muito carinho.
Nilo nos tempos de Strawberry Crash

6 - A Strawberry Crash foi uma banda que conquistou um grande publico mesmo tocando um som fora de época  e por muitas vezes marginalizado pelo mídia. Como vocês conseguiram essa proeza em um tempo que Orkut e internet não eram tão populares quanto hoje em dia?
            Essa é uma pergunta boa cara. Nosso interesse era sempre tentar agradar as pessoas, só que tocando o som que estivéssemos afim. Acho que o pessoal foi com a nossa cara, existia, e existe ainda, muita amizade com o publico, então resumindo, nosso objetivo era tocar, se divertir, tomar muita cerveja, e agradar as pessoas da nossa maneira, sem se importar se outras bandas eram mais técnicas nos instrumentos do que nós, ou se teria um ou outro “boca de lata” no meio do publico que não gostasse da banda!
Em ação com a Strawberry Crash

7 – Conte como foi o processo de gravação da musica “The Rules of the Game” da Strawberry Crash, que esta em nosso player, em que ano ela foi gravada e se existe mais sons gravados.
            Foi a primeira vez que sentei em uma batera pra gravar um trabalho próprio. Nós gravamos no estúdio do Barriga, o Alison. O Ikki trabalhava lá, me deu varias dicas, me ajudou bastante, tomamos muitos litros de café, enfim, o ano eu não me lembro, e infelizmente não gravamos mais sons, isso foi uma das coisas que faltou na nossa banda, gravar mais sons.

8 – Qual o motivo do fim da banda?
            Eu não sei por que não deu certo ou até mesmo por que acabou... Só posso dizer que foi foda o tempo que tocamos, e que tenho vontade de algum dia fazer um som com esses caras novamente!

9 – Você mantém contato com o antigos integrantes?
            Faz tempo que não falo com o Dani, o Regis ou o Goró, mas com o Top falo quase todos os dias, é meu brother!
Rocking Chair 

10 - Você chegou a acompanhar a banda que o Regis e o Goró tiveram após o fim da Strawberry Crash, que foi a Lizzard?
            Infelizmente não, até gostaria de conhecer, mas não tive a oportunidade de acompanhar eles.

11 – E seu tempo com a Rocking Chair como foi?
            Foi do caralho, tocamos muito também ,em vários lugares, uma parceria massa, som massa, só tenho elogios a essa banda, que também sinto muita falta!

12 - Tempos depois você surgiu com o projeto Easy Street acompanhado do Dix e de Diego Viana o “winger”, com uma proposta de sons próprios e chegaram até a vencer um festival de bandas. Há algum material gravado ?
            Essa banda foi algo maravilhoso que aconteceu na minha vida, devo ressaltar que tive muita sorte em todas as bandas que toquei, gravamos 2 ou 3 sons, mas  infelizmente não foram finalizadas. Tocamos em um festival em Vera Cruz, conseguimos ganhar o primeiro lugar, realmente a noite foi inesquecível! Volto a dizer que também quero voltar a tocar um dia com esses caras.
Easy Street

13 – E sua banda atual esta fazendo shows?
            Gravamos uns sons, mas nada oficial, fizemos uns 4 shows e atualmente estamos enfrentando dificuldades em achar integrantes que se encaixem no estilo da banda, mas isso se resolve, vou falar com uns caras e ver o que acontece.

14 – Avalie de 0 a 10 os seguintes bateristas, sendo 0 o pior e 10 um ícone da bateria.
Mike Portnoy (Dream Theater): 10 porque mesmo não tocando o meu estilo o cara é muito bom.
Blas Elias (Slaughter): 8 pela banda
Rikki Rocket (Poison): 7 não curto muito as bateras dele
Peter Cris (Kiss): 10 Tocou no que eu considero a maior banda de rock do mundo
Steven Adler (Guns n Roses) : 10 me ensinou a gostar do estilo de vida que eu gostaria de levar.

15 – Se fosse para escolher 5 bandas em um festival de rock quais seriam?
Kiss
Motley Crue
Def Leppard
Danger Danger
W.A.S.P

16 - Você como um grande fã e admirador do Motley Crue já pensou em gravar um vídeo pornô assim como fez Tommy Lee ou Vince Neil , ou então jogar uma televisão pela janela do hotel?
            Jogar tv pela janela é clássico, acho que eu teria a obrigação de detonar algumas, ficar bêbado e brigar com os síndicos dos hotéis... Quanto a gravação de um filme pornô, se eu fosse solteiro, gravaria sim, mas como gosto muito de minha namorada, prefiro só ficar com ela e curtir do nosso jeito.

17 – Avalie de 0 a 10 as seguintes bandas , sendo 0 uma “ mala” e 10 a melhor.
Frenso: Que fresno caralho foda-se.
Restart: Essa não merece nota ou então dá um 3 por divertirem as crianças com suas roupas de palhaço.
Buckcherry : 6 Porque que não conheço muita coisa deles.
Ratt: 9 Uma das minhas bandas favoritas.
Europe: 8 Não conheço muito mas o pouco que ouvi eu gostei.

18 – Conte algo engraçado que aconteceu em sua trajetória do rock?
            Quando tocamos com a Strawberry Crash na cidade de Cachoeira, tive que levar toda a minha bateria, bumbo e tons porque o batera da banda de lá não queria que eu tocasse na batera dele, então você imagina carregar tudo isso em uma mini van onde mal tinha espaço pra colocar um isopor com cerveja...

19 – Qual conselho você daria pra quem quer começar a tocar em uma banda e sonha viver de rock n roll?
            Leiam a matéria que saiu no Whiplash: Como formar uma banda hard rock em 69 lições (risos).

20 – Chegamos ao fim da entrevista Nilo, muito obrigado pelo seu tempo e deixe suas considerações finais.
            Procurem aproveitar o máximo possível o período que estão em alguma banda... Se possível, nunca parem de tocar! Música é cultura. Quero agradecer a todas as pessoas que sempre me apoiaram no que faço. Sobre meus amigos de Santa Cruz e região, não esqueci de nenhum, por mais que não tenho ido tanto a Santa Cruz como eu ia antes, tenho em mente todos que sempre me trataram bem, e alguns que nem tanto, mas tá valendo! Um abraço em especial para meus amigos Top, Dani, Régis, Goró, Diego Winger, Dix, Gustavo Sehnem, Romenigue, Ronaldo e Bufada, que são os caras que eu toquei e ainda espero algum dia poder tocar de novo! E claro, um super beijo para Chaiane, que é minha noiva e me da o maior apoio para eu continuar sempre tocando!LONG LIVE ROCK N' ROLL!














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