Baú do Rock - Banda Stalley

      Hoje estréia mais um bloco aqui no vales  . O baú do rock vai falar sobre alguma banda que marcou época na região e que hoje não esta mais na ativa. E pra estréia vamos falar um pouco sobre a banda Stalley que venceu alguns festivais de bandas e conquistou vários fãs aqui na cidade.

      A banda Stalley começou a partir do rompimento dos integrantes da banda No Fear, composta por Leonardo Schwengber, Leonardo Peixoto, Henrique Dopke e Gibran, onde Leonardo Peixoto e Gibran resolveram começar um novo projeto com um propósito diferente. Agora o intuito era estudar um pouco mais a música para poderem fazer suas próprias composições, além de tocarem juntos (guitarra e bateria, respectivamente) para construírem ainda mais entrosamento entre ambos.

                Após algum tempo nesta etapa em dupla, compondo, estudando e aprimorando o lado direito do cérebro mutua e conjuntamente, os dois conheceram Victor, até então novato no mundo musical, tendo pouca noção de violão e bateria. Um dia, na sorte, Leonardo ouviu novo amigo cantando e percebeu um dom natural que, se aprimorado, poderia resultar em um grande vocalista. Agora a banda entrava em sua segunda etapa, um trio que compunha e tinha como objetivo apenas tocar músicas próprias. Foi nesse período também que a banda foi nomeada Stalley, fato que ocorreu através de um brainstorming de aproximadamente quatro horas onde os componentes ficaram deitados no chão “viajando” (sem álcool ou qualquer coisa parecida) e falando qualquer nome que vinha à cabeça. O nome veio após a memória trazer o personagem de Jim Carey em “O Máscara” - Stanley Ipkes. Após algumas adaptações, visto que o nome Stanley está em vários outros produtos, o trio decide finalmente pelo nome Stalley (pronunciado Stãlei).

                 O quarto integrante surgiu por afinidade da banda, Diego Silva, participando momentaneamente de algumas composições e pastéis de carne, bacon e queijo – combustível da banda na época. Por motivos pessoais (namorada, tempo e macumba) e após alguns desentendimentos, o recém chegado baixista é tirado da banda, levando os bravos músicos à etapa anterior. Por indicação de Killy, galo velho do cenário musical de santa cruz, o grupo conhece então Lucas Louzada. Léo conhece Lucas e conta para os amigos que não acreditam nele, acham que está inventando apenas para manter a banda em pé. Ao ser indagado pelo sobrenome do tal “Lucas”, a memória de Léo falha e ele inventa “Handz”, criando então o apelido carinhoso do novo baixista da banda.

                Agora Léo, Gibran, Victor e Handz começam uma jornada mais séria, tendo finalmente firmado uma banda com instrumentos o bastante para finalizar suas composições os garotos contavam com um repertório de 10 músicas próprias e pretendiam fazer um CD. Mesmo eles tendo feito shows anteriormente apenas com três integrantes, os shows de agora eram maiores e mais aclamados. A banda conseguiu um status maior e um espaço maior no cenário de bandas da cidade e conseguiu fazer shows inclusive fora de Santa Cruz, organizando excurções.

                Ao passar esta etapa próspera, Victor decide deixar a banda alegando seu sonho de tocar covers. Como Léo e Gibran já haviam experimentado a fase cover, resolvem por deixar Victor seguir seu sonho, tendo então que finalizar a banda por algum período. No entanto, por força do destino que o Deus Metal impôs aos pequenos aprendizes, alguns meses antes a banda Stalley fez um churrasco com a banda Horn, conhecendo novos músicos e fazendo novas amizades. O término da banda Horn coincidiu com o da Stalley e Léo passou as férias na mesma praia que Vinícius Medina. Durante o verão Vini (mais conhecido posteriormente por “Vinai”) tirou todas as músicas da banda e, tendo em vista seu sonho de ter uma banda de metal mais pesado, concordou alegremente em entrar para a banda. Gibran ficou contente com a notícia e neste mesmo período de férias, juntamente com Léo e Vinai, retomaram contato com o baixista da antiga banda No Fear, Henrique Dopke (Tramba/Buti). Ele estava com outra mentalidade agora nesta época e tocando muito melhor e também mais bêbado quando aceitou participar do novo projeto Stalley.

                Agora tinham quatro músicos de muita qualidade e, adivinhe caro leitor, quem queria ser o vocalista da banda? Sim, Victor estava de volta! Agora com um quinteto de músicas covers e próprias a banda estava com tudo, com shows acontecendo o tempo inteiro e com um respeito grande na comunidade música de Santa Cruz. A banda ia bem até Victor novamente decidir por querer tocar apenas Dream Theater, tendo que ser afastado da banda. Os integrantes resolvem ir atrás de novos vocalistas, fazendo testes na garagem do Gibran. O escolhido foi Jonas Monteiro, o Porco, durando algum tempo e realizando shows importantes para a banda. Contudo Jonas precisa se afastar, abrindo vaga para ninguém mais, ninguém menos que Victor! Sim! Ele voltou! E agora para ficar.

                O melhor momento da banda era agora, possuindo um repertório para shows de primeira:

Enter Sandman – Metallica

Sad But True – Metallica

Domination – Pantera

Strange Dejavu – Dream Theater

Run to the Hills – Iron Maiden

Toys and Flavours – Hellacopters

Nightmare Again – Stalley

Rebirth – Angra

Crazy Train – Ozzy

                A banda fez vários shows, ganhando o Círcuito de Bandas do Mau´s 2007 e o Circuito de Bandas São Luiz 2007, tirando terceiro lugar no Palco Livre 2007 entre outros prêmios internacionais... NOT! Eles tocaram em alguns lugares com cachê e possuem demos de péssima qualidade desde quando a banda tinha apenas 3 integrantes. A banda terminou por desinteresse dos músicos em continuar o projeto, assim como o cenário do rock da cidade estar em baixa e a mudança de cidade de alguns integrantes.

Léo – estuda psicologia em porto alegre, atual guitarrista e vocalista da banda Stiflers. O rock ainda permanece na sua veia, junto com o álcool.

Gibran – estuda comunicação em santa cruz. Possui projetos de bandas muito estranhos e secretos em sua garagem

Vinai – pode estar no Brasil, no Canadá, em Portugal, Itália, você nunca saberá. Estuda em Porto Alegre, Direito.

Tramba – estuda engenharia em santa cruz, está quase casado com uma garota que conheceu em um dos shows da banda. Tem uma fábrica de cerveja e volta e meia você o vê tocando em alguma banda.

Victor – estuda comunicação em santa cruz do sul, mas seu paradeiro real é desconhecido.

Handz – está usando Jeans para jogar futebol, se entregou para o Alcool e para a vida boa. Vende bolachas e ao que parece desistiu de comprar camisas.

Diegás – trocou o seu baixo por remédios para emagrecer e funcionou. Hoje está mais saudável do que nunca e feliz em porto alegre quase se formando em história.

Porco – última vez que foi visto estava perto da faculdade

Texto feito por Leonardo Neves Peixoto