WAKE UP, rock de Santa Cruz! |
FESTEJA SANTA CRUZ, OS FESTIVAIS DO
KURT ESTÃO DE VOLTA!
Acho que esse é o sentimento geral. O
que todos que saíram do Strike no último sábado, dia 20, estavam
pensando. Uma festa de rock como há muito tempo essa cidade não
via. Fazem anos? Nem lembro da última... Mas, toda a espera foi
compensada com uma festa de altíssimo nível. Três bandas vindas da
capital gaúcha. Três covers pesados. Dio, Pantera e Rage Against
the Machine. Nem sabia que podia quebrar tanto assim de uma vez só.
Mas, pode! E esse que é bom dos festivais... pode!
Pode fazer roda punk, pode ter cerveja
barata, pode vir gente de todas as idades, pode se jogar do palco e
pode, sim, curtir ao máximo o rock and roll do nosso jeito!
Obrigado, Kurt, por trazer esse sentimento de volta a Santa Cruz.
Sentimos muita falta!
E não era só lá dentro do Strike que
se via essa diferença. Não! Nem lembrava como era isso... A praça
lotada de rockeiros. Uma gurizada que eu nunca tinha visto antes. Uma
nova geração surgindo. E lá na frente do Strike? Todos cabeludos
de preto sentados pelo chão, tomando o seu trago e se aquecendo para
curtir a festa. Esse é o clima certo! Não é errado beber uma
cachaça antes de ir ver os shows. Errado é pagar mais caro por uma
garrafa de cerveja do que por um litro de Velho Barreiro!
Esses foram os grandes momentos do
show. Sons do Sabbath e do Rainbow, bandas nas quais Dio
eventualmente cantou. Eu fiquei, desde que anunciaram os covers,
pensando quem faria a voz do Deus do metal. Quem seria o maluco a
cantar como ele? A banda Prophajnt veio de Porto Alegre com uma
vocalista. Sim, uma mulher! E ela cantou demais! A banda então, do
caralho! O público curtiu bastante e foi engraçado ver a correria
para entrar no local do show a hora que Heaven and Hell foi tocada. A
banda encerrou o show com uma música própria e chamou o cover de
Pantera ao palco.
Um descanso e uma má notícia. Acabou
a Heineken. Logo em seguida, acabou a Brahma. Pelo visto o Strike não
estava preparado para receber tantos bêbados assim. Sobrou só a
Skol, que quase acabou. Eu vi duas caixas sendo trazidas no desespero
para não faltar trago. Tá, voltando a música... Pantera começou de
uma forma que ninguém esperava – com três grandes clássicas.
Cowboys From Hell, Domination e Walk fizeram o público até então
meio parado, acordar e começar a bater cabeça (que dor no pescoço),
pular e fazer roda punk.
TOCA PANTERAAAAA!!! |
A banda Cacife - que foi responsável
por reviver estes grandes clássicos - era foda! O vocalista tinha uma
baita presença e interagia bastante com o público. Um fato bizarro
foi uma moça que subiu no palco para segurar um pedaço da bateria
(vejam na foto). Além deste início, os caras também meteram vários
outros sons fodas. Cemetery Gates e 5 Minutes Alone foram alguns dos grandes momentos do show.
Mas, não tinha essa história de tá
cansado. O auge da festa ainda estava por vir. Rage Against The
Machine chegou com tudo. E, cara... que dor no meu pescoço! Foi roda
punk, bateção de cabeça e muita loucura em todas as músicas. Não
vou lembrar todos os sons, a ordem delas e até posso pensar que
uma tocou e não tocou. Tava curtindo o show e enlouquecido lá na
frente do palco. Mas, tenho na lembrança momentos incríveis ao som
de Sleep Now in the Fire (que riff!), Testify, Bullet in the Head,
Bulls on Parade e Wake Up. Nesse show teve de tudo. Eu, por muito
tempo fiquei do lado das caixas de som, e até agora meu ouvido tá
zunindo. Mas, bah... valeu a pena! Que show!
Claro, destaque total para Killing in
the Name. Todos pulando e cantando juntos. A banda tinha a energia do
Rage. Tinha o jeito de tocar e cantar dos caras. Quando saí pra dar
uma mijada, ouvia e notava que não deixava realmente nada a desejar.
Foi do caralho!
Sim, os festivais estão de volta. Dia 03 tem Blackout na Sunset. Já podem comprar ingressos na Alabama.
Comemore rockeiro de Santa Cruz. Quem vive o rock a bastante tempo,
sabe a falta que isso fez. Tem uma nova geração vindo aí. Tem
bandas novas e boas surgindo. Isso é bom pra todos! Menos pro meu
pescoço...
Que dor no pescoço!
"Uma festa de rock como há muito tempo essa cidade não via."
ResponderExcluirolha o revolution rock e o dance of days foram há 2 semanas e foram umas puta festas.. falar que não rola nada na cidade é desmerecer o trabalho que outras pessoas se pucham pra fazer
Cara, foram sem dúvidas ótimas festas. Saiu o review aqui no blog. Estive numa delas. Curti demais! Mas, este festival foi uma festa como há muito tempo não se via mesmo. Foi diferente, foi no estilo antigo de festivais que tinham aqui em Santa Cruz.
ExcluirHá uns dois anos que só temos praticamente festas em locais fixos com cerveja cara e várias restrições. Entre estas estão as que nós do blog organizamos e as que minha banda, Stiflers, tocou. Festejo apenas a volta dos festivais independentes e era isso. ;)
Tava foda , agora só esperar pelo Blackout dia 3 \o/
ResponderExcluir