sábado, 31 de dezembro de 2011

Melhores do Ano de 2011 - Vales Independentes (por Mr. Lunático)

      Bem estamos nos últimos suspiros de 2011. Um ano promissor, de muitas conquistas e novidades. Ganhamos mais espaço para a boa música, principalmente, as banda da região com o surgimento da Legend Music Bar em Dezembro de 2010, e a Sunset Pub.


      Tivemos diversos shows, festas que não tínhamos em uma época que nem  é tão distante assim. Matanza aterrizou em nossa cidade, com um belo show, trazido pela " KGB Produções". E tantos outros vieram neste ano. Santa Cruz do Sul e Região entraram no mapa, quando o assunto é música. As bandas estão levando as coisas  mais a sério, e isso é muito bom, compondo e produzindo suas canções de uma forma independente. Bem chega disso e vamos logo, ao que interessa, ao melhores de 2011.


Single: A Coragem (Chá das cinco)

     Bela canção da Banda Chá das cinco. Arranjos perfeitos, ótima letra... Uma música que gruda na mente das pessoas.


Banda: a Gurizada da Caution


     Banda Revelação de 2011,com estilo próprio a gurizada se puxa para enfrentar as dificuldades... Ela inflável, modelo de mulher.

" Suzie inflável modelo de mulher..." 

Festa:  Show do Rosa Tattoada ( Legend Music Bar - 09/07/11)

      O  Power trio Rosa Tattooada , aqueceu aquela noite fria, de um rigoroso inverno. Um belo show recheado de hits. Enlouquecendo o público presente. O carisma da banda em tirar fotos com os fãs.
Crédito: Guilherme Pauli Lautert
Vídeo:  Vlog Metal Latex

      Destaque para o Vlog da Metal Latex, que mostra os bastidores da Banda... Muito bom por sinal. Destaque ao décimo episódio.






Performance ao vivo: Felipe Raddatz

      Poderia citar alguma banda, como Avalanche, mesmo com o senhor Top Gun Rocker meio parado, ou até a Revelação do ano a banda Caution. Ambas animam o público. Mas o cara em questão Batera da Avalanche, Sequella e Metal Latex, chama atenção pelo estilo inconfundível  de tocar. 


Felipe Raddatz e Top Gun- Crédito: Guilherme Pauli Lautert



Instrumentista/ Vocalista: Thiago Porto (Lobo da Estepe e Predadores)

      Destaque para Alex Mack(Batera, Lobos da Estepe, Blues Drivers e tantas outras bandas da região). Mas preferi citar um vocalista, já que é a parte mais chama atenção de minha minha pessoa. Porto manda bem nos vocais. Sua qualidade é imensa, basta você assistir uma apresentação de uma de suas bandas.


Fato Bizarro: O Funk do Mortal Kombat

     O Funk ganhou projeção, fez um sucesso estrondoso na internet, Gibran e Leonardo Neves Peixoto, acabaram no palco da apresentadora dominical Eliana. Muito criativo por sinal. 

" ...Então desde pequeno escolho sempre o sub-zero..."





      Desejo um próspero ano novo, acreditem em teus sonhos, em seu potencial. Parabéns a todas as bandas independentes da região, todos mesmo aqueles que não estão aqui. Acho que todos vocês sabem, o quanto é difícil esta jornada, um caminho repleto de desafios, onde os que lutam pelos seus objetivos encontrarão um lugar ao sol, com uma brisa suave. E que venha logo 2012, pois este ano promete muitas novidades. Vocês são Guerreiros por manter viva esta paixão que é o Rock and Roll.


                                        Feliz Ano Novo



Mr. Lunático

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Melhores de 2011 - Vales Independentes (por Barbara ♥)

Single
Vou votar em todos, posso votar em todos? Graças ao radinho do blog pude ouvir várias músicas das bandas da região que nunca tinha escutado.
Meu schmidt vai pra todo mundo que produziu música em 2011.


Banda
A Caution foi a boa surpresa de 2011. A gurizada faz um show divertido, e é sempre bom saber que, mesmo com tantas dificuldades, o pessoal mais novo ainda se puxa pra fazer um som legal.



Festa
Hoo Ha Rock! na Legend em 23 de julho. Dentro da cena rock, particularmente, foi uma das festas mais legais que fiz no ano. Eu e a, namorada do colega de blog Silva, arredamos as cadeiras da Legend, inventamos coreografias de lambada em cima das músicas e (acho melhor parar por aqui)


Vídeo
We are All Alone, The Revenge of The Zombie Dodos.
Trilha do curta metragem "Lá Fora".
Desculpa aí marmanjada, mas a Bruna Schroeder canta demais.


Performance ao vivo
Winged Monkey na Sunset Pub, em setembro. As gurias fizeram seu primeiro show e já destruíram tudo. Até cantei junto. Me perturbaram tanto que naquela noite nem consegui dormir.


Instrumentista
Vou atirar o voto de melhor instrumentista no meu pai, Tuta, que fica se fazendo e dizendo que não toca nada. Só pra fazer ele passar vergonha.


Fato bizarro
O fato bizarro do ano foi, DEFINITIVAMENTE, eu servindo churrasco pro Digão dos Raimundos.

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Melhores de 2011 - Vales Independentes (por Top Gun Rocker)

 Single: Insônia - Metal Latex
Gostei do som e isso já basta.



Banda: Devilcrusher
Mesmo com a constante troca de bateristas, a banda seguiu produzindo e lançando material.

Festa: Natal Rock na Praça
Gurizada reunida em prol do Natal das crianças carentes. O evento foi um sucesso e entrou para o calendário 2012 de Santa Cruz do Sul.

Video: Devilcrusher - Hatework
Gravado no Espaço Camarim em Full HD, coisa fina de primeiro mundo.

Performance ao vivoMarcio mandando bala em Too Fast For Love, no aniversário da Avalanche
Momento ímpar no rock, nosso querido colega de blog solta a voz totalmente embriagado de Jack Daniels e heroína nas veias, sexo avassalador com groupies no banheiro do pub ao melhor estilo Hollywood anos 80.

Instrumentista/Vocalista: Felipe "o demolidor" Raddatz
Porque tocar bateria é uma coisa; agora, por personalidade, atitude, compor e ser rocker é pra poucos!


Fato Bizarro:
O Maldito Troll que insiste em perseguir o blog.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Melhores de 2011 - Vales Independentes (por Igo Kampf)


      O ano de 2010 já havia sido incrível, mas 2011 o superou totalmente. Tivemos aqui pertinho de nós shows que eu imaginava que não teria a chance de ver na minha vida. O baterista dos Beatles, o Deus da guitarra, o príncipe das trevas e o épico show do Pearl Jam levaram muita gente daqui da região até Porto Alegre para realizar seus sonhos. Além disso SWU e Rock In Rio e já várias confirmações para o ano que vem. De discos novos tivemos Foo Fighters e Coldplay no melhor momento de suas carreiras. Mas, mesmo sendo fatos importantes, em todos os anos coisas assim ocorrem. O diferencial de 2011 mesmo foi aqui em Santa Cruz do Sul! Queria ver alguma pessoa no final de 2010 apostar que teríamos esse ano na cidade bandas como Matanza, Velhas Virgens, Raimundos, Cachorro Grande, Tequila Baby, Jupiter Maça, Rosa Tattooada e tantas outras. Que teríamos dois bares que fazem pelo menos uma festa de rock a cada fim de semana. Que teríamos eventos da prefeitura apoiando bandas daqui. É incrível mesmo, então vamos destacar o melhor disso tudo.

      Single: O Trem (Lobos da Estepe) - A Lobos da Estepe, de Rio Pardo, lançou em 2011 seu primeiro cd. Das oito faixas temos algumas que são bem rock and roll, como a música que dá nome ao álbum (Slogan Rock'n Roll), e outras que têm uma pegada mais popular, para tocar em rádios mesmo. Dentre elas eu destaco a “O Trem”, que consegue manter o peso do rock e ter o que é preciso nos dias de hoje para se fazer sucesso. Todos os ótimos músicos da banda se saem muito bem nela, e o refrão é ótimo, já sendo cantado por todos nos shows da Lobos. Ah, e no começo de 2012 deve sair o clipe desse som, aguardem!


      Banda: Avalanche - Vai se tornar meio repetitivo, mas é difícil não escolher a Avalanche como a banda do ano. Uma atuação incrível a cada show, tocando vários clássicos do hard rock e do rock and roll. E, o mais importante, nunca parando! Praticamente todos o mês teve um show deles para ir, e sempre valeu a pena!


      Festa: Show do Matanza no Strike - É difícil escolher, pois tivemos tantas festas boas este ano. Mas, acho que uma em especial foi histórica para o rock da região. Era o sonho de muita gente ver um show do Matanza, e o strike estava lotado para receber Jimmy e sua banda, que tocaram todos os clássicos fazendo a gurizada ir a loucura! Além disso, teve o grande show da Cartel da Cevada e da Liquid Up. Realmente uma baita noite! Tomara que um dia eles voltem.

      Vídeo: Funk do Mortal Kombat - Não sei se esse vídeo não era melhor ir para a categoria Fatos Bizarros, mas vamos lá... Léo e Gibran são figuras conhecidas aqui do rock da região, tocaram juntos da Stalley e em várias outras bandas, além de terem um conhecido bom gosto musical. No começo desse ano foi lançado no youtube um vídeo dos dois cantando um funk, e o refrão “sub zero, sub zero, sub zero” foi para todo o Brasil, os levando até no programa da Eliana, do SBT. Mais de 6 milhões de pessoas já assistiram os dois falando que “a Sheeva é campeã, ao mesmo tempo fode sete”.



      Performance ao vivo: Blues Driver - Sou um grande fã de blues, e a Blues Driver faz o melhor show do gênero que eu já vi na região! Com seus vários integrantes, se apresentaram várias vezes esse ano, e cada vez é melhor. Destaco o último na Legend, no dia primeiro de novembro, que com várias participações especiais, os deuses do blues foram muito bem representados naquele palco. Espero que tenham muitos outros espetáculos deles em 2012!

      Instrumentista/Vocalista: Alex Mack Nanico - Baterista da Lobos da Estepe, Blues Drivers, Toca Raul Ai e tantas outras bandas da região, Nanico a cada show dá uma aula de como se toca bateria! No maior estilo John Bonham, também canta, compõe e tem uma grande presença de palco. Além de ao vivo, também dá para ver toda a sua qualidade na criação nas músicas próprias da Lobos da Estepe e em toda sua improvisação quando toca blues.


      Fato bizarro: Curso de Inglês traz Tequila Baby pra cidade - Nada contra a TopWay, só acho o fato um tanto inusitado. Para comemorar um ano de atividades em Santa Cruz, o curso trouxe a banda Tequila Baby, que há muito tempo não aparecia por aqui. O show foi no pavilhão central da oktober e teve muita confusão, com de costume. Mas, era visível que o pessoal da organização não esperava por isso, e quando aquele monte de gurias começaram a subir no palco, eles não sabiam bem o que fazer. Em poucas músicas já pegaram o ritmo e até se divertiam com o fato de terem que empurrar de volta tanta gente o tempo todo. Acho que daquela festa expulso mesmo foi só o Klebinho.


      Bem, então esses foram os meus melhores de 2011. Mas, não dá pra deixar de destacar também o próprio blog, que já está fazendo a diferença neste ano e certamente fará muito mais em 2012 pelo rock da região! Um feliz ano novo a todos, e que 2012 consiga ser ainda melhor para todos!

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Melhores de 2011 - Vales Independentes (por Marcio Nicknig)


Foi-se o Natal, finalmente, agora terei 365 dias sem ouvir falar desta bela bosta.
Mas o assunto aqui é outro, pois o ano está acabando, e apesar de termos 2 meses, aproximadamente, de atividade no blog, estamos muito satisfeitos com o retorno que tivemos dos leitores, dos fãs incondicionais, dos fãs locais enlouquecidos e até dos trolls, por que não? Um agito às vezes cai bem, desde que em 2012 os trolls se controlem um pouco.
Apesar do blog não ter acompanhado o ano inteiro a cena rock da região, os seus membros o fizeram, e por isso, vamos apelar pro clichê dos “melhores do ano”, mas em uma versão regional, pra valorizar o que acreditamos que mereça um destaque em nossa memória. Dou início, e meus colegas publicarão suas listas pela semana, com mais e menos detalhes, espero que não tenhamos nenhuma interferência obscura, pois acho que o problema de segurança interna foi resolvido, eu acho.

Single: Insônia – Metal Latex. Por marcar uma nova fase da banda, mirando cada vez mais alto, e em alto nível, foi o single que mais chamou minha atenção. Gosto do som da banda, e a faixa em questão me agrada bastante. Belo single.




Banda: Avalanche. Foi a que eu mais assisti, e toca os sons que eu mais gosto, então fica meio óbvio. Tem seu repertório baseado em covers, mas começa a se voltar mais pro trabalho autoral, tendo duas novas músicas em seu repertório.





      Festa: Show da Rosa Tattooada – Legend 09 de Julho
      Show excelente de uma das minhas bandas preferidas. Ouço o Rosa Tattooada desde muito pequeno, e após conhecer pessoalmente, o Jacques Maciel, virei ainda mais fã, porque desconheço pessoa mais simpática e acessível ao público que esse cara, entre os grandes do rock gaúcho. Foi uma bela oportunidade pra ver em ação o ex-baterista da banda, Beat Barea cuja presença marcante nas baquetas sempre era notada. Quem foi, se deu muito bem, quem tomou uma caipira sem açúcar com o finado/noivo/futuropapai Rafinha, se deu melhor ainda.


Formação na época: Jacques Maciel, Beat Barea e Valdi Dlla Rosa





    
      Vídeo: Dou destaque aqui ao Vlog da Metal Latex, que é hilário, e teve seu auge nas incursões à Venâncio Aires e as investidas de um certo galã infante. Como devo escolher 1 vídeo, escolho este abaixo, que mostra bastidores da viagem e trechos do show em questão:   


     Performance ao vivo: A banda com a melhor performance ao vivo da região, na história, é a Jeremy, que não existe mais, e me orgulho de ter sido um roadie/fotógrafo/produtor/ promoter, e é claro, parceiro nos tragos, desses caras.
No ano de 2011, dou o prêmio pra Avalanche, no seu show de aniversário, com a participação de seus amigos, inclusive eu, hehe. O ponto alto foi o encerramento, com We’re Not Gonna Take It, quando Stefan foi fazer os vocais da música no meio do agito do público graças ao microfone sem fio de 1 milhão de reais.

Instrumentista/Vocalista: Todos já sabem que o Felipe Radatz, batera atualmente da Avalanche e da Metal Latex, é o melhor baterista da região (vide um post dos primórdios, hehe). Mas acho que o cara que toca Poison, Motley e Guns com pedal duplo, e pelas modificações que fez em algumas delas, merece.

Fato bizarro: Censura é bizarra, quando sem motivos plausíveis. Proibir o nome “Os Bagos”, da banda que teve então de se chamar Locomobil, foi bizarro. Tinha sido a primeira idéia boa do Diego... tanto que ele largou a música pouco tempo depois.

Van Halen - Nova turnê e novo disco em 2012!


      Depois de muita especulação, finalmente saiu o anuncio oficial: O Van Halen está de volta para uma nova turnê! E com a formação quase clássica já anunciada em 2007, na qual o filho de Eddie substitui Michael Anthony no baixo, já que ele está agora junto com o Sammy Hagar (vocalista da banda entre 1985–1996 e 2003–2005) no super grupo Chickenfoot.
       O anuncio foi feito hoje pelo facebook oficial da banda em um vídeo, que deixa uma baita expectativa pela volta da grande e conturbada parceria David Lee Roth e Eddie Van Halen, que gravaram as grandes clássicas do grupo nos anos 70 e 80 e que terminou em 1985 com muitas brigas.


      Além da tour em 2012, é esperado um novo disco de inéditas, coisa que não acontece desde o incrível 1984 (álbum tem o nome do ano em que foi gravado), que deu a banda seus maiores clássicos como Jump e Panama, mas também o seu fim. O seguinte 5150 (esse o nome não corresponde ao ano de gravação... foi só seguinte ao anterior, em 1985) já teve o Sammy Hagar no lugar do David Lee Roth e bem menos sucesso.

       Certamente essa turnê será um grande espetáculo, como sempre foi o Van Halen ao vivo, e espero que se sair esse novo álbum, venha com muita qualidade também! Fica a torcida para que eles passem por aqui, para arrasarem o Brasil e principalmente Porto Alegre, pois não dá pra ficar sem ver esse show histórico! 2012 tem mesmo tudo para ser incrível!

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Os Garbonas

O que : Show de 13 anos dos Garbonas
Shows de abertura: Elementos, Cinzeiro & Vinho Tinto
Quando: 23/12/2011 – Sexta-feira
Horário: 22 horas
Onde: 25 Beer - Cachoeira do Sul
Ingressos: R$ 5,00

Rock e Natal no fim de semana.

     Olá! Todo mundo já sentou no colo do velho pedófilo? Não, então corre o risco de não ganhar presente.
     Pra quem não é chegado nessas crendices, nem nessas viadagens, a sexta-feira traz um boa programação em Santa Cruz do Sul. Procurei algo sobre a Colina, mas não encontrei, se alguém souber, dá um toque nos comentários que eu atualizo.

    Como o serviço tá completo nos flyers...



   




quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Te Liga Nesse Som: Van Zant




Em 1997 meu pai, após 4 meses trabalhando nos EUA, em uma das filiais da empresa onde trabalha há mais de 25 anos, trouxe consigo alguns discos, que acabaram marcando bastante a minha infância, positivamente, após a minha fatídica festa de aniversário daquele ano (longa e triste história, para poucos rirem). Aqueles eram presentes de uma baita figuraça, que conheci apenas por fotografias, infelizmente, que era, segundo o que conta meu pai, um ‘redneck’ característico, e que ajudou ao meu pai e seus colegas de viajem a passar bons momentos longe da família. Fazendo coisas que um caipira/colono/redneck faz pra se divertir em qualquer parte do mundo, como pescar, atirar, assar uma carne e beber, foi conhecendo um pouco da música que aquele caipira ouvia, e ao se despedir na volta pra casa, foi presenteado com 2 grandes discos: Slide Zone, de Roy Rogers, e uma coletânea de country de 94. Foi assim que conheci o country, e southernrock, ao ouvi-los exaustivamente.


Ronnie Van Zant
O advento da internet e do modem de 56 kpbs (que a Bada não usa mais!), pude conhecer muita coisa diferente, e aí o southernrock veio junto, como um concorrente ao Hard Rock pela minha atenção. Pirei ao conhecer o Lynyrd Skynyrd, e depois ao tropeçar no .38 Special. O Lynyrd Skynyrd era então guiado pelo irmão mais novo da família Van Zant, Johnny, que abraçou a retomada da banda após os trágicos acontecimentos que mataram quase a todos, incluindo aí o irmão mais velho dos Van Zant, Ronnie. O 38. Special, guiado por Donnie Van Zant, teve seu auge de sucesso, talvez surfando um pouco na onda criada pelo Skynyrd, mas a qualidade do 3º álbum em diante é inegável, o que deixa claro que existe algo nessa família que não se encontra facilmente por aí.
Os Van Zant são chamados, incluindo-se aí ainda o primo Jimmie Van Zant, de “Royal Family” do Southernrock. A discografia dos caras dá bons motivos, e o meu objetivo aqui é comentar um projeto único, que une os dois irmãos ainda vivos da família Van Zant.

Van Zant:

Formado em 1985, ainda só com Johnny, após o fim da banda solo do próprio, lançou um cd homônimo no mesmo ano, seguindo uma linha AOR, que estava em alta na época, mas foi um fiasco de vendas. Com o tentador convite de se tornar o novo vocalista do Lynyrd Skynyrd, Johnny abandonou o projeto e foi aproveitar e tentar aumentar o legado de seu irmão.
Johnny e Donnie Van Zant

Em 1998, quando Skynyrd e .38 Special passavam por uma pausa, Johnny, junto com seu irmão Donnie na guitarra e segundo vocal, formaram uma dupla sertaneja banda, que deu continuidade ao projeto Van Zant, agora calcado fortemente nas raízes do Southernrock, e o resultado disso foi incrível.


O álbum de retorno, “Brother to Brother”, é uma baita disco, basicamente. Desde faixas que soam mais como um rock n’ roll, como “Show Me”, até outras bem country como “That Was Yesterday”. O álbum seguinte, no início da década passada, chamou-se Van Zant II, seguindo a mesma linha, confesso que não é tão bom quanto o primeiro, tendo destaque “Get What You Got Comin”.

O ano de 2005 trouxe consigo o disco “Get Right With the Man” , com uma pegada mais country, mas trouxe consigo grandes canções, com destaque para “Nobody Gonna Tell Me What to Do”, com um dos versos mais cheios de significado que eu já ouvi por aí, pelos menos que eu tenha sacado o significado, enfim, quem conhece a história da morte trágica de Ronnie, ao ouvir “I got a guitar under my bed, but I’ve been too scared to fly”, tenta se por no lugar dos dois toda vez que sobem em um avião.

O disco “My Kind Of Country” foi ainda mais fundo no gênero interiorano, não obteve o sucesso de seus antecessores, apesar de manter muito bem o nível. A música que dá título ao disco é muito boa, e um hino, imagino eu, para aquele clássico redneck que deu origem ao meu gosto por tudo isso.

Mais uma dica aí pra quem quer que se interesse. Acho que o troll que deu as caras por aqui não vai ter muito do que reclamar.

Não faço idéia de onde baixar isso e muitas outras coisas.




Os vídeos que havia incorporado "bugaram", estou recolocando-os abaixo:





terça-feira, 20 de dezembro de 2011

FIESTA CALIENTE

      Depois de uma semana vou fazer o post sobre a festa do dia dez de dezembro com as bandas Argentinas Los Caidos e Los Valientes.


Los Caidos + Los Valientes = Los Calientes Gira 2011


      A festa começou por volta das 23 horas com a banda Diatribe tocando algumas músicas que estão no cd demo como "Resistência Latina" e "Indiferente" e algumas músicas novas como " A vontade e o Medo" e "Tempos Modernos",além do cover "Grande Mentira" da banda Abuso Sonoro.

      A segunda  banda foi a Porunspilla que fazia o seu debut show destaque pras músicas "Calabouço do Ódio" , "Alienação"  e o cover do Mukeka di Rato "Kustapassaaessedrmobral" que colocou o pessoal pra se quebrar no pogo.
Pessoal curtindo o show da Porunspilla



       Seguindo o baile vieram as duas bandas mais esperadas da noite na seqüência, primeiro a banda Los Caidos , que fez um excelente show tocando algumas músicas como "Vampiros ", "Dia Tras Dia","Hablas, Mentis, Decepcionas", "Dejaste el Hardcore por tu novia" e o cover "Nervous Breakdown" do Black Flag que deixou o pessoal enlouquecido.
  

      Logo em seguida veio a  Los Valientes outro show excelente com um bordão lançado pelo vocalista Mariano "Los Valientes vai tocar, todo mundo vai dançar!" e foi o que aconteceu, todo mundo dançou com as músicas  "Patineta Mata Galã","¡Peligro Precaucion!","Favela" entre outras,além  do cover Wasted do Black Flag


      A quinta banda foi a banda Bidu Silas que fez um show demosntrando muita técnica e tocou o seu sucesso "Rei Deposto", além de outras músicas que estão no cd "Cisne Mudo", depois do show rolou o "funk instrumental da bidu" colocando brasileños e hermanos a dançar muito hahaha


Banda Bidu Silas


      Rolou também um micro show da banda Entre Rejas que na verdade se transformou em uma jam session Brasil/Argentina com vários covers de bandas de punk e hardcore como: Black Flag, Bad Brains, Cólera, Hüsker Dü, Minor Threat, Against Me! e Beastie Boys.

      A banda Rise Your Head de Sapucaia do Sul teve alguns problemas e não pode tocar.


      Na festa Também tinha uma banca de materiais independentes com Zines, adesivos, bottons, camisetas, Cds e vinys...além de lanche vegan.
banca com zines e cds
Camisetas

      Assim se encerrou a tour "Los Calientes gira 2011", com um clima literalmente Caliente com casa cheia, muito calor e muita diversão,

      O pessoal que foi acabou curtindo bastante a festa, o que me fez ter a certeza de que Santa Cruz deveria ter mais festas de hardcore/punkrock como essa, um lugar simples e sem muita frescura, mas com pessoas que realmente curtam o que está sendo tocado.



      Agradecimentos ao Paulo da banda Porunspilla , ao Zaka e ao Pê da Diatribe e a Gabriela Gelain pelas fotos.





Dilson.

Acessos de Hiperatividade: Hells Angels Pt 2


A Caveira Alada é o símbolo do clube

     Nesta segunda parte da minha (viagem ) crônica sobre os míticos Hells Angels pretendo comentar justamente o motivo de eu usar esse adjetivo para os descrever. O que eles faziam, de bom e de mau, apesar de às vezes ser aumentado e exagerado pela imprensa da época, atingia um certo nível até então inexplorado, e só faz sentido quando nos damos conta dos seus antagonistas na sociedade americana da época, os Hippies, com quem só tinham em comum o uso abusivo de drogas. Como da outra vez, uso trechos do livro homônimo à gangue, escrito por Hunter Thompson, como base das minhas opiniões e transcrevo trechos interessantes.



     
Origens remontam a WWII, vide parte 1
     Começo por derrubar um engano comum: se tu compras uma Harley, ou qualquer outra marca que te venda uma custom, tu não estás dirigindo igual um motociclista fodão dos anos sessenta. As suas chopped hogs eram motos praticamente depenadas, tudo que não comprometesse o fato da moto andar, era retirado, elas eram limpas, e aí customizadas, mas não como um carro alegórico, mas sim com novos aros, modificações na carenagem, quadro e qualquer outra parte possível, tentando torná-las originais, mas não caricatas. Com isso tudo eu quero dizer o seguinte: tu não é fodão só porque anda em uma Shadow 0 km. Tu estás mais é pra um desses caras aqui: http://www.youtube.com/watch?v=YTwJHgvepO0
Eu havia comentado no outro texto, que apesar da imagem de “fora-da-lei”, eles não cometiam crimes e contravenções deliberadamente, quando isso acontecia, tinha muito mais a ver com as convicções muito diferentes da sociedade em que estavam inseridos e do grau de liberdade que desfrutavam moralmente. Isso aqui deixa claro:
     

     “Nós somos o um por cento, cara. O um por cento que não se ajusta e não está nem aí. Então não me venha falar das suas despesas com hospital, das suas multas de trânsito. Quer dizer, você tem sua mulher, sua moto e seu banjo e você está seguindo sua vida. Saímos a socos e pontapés de centenas de brigas, sobrevivemos com nossas botas e punhos, somos a nobreza entre os motoqueiros fora da lei, baby.” – Um Hell’s Angel desconhecido.


     Eu adoro essa auto-descrição, ela transpassa o fato de que eles não eram pessoas comuns, e não podiam ser julgados pelo senso comum, porque na realidade em que viviam, o senso comum não funcionava, não trazia renda nenhuma, muito menos segurança. Eles sobreviviam, apenas. A maioria trabalhava em funções dadas aos latinos e negros, em uma sociedade ainda muito marcada por práticas segregacionistas. Eles eram estivadores no porto, caminhoneiros baratos, mecânicos de fundo de quintal, vigias noturnos, carregadores, etc. Com a repercussão dos seus atos de vandalismo na imprensa, é fácil de entender o impacto positivo estrondoso que a fama teve no ego desses indivíduos, inclusive gerando certa rivalidade entre divisões, em busca de maior repercussão, pois na época a fé cega na imprensa era muito mais presente que hoje.
Membros lendo o fantasioso "relatório Lynch", so o MC


“Você negaria publicações impressas?” – Lema anglo-saxão


“Acorda e aproveita cara! Nós somos os Texas Rangers!” – outro Hell’s Angel deixando comentário pra posteridade.


     A frase acima não é de autoria própria de um membro do clube, ela advém de um artigo de imprensa que foi um marco da reviravolta entre a relação entre os meios de comunicação e os Hell’s Angels. Uma vez que utilizar o nome do clube como uma ameaça à civilidade e à ordem pública já não vendia mais tantos jornais como outrora, resolveram mudar de tática, e então os promoveram a heróis de um estilo de vida livre e desregrado. Foram comparados aos Texas Rangers, pois peregrinavam de cidade em cidade, com seus objetivos não muito claros, alcançando-os através de grande confusão e geralmente envolvendo uma briga, às vezes um tiroteio quando a polícia assustada resolvia atacar primeiro. E a nova tática vendeu ainda mais impressos que a anterior.


     Como já comentei antes, a década de sessenta foi marcada pelo surgimento do movimento hippie em grandes proporções, e condutas “alternativas” estavam na moda. Porém a moda hippie é uma moda muito pouco lucrativa para quem vende produtos legalizados, ela espalhava idéias muito pouco favoráveis à uma sociedade capitalista e consumista, e para piorar, crescia em um ritmo assombroso. Mas têm-se então um grupo de motoqueiros, caricatos, desordeiros, a maioria apolitizado, e os que se interessavam pelo tema, eram de centro-direita ou extrema direita, ou seja, um grupo perfeito para servir de contra-cultura às frentes alternativas da época. Quando os meios de comunicação foram informados disso pelos seus investidores, aí sim que a corrida do motoclube em direção à fama perdeu seus freios.
     

     Os radicais de direita encontraram vários motivos para tornar, não só e clube em questão, mas todos os motociclistas “fora-da-lei”, no seu estandarte contra os movimentos igualitários, que a escolha se tornou muito óbvia. Mas vale ressaltar que isso nunca partiu oficialmente de ninguém, e talvez até hoje os motociclistas da época tenham idéia de que foram usados dessa forma. Haviam entre eles os que ostentavam suásticas, caveiras em chamas, o “88”, ou o “SS”. Ninguém era perguntado sobre suas convicções políticas ao entrar no clube, mas a maioria dos que portavam esses símbolos extremistas, o faziam pelo seu efeito nos “cidadãos de bem”, e não por alguma causa específica.



     “Os Angels não admitem, mas um de seus maiores divertimentos nas viagens vem de assustar e brincar com os cidadãos pelo caminho” – Trecho do livro de Hunter Thompson.

     “Quando você passa por um lugar onde as pessoas podem te ver, você quer parecer tão repulsivo e repugnante quanto possível” – Um Angel em entrevista à Examiner.

     “Nós somos completos anti-sociais. Forasteiros contra a sociedade. E este é o jeito que queremos ser. Qualquer coisa boa, nós rimos dela. Nós somos bastardos para o mundo, e todos do mundo são bastardos para nós.” – Um Angel filosofando.



     Assim finalizo essa segunda parte de um especial, que me foi inspirado ao ouvir falar de um tal seriado, que comentarei na parte seguinte. Tentei comentar o meu ponto de vista sobre a situação geral da época, e ainda vou falar sobre os resquícios que tudo isso tem nos dias de hoje. Não vou mais me ater muito em questões às vezes enfadonhas como as já citadas, e no próximo “capítulo”, vou apenas transcrever as histórias mais interessantes e significativas que encontrei no livro, que recomendo muito a quem (espero que alguém) esteja lendo e gostando disso aqui. Sei que deixei várias pontas soltas, e como um bom autor ( haha), prenderei elas em seguida. Abraços.

Rock Daqui

      A noite de sexta-feira dia 09/12/11 rolou uma festa na Sunset o ROCK DAQUI, com 4 bandas da cidade, Stifler`s, 50 Cilindradas, Caution e Avalanche, mais o DJ da casa  que colocou muito Rock N`Roll pra galera que compareceu na festa,e sem falar da noite que estava agradável e os músicos fizeram com que o público aproveitasse cada momento.
      A banda que abriu a noite foi a banda Caution, que com suas musicas próprias e cover de Ramones, Green Day, fez com que a o público já ficasse animado com o que poderia vir depois. A gurizada fez um bom trabalho e o público fazia comentários do tipo “Muito boa essa banda”, ou  “ Eu não conhecia eles e tocaram muito bem”. A gurizada da Caution está conquistando o público aos poucos.


Caution detonando
     Logo após a banda  Caution, quem subiu ao palco foi a banda 50 Cilindradas que fizeram cover de Matanza, Velhas Virgens e Tequila Baby. O público reagiu bem quando a banda estava se apresentando no palco. Também se ouvia comentários elogiando a banda, “os caras se puxaram e tocam bem”.


Piolho(bateria) e Catraka(guitarra) mostrando que a 50 cilindradas não veio pra brincar

      Em seguida subia ao  palco a banda Avalanche, com cover de Kiss, Rosa Tattooada, Guns e também musicas próprias. A banda Avalanche talvez a banda mais esperada da noite, levou o público a loucura. Top no vocal chamando o público pra participar e cantar junto, e o Samuca na guitarra solo com  os dedos afiados fazendo a galera agitar mais ainda. Os comentários não poderiam ser outros, “Avalanche mandou muito bem”,  “ os caras são foda, sabem agitar”.

Avalanche em nome do Rock N Roll



      E pra fechar a noite a banda Stifler`s tocou Black Sabbath, Mettalica,Pearl Jam e próprias. A galera também cantou junto as musica e ficou no agito, já que estava no embalo da Avalanche, a banda Stifler`s aproveitaram que a galera tava bem animada e agitou pra finalizar em grande estilo e deixar o público satisfeito com a noite.

      Agradecimento ao Ricardito da banda Seqüella pela contribuição

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Tributo ao Metallica na Sunset!

      Hoje, 16/12, na Sunset tem uma festa imperdível para os metaleiros da cidade! Um tributo a maior banda de metal de todos os tempos, o Metallica! Quem terá essa difícil missão será a Garage Inc. de Caxias do Sul, que já tem 3 anos de estrada e trata de cumprir todos os requisitos a fidelidade musical e visual do grupo quem acabou de completar os suas três décadas de muito peso!

      Um baita show no ótimo ambiente da Sunset, não dá pra deixar de ir! E é só 10 pila pros homens e 5 pras mulheres!

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Caverna Underground III

      Com muito calor e ainda na ressaca da noite de sexta na Sunset, um grupo de quase quinze pessoas (das bandas Avalanche e Stifler's) saiu em um micro-ônibus de Santa Cruz em direção ao terceiro Caverna Underground. O festival de rock and roll fez parte do Moto Show de Encruzilhada do Sul, no parque de eventos da cidade. Atraiu um grande número de pessoas, que escolheram a sombra das árvores do local para se proteger do forte sol de dezembro. O palco, que felizmente tinha proteção contra o sol, ficava atrás de uma grande casa, proporcionando uma bela acústica e uma visão perfeita para quem estava prestigiando as bandas.


      Como chegamos lá só as 16h, perdi de ver a primeira atração do dia, a banda de rock and roll alternativo Os The Freaks, de Guaíba. Mas, pelo que fiquei sabendo das pessoas que já estavam no local, foi um show muito bom, com várias das suas músicas próprias e alguns covers que já animaram o pessoal presente no evento. Como a segunda banda do dia não pode comparecer, o show foi bem maior que o planejado, com um bis de sete músicas.

       Chegamos lá e logo era a vez da banda na qual eu faço parte, a Stifler's, tocar. O show foi dividido em duas partes, a primeira teve as clássicas Smoke On The Water, Enter Sandman e, a que é indispensável em um evento que envolva motoqueiros, Born To Be Wild, além da música própria da banda, Dreher Song. Trocando de baterista e ficando só com uma guitarra, a segunda parte do show começou com Matanza e Pearl Jam, e encerrou com duas grandes músicas que fizeram o público que até o momento estava sentado, se levantar e se comportar como se deve num show de rock! War Pigs fez o pessoal cantar e em Master of Puppets até roda punk teve, com a participação de alguns integrantes da banda. De bis, voltando a primeira formação, teve Paranoid e um cover de uma antiga banda de Santa Cruz, a Visão do Inferno, com a música Big Titi. Foi, na minha opinião, o melhor show que a Stifler's já fez.

      Como Os Instantâneos de Butiá também não poduderam ir, foi a vez de outra banda de Guaíba tocar, e foi um momento histórico! Os Trepidantes começaram o seu show de rock and roll dos anos 60 apresentando a banda. Dizia o nome do integrante e quantos anos de rock ele tinha. Nenhum baixou de 50. Quatro homens com mais ou menos seis décadas de vida fizeram um ótimo show com vários covers de Creedence, Jovem Guarda e Beatles! O guitarrista e frontman da banda cantava a maioria das canções, mas quando a voz tinha que ser estilo o John Fogerty, o baterista assumia o microfone, e ele fazia isso muito bem! Foi muita alegria no palco, felicidade de se estar fazendo o que gosta. Os Trepidantes encerraram sua participação no Caverna com Stand By Me, do John Lennon, desejando um feliz natal para todos. Quem me dera que quando eu tenha a idade deles possa ser assim, tocar as músicas que fazem parte da minha vida para jovens que tenham o mesmo bom gosto musical.


      A próxima atração, agora já com menos sol e calor, foi a Metal Latex de Vera Cruz. E, esse show foi marcado por vários problemas com o som, que não aguentou todo o peso da banda. Mas, nada que diminuísse a energia do pessoal, que ficou na frente do palco curtindo os ótimos covers de Slipknot, Sepultura e uma ótima versão metal de Wicked Game, que eu não conhecia e curti pra c*ralho! Tiveram também as músicas próprias da banda, O Que Os Demônios Me Dizem e Agora é Tarde, que já são bem conhecidas por todos, e que eu curto muito! Infelizmente a banda foi obrigada a fazer um show menor do que o planejado por esses probleminhas que ocorreram, mas o tempo em que ficaram no palco serviu pra deixar sua marca no Caverna Underground 3.

      Agora, já no final de tarde em Encruzilhada, a Avalanche subiu ao palco para fazer um grande show! Com as clássicas Lick It Up, Used to Love Her e, outra que não pode faltar em um evento de motoqueiros, Bad To The Bone, a banda manteve o pessoal na agitação, se empurrando e levantando a poeira do local. Minhas meias que eram brancas certamente nunca mais serão as mesmas depois deste show. Rolou também Rosa Tattooada, Poison e Motley, indispensáveis em um show da Avalanche! Acho que nem tenho muito mais pra falar, já tanto foi dito e elogiado sobre eles aqui no blog. Só posso dizer que concordo com tudo, é um dos melhores shows que se tem para ver por ai. Espero que logo tenha a chance de dividir um festival com eles outra vez.

      O último show do dia, que mesmo com a falta de algumas bandas, estava começando quase no horário, a Ladros, de Esteio, veio para tocar um punk rock pra gurizada. Começaram de maneira meio diferente, fazendo um cover de Roberto Carlos bem pesado, que ficou muito legal. Depois com Ramones, Matanza, Green Day e várias outras clássicas manteve as rodas punk e a agitação do pessoal na noite. Eu, já muito cansado, confesso que não tive mais forças para participar efetivamente da finaleira do festival, já estava mais por sentar na grama e beber. Mas, foi um show muito bom e que se repetiu no domingo, quando o festival continuou com a presença da banda Cartel Sul de Taquari.

      O Caverna Underground 3 foi excelente. Uma ótima estrutura, com muitas bandas boas e um público grande e animado. Espero que logo tenham outras edições deste clássico evento de Encruzilhada! Certamente estarei lá para muito mais loucura! Ainda na noite de sábado, já de volta em Santa Cruz, tive forças de ir no aniversário de um ano da Legend, com um baita show da Bidê ou Balde, para saber como foi, leia o post anterior a este!
* (as fotos foram feitas pelo pessoal da organização do Caverna)