segunda-feira, 13 de maio de 2013

Blackout fez história na Sunset!

Os organizadores. Mataram a pau!

      Exatamente um ano após a Sunset lotar para a final do Rei dos Gigs, mas uma vez o rock fez a diferença na noite santa-cruzense. Na mesma casa, aquela que dá oportunidade para noites assim ocorrerem, houve lotação para assistirem oito bandas na segunda edição do Blackout Rock Festival. E, acredito que todos aqueles que passaram ali pela Gaspar aquela noite, se surpreenderam. Eram nove horas e as ruas já estavam lotadas de cabeludos com camisetas pretas.

      Por todos os cantos, uma hora após a abertura das portas, haviam pessoas empolgadas com a grande noite que viria. Para abrir, duas bandas de Santa Cruz que são relativamente novas. Porém, Potato Chips e New Plague têm sido, provavelmente, as que mais tocam na atual noite da cidade. E, mostraram o que essa presença constante no palco tem feito. Entrosamento, boa atuação de palco e um público fiel. A música, de estilos bem diferentes. Porém, ambas já investem em trabalho autoral para ir ganhando mais espaço. Ótimas notícias. Em covers, a Potato mais no lado indie e a New Plague no new metal.

Potato Chips abrindo a noite!

New Plague promoveu a primeira bateção de cabeça da noite

































Cantar Queen não é pra qualquer um
      Vou dizer, deu orgulho de ver a festa lotada tão cedo e com o público curtindo e aplaudindo os shows das bandas daqui. O show da New Plague acabou antes das 11 horas e a lotação já era de auge das noites que começam pela uma da manhã. Na sequência, tocou a primeira banda de fora, abrindo o lado venâncio-airense da festa.

      A Tom Turbina havia sido o grande destaque da primeira edição do Blackout, quando tocou em casa. Nesta vez, veio pra encantar o público de Santa Cruz. O ambiente estava totalmente lotado para ver os diversos covers. Led Zeppelin, Queen, Nazareth e Deep Purple fizeram a Sunset cantar e aplaudir com força a qualidade musical destes caras. Infelizmente, nesta vez não vimos o teclado ser tocado daquela maneira diferente que tivemos na primeira. Mesmo assim, um grande show!

      No intervalo das bandas, muita cerveja - que de forma excelente, foi vendida em fichas e não por comanda - e pasteis! Sim, a Sunset estava vendendo pastel e batatas fritas para o público. Para a festa ser perfeita, só faltou mesmo a venda de cerveja 600ml. Para grande parte do público que veio de fora para curtir o festival, isso foi uma grande decepção.

      Começando a história de grandes voltas e superação, era hora do show da Vade Retro. E aí eu já estava bem bêbado. Foi diferente, já que o vocalista e guitarrista, Geferson, tava com o joelho machucado e teve que fazer boa parte do show sentado. Mas, como de costume, a banda agitou bastante, fazendo todos baterem cabeça e curtirem muito o metal dos caras! O encerramento, com Fairies Wear Boots do Sabbath, fez todos cantarem juntos e ficarem com a expectativa para o cover da banda do Ozzy que logo viria.

Lesionado, Geferson não abandonou sua responsabilidade com o metal
      A festa teve sequência com outra banda que fez sucesso na primeira edição do Blackout. A tão esperada volta da Avalanche foi recompensada com um baita show e as primeiras rodas punk. O set list, no começo, deu ênfase ao hard rock. Porém, ao final, os tradicionais covers de Matanza agitaram o público. Wesley encaixou muito bem na banda, que - na minha opinião - foi a grande alegria da noite. Nada como ver Top Gun e Kurt de volta aos palcos!

O maquiado Top está de volta!
      Como já falei, eram muitas bandas e eu já estava bem bêbado. Vi o show da Revolta XXI, porém não tenho muita autoridade para falar. Só sei que todos estavam curtindo bastante, inclusive os integrantes da banda. Bom receber gente fora que faça shows marcantes nessa sua visita. Estamos abertos a quem quiser falar mais sobre estes shows nos comentários.











      Das quais conheço mais e acompanhei os shows, falo para encerrar. A Deep Sky, que há anos não víamos tocando por aqui, veio para promover momentos de nostalgia. Um grande show apenas com clássicas do Sabbath! No clima que vivemos, com show dos Deuses do Metal confirmado em Porto Alegre e novo CD vindo por aí, algo assim foi ideal para a noite. War Pigs fez eu já me imaginar na noite de nove de outubro em Porto Alegre curtindo Ozzy, Iommi e Geezer.

      A última banda da noite foi a Vizzer. E que grande show! Composto de clássicos do grunge e do metal, a banda de Jaeguer e Chester fechou com autoridade esse grande festival. Moshs, rodas punk, bateção de cabeça e muita qualidade. No bis, como não havia mais bandas para tocar, os caras foram longe. Até o Cláudio - dono da Sunset - pediu um som para eles.

Quatro da manhã, e a Sunset ainda a toda! Olha eu ali...
      Vários pontos bons para destacar nesse grande festival. Cerveja em fichas foi um acerto. Pastéis também. Ótima organização, com tempo certo para as bandas e sem grandes demoras. Não tivemos demora nas filas pra entrar e nenhum outro grande problema. A única coisa que sinto falta mesmo, é mais opções para beber. Cerveja 600ml e 1 litro é ideal para festas de rock. No resto, aguardo ansiosamente pelo Blackout 3!

Porco Aranha...
Agradecimento a Leíne Bertotti, pelas belas fotos, e aos organizadores Top Gun e Raul Geller.

2 comentários:

  1. Bah! ISso é legal. Ainda mais se a banda ganha um apoio, como a gasolina ou o pedágio, ou uma breja de grátis... Show as bandas merecem esse dinheirinho.

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