quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

No Covil da Devilcrusher


    Olá!

     Na última segunda-feira, tivemos a oportunidade de conversar e assistir ao ensaio da banda Devilcrusher, único representante local da edição citadina do Grito Rock. Como ainda não estamos ricos por causa do blog, usei minha câmera fotográfica para gravar o bate-papo com a banda, o qual ficou muito legal, e abordou, entre outros assuntos, a necessidade das bandas independentes, e aí me refiro às daqui da da região mesmo, de manterem uma agenda de trabalho mais profissional.

     Ter um portfólio preparado, trabalhar continuamente na composição e gravação de seu material, ser sério e coerente no gerenciamento de suas apresentações, ter um marketing bem estruturado, e claro, um repertório próprio bem estruturado, é obrigação de quem quer ser levado a sério e obter retorno com sua música.

      Além disso, a ida até o esconderijo secreto da banda rendeu boas risadas, alguns vazamentos de informação e o vídeo que compartilho com vocês, que pela minha falta de tempo, paciência, conhecimento e software para tal, vai cru mesmo, sem edições. Como ninguém contou nenhum segredo de estado, não há grandes problemas.

     Mais informações sobre a Devilcrusher você encontra em:
     http://devilcrusher.com.br/
     http://devilcrusher.tnb.art.br/





    Ilustrando os assuntos citados no vídeo, trago para vocês a imagem que citamos na conversa, que comparava o público de uma banda independente com uma banda cover:



      É uma situação que que creio eu esteja mudando por aqui, mas ainda estamos longe de ter uma cena totalmente própria, com bandas locais que reúnam público e agradem à muitos. E muito disso se deve à falta de seriedade que rege o comportamento dentro e fora do palco de muitos pretendentes à músicos. Temos poucos exemplos bons a citar nesses quesitos. E pelo que vi no facebook, o Stefan, vocal/guitarra da Devilcrusher, concorda, pelo comentário que fez sobre a figura acima:
 
     "Aqui em Santa Cruz a coisa me parece estar mudando! Mas não adianta dar uma de Falaschi e reclamar do público, se as bandas não entregam um "show" de verdade" - GILLMEISTER, Stefan - 2012.

     Concordo plenamente, e também acho que deve-se incluir aí na palavra "show", não só a ação no palco, mas todo o processo de composição, gravação, divulgação, montagem de propostas de show e o que mais circunda uma apresentação. Mas eu também não desmereço quem toca apenas covers em seu repertório, pois acho que essa fase faz parte de um ciclo natural de aprendizado dos músicos e amadurecimento da banda, porém repito, é uma FASE, e fases passam.

Fotos do último show da Devilcrusher:







Fotos da entrevista:
Covil da Devilcrusher

:)

Pablo, Daniel, Mateus e Stefan
   

     Como foi dito acima, e no vídeo, a banda toca nesta sexta na edição local do Grito Rock '12, um festival que prima pelas bandas independentes que se enquadram em tudo que foi citado aqui, e sintam-se todos convidados pela Devilcrusher para assistir e apoiar a única banda local da noite.


5 comentários:

  1. Parabéns pela matéria Marcio.

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  2. Muito legal a matéria e a entrevista. Parabéns!

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  3. Obrigado Johannes e Igo.

    Acho que só pra complementar o que eu disse ali, queria deixar claro que eu classifico, e escrevi pensando assim, como "banda independente", aqueles que compõe seu material próprio e tem pretensões de ter retorno financeiro com sua música.

    Existem também aquelas bandas de garagem, que existem pela diversão dos seus integrantes e tocar por aí de vez em quando. E volto a afirmar, não desmereço isso, de forma alguma, pois seria até hipócrita da minha parte que já fiz parte e concerteza ainda farei parte de alguma coisa deste tipo.

    O que eu acho que é que existe uma linha, que separa a brincadeira do profissionalismo, e não há como manter um pé de cada lado dessa linha, e ainda querer se classificar de banda independente/profissional.

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  4. Aee marcio..ficou tri massa!..podiamos fazer isso com mais bandas daqui que também são voltadas pro som próprio.

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