domingo, 12 de fevereiro de 2012

I Love Hard Rock



      A sexta-feira do dia 03/02 na Sunset Pub foi dedicada à um dos estilos que mais marcou o público em sua época, deixando uma legião de fãs e apreciadores até hoje. O Hard Rock ainda é um estilo forte, sonoramente e comercialmente, talvez não no Brasil, mas na Europa ainda é um dos preferidos, perdendo apenas para o metal  do Metallica e semelhantes, e no mesmo patamar de genêros mais modernos.




       Por este e outros motivos, foi noite de casa cheia. A primeira banda da noite foi a venacio-airense Dona Godiva, que tocando clássicos do estilo levantou o público e mostrou competência, com destaque os belos timbres do vocal e backing vocal. Me atenho à muitos detalhes, já que gravamos (tentamos na verdade, hehe) uma entrevista com os caras, que coloco aqui abaixo, que ficou com a imagem mais escura que esperávamos, mas a conversa está audível, e pela mão que a banda fez em participar, vai assim mesmo.




   
       A segunda banda da noite foi com os calejados da estrada da Avalanche, que fazia o seu segundo show da noite, pois haviam tocado na festa da Elitte Best Night's e até por isso não fez um show longo como fazem em outras ocasiões. Compreensível, pois dois shows na sequência cansam bastante, principalmente quem segura as baquetas. Nos 50 minutos que estiveram no palco tocaram seu repertório de clássicos dos anos 80 (Poison, Kiss, Motley, etc...), com o acréscimo de Matanza aqui e ali, o que nunca faz mal pra ninguém (na minha humilde opinião).











      








   

      A banda Cinzeiro e Vinho Tinto deu continuidade a noite com seu som próprio e alguns covers adaptados ao estilo deles. Eu gostei muito das músicas autorais dos caras, que são difíceis de encaixar em algum estilo próprio, é uma mistura de blues, hard rock e metal. Destaque pras letras, que são muito boas, e principalmente pra empolgação da banda ao tocar elas. Uma em espécial eu achei demais! Infelizmente não lembro o nome, mas era uma mistura dos estilos já citados anteriormente com funk (não o carioca, claro) e jazz. Nos covers mandaram muito bem com AC/DC - Givin The Dog A Bone - e Velvet Revolver.


      Ps: não sei quem é o sósia de quem, mas o vocal da Cinzeiro e Vinho tinto é a cara do Diego, que era vocalista da Jeremy.














      Encerrando a grande noite, a banda Joker Dogs, também de Venâncio Aires, subiu ao palco cheia de novidades, pelo menos para o pessoal de Santa Cruz do Sul, que havia assistido a banda em outubro/novembro pela última vez. Com a saída de alguns integrantes, a banda ainda segue em frente, agora com a liderança do Samuel Bertram, que assumiu os vocais e a guitarra base, e contou com a participação especial do Jonatas, guita da Dona Godiva. Isso mostra confiança e determinação na proposta da banda, e merece respeito, torcemos para que o Samuel e seus colegas encontrem as peças que buscam pra banda.

      
      A banda tocou seus sons próprios, os quais pretende começar a gravar em breve, que eu particularmente acho bem legais. Não são um hard rock clássico, tem muito da levada anos 70 da banda, e tem uma dança esquisita (macarena + ai se eu te pego) lá no meio que gera controvérsias     (brincadeira, : ) ). Também tocaram alguns cover, como Satisfaction, Behind Blue Eyes, Smoke On The Water e Knock'n On Heavens Door, que se encaixaram bem na voz e na pegada da banda. Tocar Skid Row, nos mesmos arranjos básicos originais, é algo muito, muito complicado, e até por isso, não ficou  bem, e acredito que foram tocados em vista do tema da festa, ao contrário de Behind Blue Eyes que ficou muito legal na voz do Samuel, e agradou mesmo não tendo muito a ver com o hard rock.


     Em resumo, foi uma festa bem pensada, e mesmo com a Cinzeiro e Vinho Tinto destoando das outras bandas quanto ao estilo, fez um bom show e agradou os presentes (e a mim quando tocaram Slither). Bom público, que acredito que possibilita a realização de eventos similares com outros estilos.




Colaboração do Igo Kampf.

4 comentários:

  1. "principalmente quem segura as baquetas."
    Po principalmente o vocal que precisa fazer mágica!

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  2. cinzeiro e vinho tinto primeira vez que vi e quase caguei nas calças, foda bagarai

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  3. Ah, e ótimo destaque pro vocal da banda, que realmente lembrava muito o Diego da Jeremy. Deu uma saudade dos shows bêbados e divertidos deles...

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  4. principalmente o baixista que não tem nem tempo de tomar uma cerveja tranquilo

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