Sexta-feira 13 foi de sorte pra quem
esteve na Legend, pois puderam ver um incrível show de uma das mais
antigas e clássicas bandas da cidade, a Cosmic Door, com direito a
várias participações especiais. Mas, também teve o azar. O azar
dessa ter sido a despedida da banda, pelo menos por um tempo. É
realmente uma pena, mas eles conseguiram deixar uma última impressão
muito boa para todos os presentes no bar!
Eu já vi muitos shows da Cosmic, e
esse foi um do melhores sem dúvida alguma. Com um bom público na
Legend (mesmo com a informação de que a banda Superfusa de
sobradinho, que dividiria a noite com os santacruzenses, não pode
vir) o show começou da maneira mais clássica possível: Break on
Through, dos Doors. E, os tradicionais covers da banda de Jim
Morrison só foram interrompidos por Green River do Creedence, pois o
set list seguiu com Love Me Two Times, Alabama Song e Back Door Man.
Todas executadas com a perfeição já conhecida de Poletto, Alison,
Gabão, Jun e Beto. O vocal característico e a improvisação nos
solos de guitarra e teclado, com a ótima base do baixo e da bateria
são realmente os destaques da Cosmic, coisas que raramente se vê
por ai e vão fazer bastante falta.
Um excelente cover de All Right Now,
do Free, deu continuidade ao show. E a primeira parte foi encerrada
com Revolution, dos Beatles, e Time, do Floyd, fazendo todos viajarem
muito. Assim foi dado um longo intervalo pra quase todos da banda,
ficando no palco só Alison (guitarra) e Beto (bateria). As
participações especiais começaram com Pablo, baixista da Blues
Drivers, que fez uma bela apresentação. Tocaram 3 ótimas músicas
do John Mayer, na última já com a volta do Jun para os teclados.
Seguindo assim, fizeram dois covers do Pink Floyd que me deixaram
bastante surpreso. Atronomy Domine, primeira música do primeiro
disco da fase Syb Barret, e Fat Old Sun, que tem um dos solos mais
bonitos que já ouvi!
Mais uma vez mudou a banda, foram
chamados ao palco o Pedrinho pra tocar baixo e o Rafael Pierozan para
guitarra. Trocando um pouco do estilo que estava sendo mantido até
agora, fizeram cover de Neil Young e duas do AC/DC, agitando bastante
o público. No final da última música, a correia do baixo caiu, mas
não foi motivo para parar! Seguiu tocando segurando o baixo no braço
mesmo até fim!
Foram muito boas as participações
especiais, mas era hora de voltar a Cosmic Door. E, para garantir que
o estilo da banda havia voltado, fizeram todo mundo viajar ao som de
Riders on the Storm. I Me Mine trouxe os Beatles de volta ao set
list, seguindo com a ótima I've Got a Feeling, na qual os dois
vocais são muito bem feitos por Poleto e Alison. Bem, dai pro final,
só The Doors, e com muito improviso! Love Her Madly, a indispensável
L.A Womam, a bela Love Street e o épico final com Light My Fire, com
mais de 10 minutos, fecharam essa grande noite.
Foi uma ótima festa, com um show
inesquecível da Cosmic Door, que sem dúvidas é uma das melhores
bandas que essa cidade já teve. A sexta-feira 13 foi mesmo de muita
sorte para quem esteve na Legend, pois pode beber, dançar, cantar,
viajar e ver uma grande banda em ação, mas também foi de azar por
termos que ficar agora algum tempo sem ver a Cosmic nos palcos de
Santa Cruz.
(Usei fotos antigas da banda por, até o momento, não ter nenhuma do show de sexta. Caso alguém tenha ou eu ache, atualizo o post.)
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