segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Despedida da Cosmic Door, 13/01, na Legend


      Sexta-feira 13 foi de sorte pra quem esteve na Legend, pois puderam ver um incrível show de uma das mais antigas e clássicas bandas da cidade, a Cosmic Door, com direito a várias participações especiais. Mas, também teve o azar. O azar dessa ter sido a despedida da banda, pelo menos por um tempo. É realmente uma pena, mas eles conseguiram deixar uma última impressão muito boa para todos os presentes no bar!

      Eu já vi muitos shows da Cosmic, e esse foi um do melhores sem dúvida alguma. Com um bom público na Legend (mesmo com a informação de que a banda Superfusa de sobradinho, que dividiria a noite com os santacruzenses, não pode vir) o show começou da maneira mais clássica possível: Break on Through, dos Doors. E, os tradicionais covers da banda de Jim Morrison só foram interrompidos por Green River do Creedence, pois o set list seguiu com Love Me Two Times, Alabama Song e Back Door Man. Todas executadas com a perfeição já conhecida de Poletto, Alison, Gabão, Jun e Beto. O vocal característico e a improvisação nos solos de guitarra e teclado, com a ótima base do baixo e da bateria são realmente os destaques da Cosmic, coisas que raramente se vê por ai e vão fazer bastante falta.

      Um excelente cover de All Right Now, do Free, deu continuidade ao show. E a primeira parte foi encerrada com Revolution, dos Beatles, e Time, do Floyd, fazendo todos viajarem muito. Assim foi dado um longo intervalo pra quase todos da banda, ficando no palco só Alison (guitarra) e Beto (bateria). As participações especiais começaram com Pablo, baixista da Blues Drivers, que fez uma bela apresentação. Tocaram 3 ótimas músicas do John Mayer, na última já com a volta do Jun para os teclados. Seguindo assim, fizeram dois covers do Pink Floyd que me deixaram bastante surpreso. Atronomy Domine, primeira música do primeiro disco da fase Syb Barret, e Fat Old Sun, que tem um dos solos mais bonitos que já ouvi!
      Mais uma vez mudou a banda, foram chamados ao palco o Pedrinho pra tocar baixo e o Rafael Pierozan para guitarra. Trocando um pouco do estilo que estava sendo mantido até agora, fizeram cover de Neil Young e duas do AC/DC, agitando bastante o público. No final da última música, a correia do baixo caiu, mas não foi motivo para parar! Seguiu tocando segurando o baixo no braço mesmo até fim!

      Foram muito boas as participações especiais, mas era hora de voltar a Cosmic Door. E, para garantir que o estilo da banda havia voltado, fizeram todo mundo viajar ao som de Riders on the Storm. I Me Mine trouxe os Beatles de volta ao set list, seguindo com a ótima I've Got a Feeling, na qual os dois vocais são muito bem feitos por Poleto e Alison. Bem, dai pro final, só The Doors, e com muito improviso! Love Her Madly, a indispensável L.A Womam, a bela Love Street e o épico final com Light My Fire, com mais de 10 minutos, fecharam essa grande noite.

      Foi uma ótima festa, com um show inesquecível da Cosmic Door, que sem dúvidas é uma das melhores bandas que essa cidade já teve. A sexta-feira 13 foi mesmo de muita sorte para quem esteve na Legend, pois pode beber, dançar, cantar, viajar e ver uma grande banda em ação, mas também foi de azar por termos que ficar agora algum tempo sem ver a Cosmic nos palcos de Santa Cruz.


(Usei fotos antigas da banda por, até o momento, não ter nenhuma do show de sexta. Caso alguém tenha ou eu ache, atualizo o post.)

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