Nome: Marco Antonio de Oliveira, vulgo DRU
Quais bandas fez parte:
SNOWBLIND (1996-2001): Só rockão antigo (Led, Purple,
Hendrix, Sabbath, etc). Essa foi a primeira, power trio furioso (parafraseando o
grande Mauro Ullrich), compramos os instrumentos e começamos a estudar música
juntos, ensaiávamos 3 dias por semana, ganhamos alguns circuitos de bandas
locais, ainda muito jovens. Eramos bem respeitados na cena local.
ONE WAY(1999-2000): Pop rock bem comercial (TNT, Capital,
etc), era uma banda que “tinha onde tocar”, tinha gente pra correr atrás, chegamos
a tocar em lugares badalados do estado, gravamos alguma coisa, mais
infelizmente não vingou.
JACK FLASH (2001):
Rock alternativo com vocal feminino (Alanis, Concrete Blonde, etc), durou pouco
tempo, fez meia dúzia de apresentações mas foi interessante.
SÍNDROME:
(2002-2003): Pop mais “pesadinho” (Creed, Nickelback,etc). Eu via muito futuro
nessa banda, já começou grande, com produtor, etc, Mas com o tempo vimos que a
coisa não era bem assim.
Por qual motivo abandonou:
Para “ganhar a vida” na música em bandas de baile e aulas. Me mudei de cidade também na época, o que inviabilizou ainda mais tocar com a
galera, mesmo que “sem compromisso”.
Pensa em voltar algum dia:
Só se for uma reunião casual e em prol de ajudar alguém que
precise muito, seja de dinheiro ou simplesmente do apoio dos amigos com alguma
dificuldade na vida. Digo isso, porque o contexto de vida que vivo hoje é muito
diferente e não me sinto mais a vontade em lugares que antigamente eu “amava”
estar, não tem nada a ver com “ser proibido” como muitos pensam, e muito menos
“preconceito”, é uma escolha pessoal.
No que esta se dedicando:
Dou aulas de música, trabalho numa loja de instrumentos,
produzo alguns arranjos, tenho uma banda de rock gospel com amigos da minha
igreja, na qual desenvolvemos basicamente trabalhos autorais (banda VIDE – ex
Plenitude). Desenvolvo um trabalho musical como líder de louvor da Convenção
Batista Pioneira do Brasil, isso em várias cidades diferentes, também toco aos domingos nos cultos da igreja.
Ainda, sou marido e pai de dois filhos e
isso exige muuuita dedicação.
Sente saudades:
Das pessoas, sem dúvida. E muita saudade mesmo.
O que mudou na cena:
Confesso que estou meio por fora do que está acontecendo,
mas pelo que vejo hoje as bandas, mesmo tocando um som “não comercial”, têm
lugares para tocar que não sejam concurso de banda (Legend, Sunset,etc). Acho
isso positivo, porque incentiva a cena roqueira, e tiro meu chapéu aos
proprietários desses estabelecimentos.
Que ano começou a tocar:
Em 1996, junto com meu primo Herom (batera) e o vizinho dele, Chico (baixo e vocal).
Qual a maior roubada que se meteu:
Honestamente... foram tantas que nem consigo citar aqui, mas
as piores sempre foram as que eu bebia demais e acabava me ralando e ralando
outras pessoas também, dessas eu realmente me arrependo. Mas situações
engraçadas tiveram muitas, como um lambari recém pescado dentro de um copo de
cachaça, viajar numa Kombi furgão sentado em cadeiras de praia, eu conversando
com um motor de um carro, etc.