quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Rockeira dos vales - Amanda Risso

Nome: Amanda Risso                                
Idade: 18 anos
Status de relacionamento: solteira
Cidade: Nasci no Paraná, mas atualmente moro em Santa Cruz do Sul.

Banda da região: Não vou citar uma só. Mas curto muito as bandas daqui, desde que vim morar pra cá vi que a região tá cheia de bandas boas e conheci muita banda e muita gente massa através delas.

Banda que não esta mais na ativa mas que gostaria de ver novamente: Pink Floyd.

Banda preferida: curto muito AC/DC, acho que eles têm tudo que eu considero bom em uma banda.

Melhor pub, casa de show: Curtia muito as festinhas no Strike. No inverno é massa lá.

Algo que foi marcante na sua vida rockeira: Onde tudo começou, desde que nasci morei com toda minha família e minha tia ouve muito rock, ela curtia mais rock nacional e ganhei dela o meu primeiro CD, que foi do Legião.

Show que gostaria de assistir: Slipknot, mesmo muita gente não curtindo, eu comecei a curtir a banda há algum tempo e acho que eles levantam muito a galera.

O que esta faltando na cena rock da região: Apoio, tanto do público como das casas. Hoje que estou mais por dentro disso de organização e pelo que meus amigos me falam, eu vejo como é difícil e como faz falta esse apoio. Pô, tem uma galera que curte rock, vamos apoiar mais e aos estabelecimentos, favor DIMINUIR o preço da ceva, é muito caro e eu acho que isso é uma das coisas que faz a galera não curtir e comparecer tanto.

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Por Onde Anda - Leonardo Schwengber


Nome: Leonardo Schwengber

Quais bandas fez parte: No Fear e Moondog (a ultima em 2006)

Por Qual motivo abandonou: As bandas acabavam por que alguém saía. Com o tempo cansei um pouco de começar do zero toda a vez. Comecei a me dedicar a outras coisas e ouvir outras coisas também.

Pensa em voltar algum dia: Nunca diga nunca. Quem sabe um dia! Agora acho que não, no máximo participações. É que gosto de muita coisa pra me prender em algo muito estiloso no momento.

No que esta se dedicando: Na música, faço coisas pra mim mesmo que as vezes divulgo. Estou em um projeto social ensinando percussão nos finais de semana. Estou fazendo a direção musical de um curta sobre os 90 anos da Sociedade Cultural e Beneficente União (ligada ao carnaval).

Sente saudades: De cantar em festas e festivais do rock.

O que mudou na cena: To meio por fora sobre as bandas da cidade. Mas lembro de gostar de ver as bandas que tocavam metal melódico e power metal, acho que a maioria não existe mais e acho que as pessoas perderam um pouco o interesse por esse som. Posso estar falando bobagem. Quando eu frequentava as festas de rock também existiam mais festivais na cidade, que aconteciam nos mais variados lugares. As vezes rolava algo de porte maior também.

Que ano começou a tocar: Guitarra, aos 11 anos

Qual a maior roubada que se meteu: Tocar em uma festa com a Stalley no Strike de improviso. O vocalista teve algum problema, eu estava na festa e me chamaram! Mas nem foi roubada, foi legal. O único problema foi que inventei a letra de algumas músicas e riram de mim depois por causa disso depois.

sábado, 19 de outubro de 2013

Rockeira dos vales - Aline Añaña Schevczuk

Nome: Aline Añaña Schevczuk            
Idade: 24 anos
Status de relacionamento: Solteira
Cidade: Encruzilhada do sul

Banda da região: Os Instantâneos (Butiá)

Banda que não esta mais na ativa mas que gostaria de ver novamente: Rebordoza (Encruzilhada)

Banda preferida: Metallica

Melhor pub, casa de show: Ando por fora desse assunto... não tenho uma preferência. Acho que se a companhia for boa, não tem como a festa não dar certo.

Algo que foi marcante na sua vida rockeira: O show do Metallica em 2010 foi certamente uma das coisas mais emocionantes que já vivi. Mas as noites viradas dormindo em praças após os festivais das cidades vizinhas (esperando o ônibus pra voltar pra casa) ou, a sensação de reencontrar os amigos pra curtir um som e pular até perder as forças ou, de chegar num festival sem conhecer ninguém e não ir embora sem antes conversar com pelo menos metade da festa, são emoções que tem o seu valor!!

Show que gostaria de assistir: Eddie Vedder 

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Banda 2 Galo


O que acontece quando se juntam dois galos?

      Rinha seria a resposta mais óbvia! Mas nesse caso o que acontece quando os “galos” Tobias Monteiro e Kako Rachewsky se juntam pelas ruas do centro de Porto Alegre, é música.


      O trabalho começou a se criar em 2009, quando depois de quase vinte anos, a parceria entre os músicos tomou forma de amizade.

      A aura dos bares e becos das ruas do centro de Porto Alegre e todo seu cenário underground foram a grande inspiração para que um projeto ousado e sofisticado ganhasse vida.

      Desses encontros pela noite porto-alegrense surge a proposta do projeto 2 Galo, e para entender a essência que traduz o trabalho dos dois, é preciso fazer uso de suas próprias palavras:

      Em uma noite voltamos para o apartamento na Riachuelo, e ele (o Tobias) começou a me mostrar algumas canções, mas em especial, ele tocou uma balada, delicada, sofisticada, bem de inverno... Bah! pedi que ele tocasse de novo, peguei minha guitarra e toquei junto, e aí fodeu, achei que ela ficou desaforada, sem perder a delicadeza, e pensei, é isso... Letras delicadas, tocadas por dois trastes, minha guitarra pode soar como se eu tivesse matado meus filhos, mas eu não tenho filhos e cada vez que tocamos eu fico uns 3 dias de cama, e hoje o Tobias é talvez umas das pessoas mais importantes que eu tenho na minha vida, genial, exigente e chato. (Kako)

      É desta forma que se traduz o estilo que norteia o trabalho da 2 Galo, o resultado deste contraste entre as letras sublimes e o metal das guitarras cria uma identidade inconfundível, onde Kako Rachewsky e Tobias Monteiro apresentam um material único, atemporal. A prova deste trabalho está no single de lançamento, Eu e Você, com letra de Tobias Monteiro, gravado no Dia Mundial do Rock, nos estúdios da Acit em Caxias do Sul.

FIXA TÉCNICA:

Músicos Integrantes:
Kako Rachewsky - guitarras e baixo
Tobias Monteiro: Vocais

Músicos convidados:
Marlon Castilhos: Bateria
Diego Zapata: Hammond

Gravado no dia mundial do rock, no Estúdio Acit - Caxias do Sul – RS

Contatos:

(texto da produção da banda editado por Top Gun do Vales Independentes)

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Rockeira dos vales - Jéssica Spalding


Nome: Jéssica Spalding


Idade: 20

Status de relacionamento: Namorando

Cidade: Sobradinho-RS

Banda da região: Christine (Sobradinho)

Banda que não esta mais na ativa mas que gostaria de ver novamente: Nirvana

Banda preferida: Guns n’ Roses

Melhor pub, casa de show:   Não costumo frequentar muito as casas da região, mas acredito que a Icon em Santa Cruz do Sul é Rock n Roll!

Algo que foi marcante na sua vida rockeira: Certamente foi ter participado de muitos festivais (principalmente aqui na minha cidade), sempre apoiando as bandas que se propõe a fazer musicas autorais. Mas acredito que muitas coisas marcantes ainda estão por vir!

Show que gostaria de assistir: Embora sejam estilos diferentes, gostaria de assistir os shows de AC/DC e Bon Jovi

Sabbath marca pelo peso e por loucura de Ozzy

Review do show do Black Sabbath em Porto Alegre, no dia 09/10

      De Santa Cruz saíram dois ônibus lotados e mais um micro. Num total de aproximadamente 125 pessoas. Sei de outras excursões que partiram de Venâncio e de Cachoeira. Muita gente da região curtindo esse momento histórico em Porto Alegre. Na sequência, segue meu review, publicado no jornal Gazeta do Sul da última sexta-feira.

Black Sabbath Porto Alegre (Foto: Bruno Alencastro/Agência RBS)

      Aos 64 anos, o vocalista do Black Sabbath, Ozzy Osbourne, compartilhou um pouco de sua loucura com uma legião de fãs que foram o assistir, acompanhado de seus companheiros de banda, em Porto Alegre. No show realizado na última quarta-feira, o frontman, vestido e maquiado de preto, empolgou o público, correu, pulou e brincou. A alegria de Ozzy, foi a certeza de diversão das mais de 30 mil pessoas que compareceram ao Estacionamento da Fiergs para a noite que ficará na história de cada um desses rockeiros.

      Meia hora antes do combinado, as luzes se apagaram e a voz marcante de Osbourne ecoou pela primeira vez no enorme estacionamento onde o show foi realizado. O público, já aquecido com a grande abertura proporcionada pelo Megadeth, respondeu ao vocalista que logo começou a brincar. Imitando um cuco, Ozzy proporcionou risadas dos ansiosos rockeiros. A brincadeira se repetiu durante o show, o obrigando a rir e comentar: “I'm fucking crazy”.

      Por volta das 21h40 (o show estava previsto para as 22 horas), uma conhecida sirene fez as 30 mil pessoas gritarem. O início do show com a clássica War Pigs fez os rockeiros pularem e cantarem com todas as forças. Ao longo do show, com duas horas de duração, as músicas que se destacaram foram as dos dois primeiros álbuns da Sabbath, lançado há mais de 40 anos, em 1970. Do disco homônimo veio N.I.B., com fantástico solo do baixista Geezer Butler. Já o álbum Paranoid foi aquele que mais teve músicas no show. Destaque para a clássica Iron Man, que fez o público cantar cada riff de guitarra, e Fairies Wear Boots, provando que a voz de Ozzy ainda está ótima forma.

      Do disco novo, três músicas. Age of Reason foi a primeira a aparecer. Mesmo com todo o peso e ótimos solos de Tony Iommi, a novidade não empolgou. Já End of the Beginning, que abre o álbum, levantou mais o público, e o single, God Is Dead, foi cantando como se fosse uma das clássicas do grupo. O encerramento do show veio com Dirty Women e com a proposta do Ozzy: “Vamos tocar mais uma. Se vocês forem muito loucos, talvez duas”. E, com Children of the Grave, o pedido foi atendido. O público pulou e foi a loucura com toda a empolgação dessa clássica de peso do Sabbath.

      A mais uma prometida pelo vocalista foi Paranoid. Com a introdução de Sabbath Bloody Sabbath, o maior clássico do grupo proporcionou uma agitação de banda e público surpreendentes para o final do show. Sem muitos recursos visuais, o Black Sabbath proporcionou a noite histórica aguardada pelos rockeiros gaúchos. Ozzy, Iommi e Geezer provaram mais uma vez que o título de Pais do Metal é justo. Por duas horas de show, levaram um público — em sua maioria, de jovens —  ao delírio. A expectativa é que eles possam continuar por muito tempo fazendo o que sabem de melhor: este rock sombrio e pesado, que por quatro décadas move milhões de fãs por todo o mundo.

Fotos público show do Black Sabath Porto Alegre (Foto: Daniel Bittencourt/G1)

Minha opinião sobre o show, além do review:

      Algo que não citei no texto publicado no jornal que acho importante, é a falta do baterista original Bill Ward. Por mais que os comentários leigos em minha volta elogiassem muito Tommy Clufetos, eu senti muita falta do sombrio e preciso Bill. As batidas rápidas e fortes do substituto não combinavam com o momento da banda. O show pedia algo mais cadenciado e Clufetos pegou com força. Seu solo, apesar de apresentar bastante qualidade, não me agradou. Se for destacar o principal ponto fraco do show, foi sim o baterista.

      Além disso, o local decepciona pela falta de opção para pessoas com menos de 1,70 de altura. Por não ter arquibancadas e locais com mais elevação, apenas os altos conseguiram assistir o show. No mais, apenas elogios e uma imensa felicidade para o resto da vida por ter visto estes deuses do rock.

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Por onde anda - Marco Antonio"DRU" de Oliveira

Nome: Marco Antonio de Oliveira, vulgo DRU

Quais bandas fez parte:
SNOWBLIND (1996-2001): Só rockão antigo (Led, Purple, Hendrix, Sabbath, etc). Essa foi a primeira, power trio furioso (parafraseando o grande Mauro Ullrich), compramos os instrumentos e começamos a estudar música juntos, ensaiávamos 3 dias por semana, ganhamos alguns circuitos de bandas locais, ainda muito jovens. Eramos bem respeitados na cena local.

ONE WAY(1999-2000): Pop rock bem comercial (TNT, Capital, etc), era uma banda que “tinha onde tocar”, tinha gente pra correr atrás, chegamos a tocar em lugares badalados do estado, gravamos alguma coisa, mais infelizmente não vingou.

JACK FLASH (2001): Rock alternativo com vocal feminino (Alanis, Concrete Blonde, etc), durou pouco tempo, fez meia dúzia de apresentações mas foi interessante.

SÍNDROME: (2002-2003): Pop mais “pesadinho” (Creed, Nickelback,etc). Eu via muito futuro nessa banda, já começou grande, com produtor, etc, Mas com o tempo vimos que a coisa não era bem assim.

Por qual motivo abandonou:
Para “ganhar a vida” na música em bandas de baile e aulas. Me mudei de cidade também na época, o que inviabilizou ainda mais tocar com a galera, mesmo que “sem compromisso”.

Pensa em voltar algum dia:
Só se for uma reunião casual e em prol de ajudar alguém que precise muito, seja de dinheiro ou simplesmente do apoio dos amigos com alguma dificuldade na vida. Digo isso, porque o contexto de vida que vivo hoje é muito diferente e não me sinto mais a vontade em lugares que antigamente eu “amava” estar, não tem nada a ver com “ser proibido” como muitos pensam, e muito menos “preconceito”, é uma escolha pessoal.

No que esta se dedicando:
Dou aulas de música, trabalho numa loja de instrumentos, produzo alguns arranjos, tenho uma banda de rock gospel com amigos da minha igreja, na qual desenvolvemos basicamente trabalhos autorais (banda VIDE – ex Plenitude). Desenvolvo um trabalho musical como líder de louvor da Convenção Batista Pioneira do Brasil, isso em várias cidades diferentes,  também toco aos domingos nos cultos da igreja. Ainda, sou marido e pai de dois filhos e isso exige muuuita dedicação.

Sente saudades:
Das pessoas, sem dúvida. E muita saudade mesmo.

O que mudou na cena:
Confesso que estou meio por fora do que está acontecendo, mas pelo que vejo hoje as bandas, mesmo tocando um som “não comercial”, têm lugares para tocar que não sejam concurso de banda (Legend, Sunset,etc). Acho isso positivo, porque incentiva a cena roqueira, e tiro meu chapéu aos proprietários desses estabelecimentos.

Que ano começou a tocar:
Em 1996, junto com meu primo Herom (batera) e o vizinho dele, Chico (baixo e vocal).

Qual a maior roubada que se meteu:
Honestamente... foram tantas que nem consigo citar aqui, mas as piores sempre foram as que eu bebia demais e acabava me ralando e ralando outras pessoas também, dessas eu realmente me arrependo. Mas situações engraçadas tiveram muitas, como um lambari recém pescado dentro de um copo de cachaça, viajar numa Kombi furgão sentado em cadeiras de praia, eu conversando com um motor de um carro, etc.